quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Circuito Fim do Mundo. Por Quem os Sinos Caem?


Olá, pessoas!

As previsões maias apontam o fim do mundo para 2012. Nesta esteira, Roland Emmerich lançou o seu filme, que tem arrastado milhões de espectadores ao cinema. Sobrou até pro Rio de Janeiro, já que o seu cartão postal recebeu o fim com os braços abertos. Mas parece que o fim escapa das telas de cinema e invade a realidade com o derretimento das geleiras e do abandono dos ursinhos polares. Se isto ainda for pouco para sensibilizar, o caos resolve atacar as paisagens urbanas fazendo ruir os tetos de shoppings e derrubando até sino na Praça da Sé.
Afinal, por quem os sinos caem?
Será o fim?

Fim do Oasis, ma non troppo. Liam Gallagher disse que Noel saiu da banda porque está a fim de seguir carreira-solo e que o clima entre os irmãos esquentou depois de uma discussão que tiveram num camarim, onde Noel quebrou o violão que Liam tinha ganho da esposa. A partir daí, não existiu mais diálogo entre os dois, ou seja: eles podem até jogar Rolls-Royce na piscina, mas quebrar o presente que o irmão ganhou da mulher já é demais!
Imagina a cara do nego chegando em casa com o violão em caco!!!

O quase fim de Pete Doherty

E quase que o mundo acaba para o band leader do Babyshambles, Pete Doherty – ex Libertines: enquanto se preparava para uma turnê solo pela Irlanda, o coração dele parou.
Doherty não falou nas entrelinhas que o que ocasionou a síncope foi muito mais que o cansaço.
Pra quem acompanhou o passado do cara, sabe que ele costumava dar bastante trabalho para as vias aéreas. Pete Doherty promete continuar a turnê em dezembro. Diga-se de passagem, se o coração não parar

De quantas velas é a sua lâmpada?

A pergunta que soava antiquada, mesmo quando feita pela vovó, parece que vai ser repaginada na contemporaneidade.
E os responsáveis pela nossa energia, ora dão o assunto por encerrado, ora dão desculpas estapafúrdias.
Por exemplo, o presidente da Light , no Rio, disse que o que causou o apagão nesta semana foi o fato de o governo ter reduzido o IPI para a linha branca, o que ocasionou aumento no consumo e colapso no sistema. Some-se a isto, o calor que faz com que aumente a incidência de aparelhos refrigeradores ligados, como ventiladores e ar condicionado.
Ou seja: a energia está aí. Mas não para ser usada...
Coisas de Brasil.
É isso.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Michael Jackson (This Is It), Susan Boyle, Geisy Star e o Natal lá em casa


Olá, pessoas!

Esperei passar o frenesi da estréia e fui assistir ao filme documentário sobre a última turnê do rei do pop Michael Jackson.
O filme, que tem característica de um making-off muito bem feito, com certeza vai botar pra pensar quem acha que este tipo de linguagem consiste simplesmente em ligar uma câmera e sair fazendo um monte de bobagens.
Pelo jeito, Michael, vai continuar influenciando a todos pela sua maneira de agir, pensar e polemizar.
Os aspectos comportamentais do rei do pop durante os ensaios, demonstram uma pessoa rica tanto musical como no modo de tratar as pessoas e, pelo menos no filme, em nenhum momento se impôs pela grandeza de sua estrela. Muito pelo contrário, esbanjando boa forma, permitia que cada integrante de sua banda ou bailarinos brilhassem a seu tempo.
A frustração de músicos e do corpo de dança deve ser grande, pois, assim como Michael, ensaiaram perfeitamente e não subiram no palco, pois a estrela maior deixou de brilhar.

Será que apanhar na infância gera grandes talentos?

Pelo menos é o que muita gente vai pensar ao ouvir a entrevista da escocesa Susan Boyle durante o pré lançamento de seu primeiro álbum.
Para jornalistas, ela disse que costumava apanhar de cinta todos os dias.
Não obstante a isso, Susan se tornou um grande exemplo para os aspirantes ao mundo do showbizz: aos 48 anos, desempregada, foi considerada a ‘voz de anjo’ do ‘Talentos Britânicos’, provando que, às vezes, o topo pode estar no segundo lugar.
(Pra se pensar: será que os pais estão educando corretamente os filhos? Uma palmada pedagógica ou, no caso de Susan, uma cintadinha, vão bem?)

É Natal lá em casa!

Será velhice ou breguice? Ontém gastei horas no shopping por um motivo nunca dantes imaginável: montar uma árvore de Natal em casa.
Sinceramente é a primeira que tenho e não é que ficou linda?
Como as pessoas mudam embora algumas coisas não!
Só não deu pra encarar um papai noelzinho com jeitão dos filmes de Tim Burton, de resto, o vermelho, o dourado e as estrelas se viraram nas 2 horas de montagem...

Geisy Star

A menina do vestido curto da Uniburka já virou celebridade: Casseta e Planeta, Pânico, intrigas na Rede TV por participação, cabeleireiro demitido e convites mil pra enfeitar as paredes de borracharias e banheiros solitários.
A Uniban deveria colocar um curso para formar celebridades.
Docente? Que tal a Geisy Star?

É isso.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Circuito da Música, Camerata e uns xingos xoxos.


Olá, pessoas!

Deixando a música (um pouco) de lado, cabe-nos tecer alguns comentários a fatos que movimentaram a semana:
O primeiro deles e a expulsão da aluna que usou trajes inapropriados para uma instituição de ensino.
Repercutiu tanto na imprensa, tanto nacional quanto internacional, que a Uniban decidiu retroagir na decisão e aceitar a estudante nos seus bancos novamente.
As discussões em torno do assunto foram tão acaloradas que a colunista da Folha, Eliane Catanhêde, expressou de uma forma que deu a entender que quem estava sendo punida não era a aluna, mas sim, todas as mulheres que aspiram liberdade. Isto sem contar a ex-BBB que se exibiu com trio elétrico em sinal de protesto à expulsão.
O que está em jogo nesta questão não é a expulsão da aluna, mas sim, algo que anda muito em desuso hoje em dia: a postura.
As pessoas se esquecem que são livres para pensar, agir, se vestir, se expressar da forma que quiserem, mas, que utilizando-se o bom senso (como a própria estudante aludiu numa entrevista) percebe-se que nem todas as nossas atitudes são convenientes em determinadas ocasiões.
A humanidade, por conta de questões culturais, aprendeu a analisar tudo pelo contexto; então, a partir daí, tudo cabe, tudo pode, tudo é conveniente e depende da ótica de quem analisa.
Não estamos em épocas de repressão e de modelos construídos à base de paradigmas que foram quebrados através dos tempos e pela evolução do pensamento, mas não se deve perder nunca o bom senso e de pensarmos nossas atitudes a todo momento.
Há quem diga que o mundo está melhor em todos os aspectos. Eu tento enxergar isso e não consigo generalizar e, para concluir, só posso pensar que, se o mundo está melhorando, está melhorando para pior.

Nota rápida sobre o apagão.
Ninguém, pelo menos até agora, achou a causa. Em Itaberá, fato gerador do curto-circuito, a energia não faltou. E aí?
O ministro das Minas e Energia, que tem cara de cansado, diz que se encerrou o assunto.
Resta-nos contentar com as piadinhas que circulam pela web, onde a mais engraçada põe a culpa no estagiário:
“Quando sair, apaga tudo.

Voltando à música:

Este é o caso de Morrissey, ícone dos anos 80, que dentre outras coisas, odeia carne bovina, álcool e sorrisos.
Para explicar o teor de suas canções, o palestrante da Universidade St Andrews, Gavin Hoops, lançou um livro chamado “The Pageant of His Bleeding Heart”, na qual considera Morrissey como o maior letrista da história da música popular britânica. Em determinados trechos ele chega a comparar a verve literária do ex-líder dos Smiths a Oscar Wilde e Samuel Beckett.
Hoops, que já escreveu vários ensaios sobre cultura e música pop, explora os principais temas do cantor como melancolia, alienação e afeto.

Quem canta seus males espanta

Em terras jundiaianas, o Coral Divino em Canto se apresenta em prol da benemerência, neste dia 15 às 19horas na Sede Central do Clube Jundiaiense.
Com regência de Cláudia de Queiroz e da pianista assistente Luciene Guitarrrari Bastos.
Participações especiais de João Carlos de Luca (piano e voz) e Marici Nicioli.
Ingresso: 1 kg de alimento não perecível (exceto sal).

É isso.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



Parece crônica de cidade grande: sete e meia de uma manhã ensolarada, pessoas em ritmo frenético, apesar da vida interiorana, hospitais, consultórios, clínicas e laboratórios num entra e sai de gente sem fim e a região da rua Anchieta, cluster deste tipo de serviço, com vários cafés...fechados.
Em contrapartida, os tão odiados flanelinhas estão lá, a postos, sem se importarem com os parquímetros da zona azul, demonstrando que tem mais visão de negócio do que muitos comerciantes.
Como gestor de marketing, não acredito que permanecer de portas fechadas num período de maior demanda seja economicamente viável. Mas parece que muitos empresários ainda não perceberam isto.
Se quiserem consultoria, é só me chamar.
Atendo também em horário de pico.

Ele detestou a Baía de Guanabara

O mundo perdeu um de seus maiores pensadores: Claude Lévi-Strauss.
Seus comentários, ensaios, artigos, livros, influenciaram significativamente na filosofia e sociologia.
As relações humanas sempre fizeram parte de seu foco de pesquisa, quer seja pelo convívio em altas rodas para entender os modos à mesa, quer seja pelo seu embrenhar nos confins das selvas dos bororó, para escrever “Tristes Tropicos”.
Foi professor visitante da USP nos anos 1930, fez parte do círculo intelectual de Jean Paul Sartre escreveu vários livros que influenciaram outros filósofos, políticos e artistas.
Segundo a edição do Jornal “Le Monde”, "Por vias diversas e convergentes, ele se esforçou para compreender a grande máquina simbólica que reúne todos os planos da vida humana, da família às crenças religiosas, das obras de arte às maneiras à mesa".
Se esforçou, mas se entendeu, ninguém sabe, a não ser por bases conjecturadas por seus tantos fãs.
Mas, isso é muita filosofia!
Resumindo: Claude Lévi-Straus é aquele cara, que segundo Caetano Veloso, detestou a Baía de Guanabara.
É isso.