quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Circuito da Música, Camerata e uns xingos xoxos.


Olá, pessoas!

Deixando a música (um pouco) de lado, cabe-nos tecer alguns comentários a fatos que movimentaram a semana:
O primeiro deles e a expulsão da aluna que usou trajes inapropriados para uma instituição de ensino.
Repercutiu tanto na imprensa, tanto nacional quanto internacional, que a Uniban decidiu retroagir na decisão e aceitar a estudante nos seus bancos novamente.
As discussões em torno do assunto foram tão acaloradas que a colunista da Folha, Eliane Catanhêde, expressou de uma forma que deu a entender que quem estava sendo punida não era a aluna, mas sim, todas as mulheres que aspiram liberdade. Isto sem contar a ex-BBB que se exibiu com trio elétrico em sinal de protesto à expulsão.
O que está em jogo nesta questão não é a expulsão da aluna, mas sim, algo que anda muito em desuso hoje em dia: a postura.
As pessoas se esquecem que são livres para pensar, agir, se vestir, se expressar da forma que quiserem, mas, que utilizando-se o bom senso (como a própria estudante aludiu numa entrevista) percebe-se que nem todas as nossas atitudes são convenientes em determinadas ocasiões.
A humanidade, por conta de questões culturais, aprendeu a analisar tudo pelo contexto; então, a partir daí, tudo cabe, tudo pode, tudo é conveniente e depende da ótica de quem analisa.
Não estamos em épocas de repressão e de modelos construídos à base de paradigmas que foram quebrados através dos tempos e pela evolução do pensamento, mas não se deve perder nunca o bom senso e de pensarmos nossas atitudes a todo momento.
Há quem diga que o mundo está melhor em todos os aspectos. Eu tento enxergar isso e não consigo generalizar e, para concluir, só posso pensar que, se o mundo está melhorando, está melhorando para pior.

Nota rápida sobre o apagão.
Ninguém, pelo menos até agora, achou a causa. Em Itaberá, fato gerador do curto-circuito, a energia não faltou. E aí?
O ministro das Minas e Energia, que tem cara de cansado, diz que se encerrou o assunto.
Resta-nos contentar com as piadinhas que circulam pela web, onde a mais engraçada põe a culpa no estagiário:
“Quando sair, apaga tudo.

Voltando à música:

Este é o caso de Morrissey, ícone dos anos 80, que dentre outras coisas, odeia carne bovina, álcool e sorrisos.
Para explicar o teor de suas canções, o palestrante da Universidade St Andrews, Gavin Hoops, lançou um livro chamado “The Pageant of His Bleeding Heart”, na qual considera Morrissey como o maior letrista da história da música popular britânica. Em determinados trechos ele chega a comparar a verve literária do ex-líder dos Smiths a Oscar Wilde e Samuel Beckett.
Hoops, que já escreveu vários ensaios sobre cultura e música pop, explora os principais temas do cantor como melancolia, alienação e afeto.

Quem canta seus males espanta

Em terras jundiaianas, o Coral Divino em Canto se apresenta em prol da benemerência, neste dia 15 às 19horas na Sede Central do Clube Jundiaiense.
Com regência de Cláudia de Queiroz e da pianista assistente Luciene Guitarrrari Bastos.
Participações especiais de João Carlos de Luca (piano e voz) e Marici Nicioli.
Ingresso: 1 kg de alimento não perecível (exceto sal).

É isso.

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