Olá, pessoas!
Empresas contratam a todo
instante.
Os índices do governo, apesar de
passíveis de contestação, estão aí para estampar manchetes.
Mas, a pergunta que fica é: as
empresas sabem contratar?
Qualquer pessoa que pesquise o
mercado de trabalho de maneira razoável percebe que a resposta é negativa.
O mundo atual exige urgência,
resultado e não privilegia de maneira alguma a subjetividade.
Só que não.
Em termos de processo seletivo,
as empresas são lentas, improdutivas e nada têm de objetividade. Até as
atribuições de funções confundem o candidato, que é induzido a uma vaga que,
muitas vezes, nada tem a ver com a sua expertise.
E na seleção?
Horas são gastas nesta fase,
incluindo análise de currículo, preenchimento de formulários, testes
psicotécnicos, aferição de conhecimento específico e, por fim, a entrevista feita por pessoas que se mostram
surpresas ante uma resposta objetiva por parte do candidato quando este se
recusa à vaga que, enganosamente, julgou ser a ideal.
Tudo isso em nome de uma falsa
aplicação de psicologia social que visa extrair do candidato uma verdade que o
recrutador supõe que ele tenha escondido. E assim, perguntas subliminares vão
sendo discorridas no melhor estilo ‘pegadinha de televisão francesa’, que, ao final, nada revelarão às partes envolvidas.
Simplificar o processo seletivo,
tornando-o objetivo, é o caminho para se conseguir, de fato, funcionários (ops! Colaboradores, né?) satisfeitos e empresas produtivas.
É isso.