quinta-feira, 25 de março de 2010

O Rei do Rebolation de alto nivel e as invencionices do multiman Beck

Olá, pessoas!

O Rei do Rebolation de alto nível, Elvis Presley, acaba de ter reeditado o seu material “On Stage”, que foi gravado ao vivo em Las Vegas, num memorável show no International Hotel, que ocorreu em 1970. Elvis esbanjava energia, mas, a partir de então, começou a fase do declínio até sua morte em 1977.
Para os fãs, que já conhecem o trabalho, esta notícia pode parecer estranha, mas existe uma explicação: nenhum dos registros teve o tratamento que esta reedição recebeu:
O álbum vem com um libreto contando os bastidores e com 10 faixas bônus. Mas espere, que tem mais: este disco contém outro, o “ Elvis in Person”, que foi gravado também em Las Vegas em 1969.
O destaque deste “On Stage” vai para a charmosíssima Suspicious Mind (que você confere no audiocast).
Na ficha técnica só nomes de peso:
James Burton, John Wilkinson, Jerry Schelff, Larry Muhuberac, Glen Hardin e bateristas Ronnie Tutt e Bob Lanning fora o coral que Elvis sempre fez questão de caprichar.
Um lançamento digno de rei.

Beck e invencionices ‘slackers’?

Dando continuidade ao seu projeto “Record Club”, onde um importante álbum da música é gravado por convidados em apenas um dia, o cantor, compositor, arranjador e multiinstrumentista Beck, conta para este trabalho recente, com o músico Sérgio Dias dos Mutantes.
O álbum escolhido para a homenagem é o “Kicks” do INXS, que traz, entre outras músicas, o supersucesso “New Sensation” que, segundo dizem, Michael Hutchence fez para a então namorada Killye Minogue.
A produção vai estar presente no site www.recordclub.beck.com nos próximos dias, com direito a download.
Beck nunca se ateve a só um gênero e apresenta as suas influências musicais se dando ao luxo de experimentar sonoridades e explorar o máximo do talento de seus convidados.
Pelo seu estilo despojado e aparente desapego, foi tachado pelos críticos de “slacker”, que designa pessoas desleixadas, o que ele prontamente fez questão de rebater, dizendo que, para se manter como pesquisador da música, precisou se dedicar a tarefas que lhe pagavam míseros salários.

É isso.
(você também pode me seguir no twitter/cunhacarlosk. Tem outras sandices te esperando por lá)
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sexta-feira, 19 de março de 2010

Massive Attack Contra a Tortura Sonora e a Videoteca Básica do Kiss

Olá, pessoas!

A música também pode ser usada a serviço do mal.
Esta técnica de tortura sonora é empregada na prisão de Guantánamo.
Contra isto, foi criado o projeto Zero db, do qual faz parte, entre outras bandas, o Massive Attack.
O objetivo da Zero db é chamar a atenção das autoridades, em especial as americanas, para proibir o uso da música como tortura e, consequentemente, fechar a prisão mais polêmica do mundo.
O R.E.M. e o Pearl Jam há muito apoiam esta ideia.
A Zero dB foi criada pela Reprieve, instituição de caridade voltada aos direitos humanos.
Este tipo de pedido ocorre através de protestos em silêncio, inclusive, no vídeo do Massive Attack, chamado “Saturday Come Slow”, possui vários trechos aludindo a isso.

Não é a primeira vez que vemos a música empregada para o mal:
Há notícias de que nos campos de concentração, os nazistas tocavam constantemente músicas de Wagner, como forma de ‘acalmar os ânimos dos judeus’.

Kissology

Os gringos já viram isto antes. Só que agora é a vez do brinde aos olhos e ouvidos tupiniquins.
Sim, pessoas, estou falando do Kiss, que tem a trilogia Kissology lançada no mercado nacional.
São nove shows diferentes, incluindo a passagem por Sampa no Monster of Rock, que rolou em 94.
Como preciosidade, vale destacar, a primeira reunião com a formação original, ou seja: Paul Stanley e Gene Simmons com Ace Frehley e Peter Criss.
O material traz registros em p&b com as primeiras gravações da banda.
Sem dúvida isto tem que ir para a sua videoteca básica.

É isso.

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Marion Cotillard e Franz Ferdinand

Olá, pessoas!
Marion ganhou Oscar em 2008 pela 'encarnação' de Edit Piaf em "Piaf La Vie en Rose", que por aqui aportou com o nome de "Piaf, Um Hino ao Amor". Sua interpretação levou-a ao conhecimento do mundo inteiro, principalmente àqueles que adoram a 7a. Arte.
Agora, ela deixa o jeito doce de cantar e participa ao lado dos escoceses do Franz Ferdinand, num comercial da grife francesa Christian Dior.
Simplesmente surpreendente, se levarmos em consideração o rosto angelical e a profundidade dos olhos azuis, mandando um rock and roll visceral e convincente, que faz bem para os ouvidos e para os olhos. Afinal o nome da música é "Eyes of Mars" by Lady Rouge, onde tudo começa num clima de vaudeville, a la Moulin Rouge, o famoso moinho vermelho, onde os pobres mortais se livravam do peso das agruras do cotidiano ao lado de belas dançarinas.
Guitarras pesadas e um piso típico de estúdios ao vivo, com jeitão de pocket show.

É isso.