Olá, pessoa!
Paradigma. Quem nunca ouviu falar nessa palavra?
Tão rechaçada por mentores, pretensos gurus e
treinadores, parece se referir apenas a comportamentos repetidos ou para
modelar algumas desculpas.
Mas, você já parou para pensar no quanto uma
frase-paradigma pode ter efeito na sua ação ou na sua não-ação?
E você sabia que pode fazer uso dela até sem
saber?
Neste artigo, vou citar apenas algumas para puxar
o novelo da sua memória:
“Segunda-feira eu começo”: sempre que se tem um
regime ou uma dieta para se fazer, esta é a preferida. Quem nunca recorreu a
ela?
“Ano que vem eu faço”: para se referir a algo que
a pessoa sabe que necessita, mas ainda inventa uma desculpa para falar que não
dá para realizar naquele momento. Os anos passam e ela acaba não fazendo o que
quer que seja.
“Vamos marcar”: Vamos marcar de fazer um
churrasco, vamos marcar de almoçar, vamos marcar um café. E a palavra ‘vamos’
serve para dar esperança, aumentar a expectativa de quem a ouve e no fundo, não
denota nenhuma ação e acaba por virar uma adiamento (ou se preferir,
procrastinação).
“Se precisar de algo é só me chamar”: esta é
perigosíssima, pois coloca o outro praticamente na sua mão. Você se mostra o
resolvedor, o solucionador de problemas. Só que, na hora que é procurado,
inventa um argumento qualquer, pula fora e, na despedida, lança a frase
novamente.
“Te desejo boa sorte”: talvez não exista frase
pior. Ao ouvir isto, dá-se a impressão que no plano material não há nada mais a
se fazer e o jeito é apelar para o cosmos.
(Note que a atendente da casa lotérica deseja boa
sorte para todo mundo. Por aí percebe-se que a frase não significa coisa alguma
na prática).
Você costuma se mover por frase-paradigma?
Se sim, fica a dica:
Antes de dizê-la, reflita se ela combina
exatamente com aquilo que você deseja para o momento, pois, assim como um
comportamento padrão não te traz resultados positivos, estas expressões têm o
mesmo efeito improdutivo.
Pense nisso.
É isso.