quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um pitaco nos anúncios imobiliários

Olá, pessoas!

A especulação imobiliária é um assunto bastante intrigante e pode também gerar muitas interpretações na forma como isso é comunicado aos futuros clientes.
Afinal, quantos e quantos anúncios recebemos falando de sustentabilidade e desenvolvimento?
Será que isto condiz com a realidade na entrega das chaves?
Pensando nisso, teci algumas linhas sobre o assunto para conhecer a sua opinião.
Vamos lá...
Falando nisso: você já 'mediu' quantos metros de área verde tem no seu condomínio?
Este número é condizente com o material de propaganda que te entregaram no semáforo?

O que os anúncios imobiliários não mostram:
"Venha para uma reserva de 20 mil metros quadrados de mata virgem".
O comprador só não percebe que, ao chegar no imóvel pronto, este número parece não existir. 
O motivo é óbvio:
Vende-se a natureza nos folders mas entrega-se concreto armado com salão gourmet, spa, academias e afins.
O comprador não percebe que, para se construir casas, a área verde é subtraída em prol da construção e assim, gradativamente, o passivo ambiental das construtoras aumenta, mas elas tem como resolver isso com respaldo dos órgãos ambientais: pegam espécies nativas de determinada região e plantam em locais aonde tais espécies não reconhecem como habitat.
É assim que se cresce sem desenvolvimento. Este, fica restrito apenas às propagandas ecologicamente corretas.
Mas, há uma certa coerência em tudo isso, principalmente por parte dos grandes empreendimentos: quem se preocupa em ficar numa mata virgem com todos os equipamentos de um condomínio?
Percebeu como funciona o sistema?
Falar de ecologia e sustentabilidade é fácil.
Agir para que a ecologia e a sustentabilidade seja possível é outra coisa.


É isso.

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