terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ronaldo na medida certa da especulação do povo

Olá, pessoas!

Há algum tempo a Rede Globo, através do Fantástico, exibiu uma reportagem em vários capítulos com aquele que é considerado o maior goleador de todas as Copas e que por esse feito, desbancou até os mais variados ícones de tempos modernos e remotos.
O tema da reportagem era um desafio: fazer Ronaldo Fenômeno perder alguns quilinhos que tanto o atormentam e à crítica esportiva. Por essa atitude, especula-se que tenha engordado a sua já polpuda conta bancária com módicos 6 milhões de reais.
Tal especulação aguçou a criatividade de seus detratores. Os mais comuns, sugeriam à Vênus Platinada encaminhar a quantia ao “Criança Esperança”, pois, pagar 6 milhões ao Fenômeno era um tremendo desperdício. Além do mais, por que pedir dinheiro para causas consideradas nobres – como o Criança Esperança – e investir dinheiro em causas fúteis, como incentivar um jogador a emagrecer?
O objetivo deste artigo não é realçar as qualidades futebolísticas, envolvimento com campanhas publicitárias milionárias ou causas humanitárias, mas sim, mostrar que qualquer pessoa que esteja em evidência vira alvo fácil da opinião pública, quase sempre disposta a detratar alguém.
Aqui, fica a pergunta: Quem nunca foi criticado por usar ou ostentar algo considerado supérfluo para os demais? Quem nunca ouviu que 'deveria gastar o dinheiro em outra coisa'? Como diria Renato Russo, 'todos tem suas próprias razões'; e estas razões são as mais variadas e incompreensíveis aos olhos de quem não esteja vivendo a mesma situação – seja de repúdio ou consternação.
A história de Ronaldo tem a ver com a busca do novo, do empreendedorismo e, acima de tudo, da capacidade de conseguir explorar todas as nuances e possibilidades de sua carreira. E, diga-se de passagem, isto não é tarefa fácil. Não é raro vermos na crônica esportiva casos e relatos de jogadores que terminam a carreira e não tem mais com o que se manter, ficando à mercê de favores de amigos ou vivendo da caridade da tão 'gentil' opinião pública, que se refestela em papos de futebol e conversas regadas a cerveja e petiscos em rodas de botequim.
Para colocarmos mais um pouco de lenha na fogueira, façamos mais uma reflexão: Quantas pessoas que estão se dizendo preocupadas com esta questão, fazem parte de algum programa que visa acolher crianças desamparadas e reintegrá-las às suas famílias de origem? Será que estas pessoas tão preocupadas com o futuro das criancinhas de programas sociais gostaria de praticar adoção a médio ou longo prazo?
Ronaldo não vive só de mídia.
Em breve, vai lançar sua biografia, com edição limitada, acabamento artesanal e preço em torno de 6 mil reais.
Como se percebe, é um trabalho destinado a poucos, afinal, a história do Fenômeno todo mundo já sabe.
Ou acha que sabe.
É isso.
Uma das imagens disseminadas pela web

sábado, 12 de janeiro de 2013

Esqueceram do Mestre de Cerimônias


Olá, pessoa!

É muito comum num evento, seja ele social ou corporativo, o organizador ter de se lembrar de todos os detalhes, ou de quase todos.
Para que um evento tenha realmente sucesso é necessário não só ser aparentemente bonito. É preciso que ele consiga ser inesquecível.
Pelo menos é isso que a maior parte das agências que trabalham no segmento prometem no seu mote publicitário.
Mas a realidade é bem outra. Falta o item indispensável para que um evento possa realmente transmitir a mensagem proposta quando ele foi pensado.
E é aí que mora a maior lacuna: como falar a linguagem do organizador ou contratante, se não há ninguém que a diga?
Panfletos? Banners? E-mails? Redes sociais? Cochichar a proposta ao pé do ouvido de cada convidado?
Pensa-se em tudo ou em quase.
Se num evento social, tal como formatura, baile de debutantes ou casamento, são necessários local, decoração, quantidade de convidados, cronograma, som, iluminação, num evento corporativo, acrescenta-se o grau de exigência dos convidados representantes dos respectivos setores.
Toda realização e planejamento de um evento demanda um investimento financeiro em todas as suas fases. Sendo assim, a escolha dos profissionais faz toda a diferença. De nada adianta se gastar horrores na organização e planejamento se, na hora H, não tiver quem introduza o espetáculo (que evento não o é?) com mestria e competência.
Parece absurdo mas isso acontece com frequência.
Quantas e quantas vezes não se recebe telefonemas de última hora de organizadores desesperados procurando quem execute este serviço em cima da hora. Pior! Com o argumento de 'não se ter verba'. Ora! Se gasta em todo o processo e na hora mais importante, da execução, não se pode pagar alguém competente para fazê-lo?
Ou seja: pensa-se em tudo, mas não numa das peças principais: o mestre de cerimônias, que é quem vai chamar toda a responsabilidade do evento pra si, coordenar todo o andamento, ditar o compasso e improvisar caso haja falha (e onde não há?) para que o convidado e o anfitrião não fiquem em maus lençóis.
Em casos de eventos sociais, geralmente se coloca um tio, um pai ou um curioso qualquer que 'tenha a voz bonita' – sempre ela – para fazer a lambança. A premissa é sempre a mesma: não há verba para a contratação de um profissional, então, dá-lhe improviso e bem malfeito.
Nas empresas também ocorre o mesmo. Na última hora, alguém se candidata a fazer o serviço – desta vez, por ser desinibido – e o evento, pensado primeiramente para ser um cartão de visita se torna um festival de frivolidades e de gente perdida não vendo a hora que tudo termine.
Quando se contrata um profissional com vivência no meio, o sucesso do evento é garantido. Afinal, mesmo em confraternizações, raramente um evento é analisado (pró e contra) na hora em que acontece, mas sim, no dia seguinte, quando se passou todo o calor da emoção.
Qual a imagem que você quer passar do seu evento?
Se for uma imagem boa, não esqueça de colocar o mestre de cerimônias no seu check list e, principalmente, no seu orçamento.

É isso.