quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amy Winehouse além dos tablóides


Olá, pessoas!


De 14 de setembro de 1983 à 23 de julho de 2011.
Este é o período que resume a trajetória de uma londrina de família judia e com tradição musical ligada ao jazz, chamada Amy Winehouse.




Logo quando surgiu, surpreendeu a crítica e os ouvidos mais apurados que procuravam uma outra pessoa por trás daquela interpretação visceral que remetia aos maiores ídolos da soul music. 
De pele clara e cabelo 'bolo de noiva', Amy Winehouse estreou no meio fonográfico com FranK, onde, além de trazer um timbre à la Sarah Vaughan e Macy Gray, colocava nas suas canções o que achava da vida e de si mesma.
Com a carreira consolidada lançou Back to Black que a colocou no topo das paradas quando venceu 5 das 6 indicações ao Grammy. 


Deixando todos os assuntos dos tablóides de fora, Amy foi uma artista excepcional, beirando a genialidade e com enorme senso de produção artística, já que seus músicos, todos negros, eram escolhidos a dedo e precisavam ter um apego às raízes do jazz.
A interpretação dos arranjos intimistas fazia dela uma cantora única, sem comparação, servindo de referência para outros nomes que surgiriam posteriormente.


Amy Winehouse se foi jovem e deixa uma legião de fãs, não pelas suas atitudes, mas pelo seu gosto por uma boa música.


Se está descansando em paz, não nos cabe julgar.


É isso.
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