Olá,
pessoa!
Com
certeza você já ouviu a frase “Comunicação é o que o outro entende”.
Da
minha parte, posso garantir que nunca concordei com o que linguistas adotaram
como uma verdade incontestável.
Ora,
a própria etimologia da palavra comunicação vem do latim communicatio, que significa ‘tornar comum’. Se explodirmos o termo
teremos ‘tornar como um’. Para não estender, vamos ao resumo: Comunicar é tornar
COMO UM (unidade) aquilo que queremos dizer. Desta forma, se dissermos algo que
alguém não entenda, então não conseguimos criar elo entre as partes, não
tornamos como um.
Nos
meus cursos costumo dizer que se nossa mensagem não foi entendida, devemos
encontrar ferramentas para que nos façamos entender e não simplesmente aceitarmos
este jargão. Se deixarmos tudo o que queremos para o outro entender ou resolver
da forma que quiser, jamais conseguiremos ser protagonistas de nossas palavras
e muito menos de nossos atos.
Assim,
se você não está sendo compreendido, deixe de lado esta frase oriunda dos
acomodados e busque fazer com que sua mensagem seja entregue sem ruídos.
A
primeira condição indispensável para se fazer entender é saber o que você quer
com a sua mensagem. Em segundo lugar, conheça o seu público. Pense nos
argumentos mais variados e simplifique o máximo que puder. De nada adianta
falar de forma rebuscada, utilizar vernáculos sofisticados buscando
impressionar, se, ao final, a sua audiência continua vazia.
Em
se tratando do mundo corporativo, isto deve ser levado ainda mais em
consideração, pois, se a mensagem se perder no meio do caminho, ou se tornar
distorcida como um telefone sem fio, corre-se o risco até de se comprometer
financeiramente com estratégias que não levam a resultado algum.
Espero
que você tenha entendido: ao invés de acreditar nesta falácia de que ‘comunicação
é o que o outro entende’, opte por ‘comunicação é o que eu quero que o outro
entenda’. E isso não se consegue com imposição, mas com palavra e objetivo
claros.
Pense
nisso e deixe de acreditar no que ouviu e não pensou.
É
isso.