quinta-feira, 5 de novembro de 2009



Parece crônica de cidade grande: sete e meia de uma manhã ensolarada, pessoas em ritmo frenético, apesar da vida interiorana, hospitais, consultórios, clínicas e laboratórios num entra e sai de gente sem fim e a região da rua Anchieta, cluster deste tipo de serviço, com vários cafés...fechados.
Em contrapartida, os tão odiados flanelinhas estão lá, a postos, sem se importarem com os parquímetros da zona azul, demonstrando que tem mais visão de negócio do que muitos comerciantes.
Como gestor de marketing, não acredito que permanecer de portas fechadas num período de maior demanda seja economicamente viável. Mas parece que muitos empresários ainda não perceberam isto.
Se quiserem consultoria, é só me chamar.
Atendo também em horário de pico.

Ele detestou a Baía de Guanabara

O mundo perdeu um de seus maiores pensadores: Claude Lévi-Strauss.
Seus comentários, ensaios, artigos, livros, influenciaram significativamente na filosofia e sociologia.
As relações humanas sempre fizeram parte de seu foco de pesquisa, quer seja pelo convívio em altas rodas para entender os modos à mesa, quer seja pelo seu embrenhar nos confins das selvas dos bororó, para escrever “Tristes Tropicos”.
Foi professor visitante da USP nos anos 1930, fez parte do círculo intelectual de Jean Paul Sartre escreveu vários livros que influenciaram outros filósofos, políticos e artistas.
Segundo a edição do Jornal “Le Monde”, "Por vias diversas e convergentes, ele se esforçou para compreender a grande máquina simbólica que reúne todos os planos da vida humana, da família às crenças religiosas, das obras de arte às maneiras à mesa".
Se esforçou, mas se entendeu, ninguém sabe, a não ser por bases conjecturadas por seus tantos fãs.
Mas, isso é muita filosofia!
Resumindo: Claude Lévi-Straus é aquele cara, que segundo Caetano Veloso, detestou a Baía de Guanabara.
É isso.

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