segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Oratória: quando o medo é o de menos


Olá, pessoa!
Neste artigo vou ser bastante cirúrgico na hora de abordar um tema muito comum, usado como estratégia de marketing para cursos de Oratória: o medo de falar em público.
Sem dúvida, um belo mote, afinal,  uma pesquisa encomendada pelo Sunday Times apontou que 41% dos entrevistados apresentou este tipo de medo. Se você acha pouco, saiba que apenas 19% deles disse ter medo da morte.
Mas, para não cairmos no lugar comum, vamos falar do medo como mola propulsora na hora de se fazer apresentações. Acredite ou não, é ele que vai fazer você medir o teor das suas palavras.
E aqui, vou colocar uma crítica nestes inúmeros cursos de falso empowerment que prometem colocar o participante em ponto de bala pra falar o que quiser.
Pois bem. É aí que mora o perigo!
Perder o medo de falar em público pode fazer com que você seja empoderado do lado errado, ou seja: pode te dar uma coragem espetacular para falar besteira.
Muitas vezes, o medo, aquele friozinho que sentimos na barriga ao nos apresentar para plateias grandes ou pequenas, é uma centelha para que fiquemos atentos ao que vamos dizer.
O segredo desta equação não é simplesmente perder o medo: é achar o conteúdo correto para dizer. De nada adianta ser O corajoso se, na hora de expor sua ideia, ela não tem qualidade.
Usar esta centelha para manter o norte na comunicação é de fundamental importância, principalmente numa época em que todos querem falar, mesmo que seja mera bobagem.
Com relação a isso, certa vez o jogador Romário soltou a seguinte frase contra um desafeto seu, o Pelé: “calado ele é um poeta.”
Então, antes de buscar perder o medo, preste atenção se o que tem a dizer vai transformar alguém de forma positiva. Caso contrário, você tem duas opções: ou melhora seu conteúdo ou se mantém calado.
É isso.


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