quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Janelle Monáe. Só isso

Olá, pessoas!

Com figurino elegante e um penteado exótico, a cantora, compositora e bailarina norte-americana Janelle Monae recebe uma crítica positiva pelo seu trabalho executado com muita energia e fôlego de atleta.
Suas apresentações vigorosas não costumam deixar ninguém parado e, quem consegue fazer isso, fica com aquele ar de 'aonde ela consegue tanta energia?'
Chamada pela revista Vogue de 'um tipo diferente de diva', ela prima pela qualidade das canções e escolha de talentosos músicos para estúdio e palcos.

Suas composições fazem alusão ao popjazz sessentista e por isso, trazem nos arranjos uma sinfonia que não é muito típica em músicas que frequentam os hit parades pelo mundo, por isso, chamam a atenção quando executadas.

Seus primeiros trabalhos focaram quase que um history board com uma tal de Cindi Mayweather, uma heroína que tinha uma raça archandroid encarregada de libertar a humanidade através da música. Uma ideia um tanto desconexa e cheia de viagens que levaram a ritmos alucinantes.

Durante as produções, já se juntou a Big Boi do Outcast, Erykah Badu e à bandas como No Doubt e Paramore. Mas é no recôndito de seu estúdio em Atlanta que ela processa toda a alquimia adquirida de incursões mundo afora.

Estranha, exótica e elétrica? Talvez Janelle Monae seja a archandroide ou um arquétipo de si mesma.

É isso.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A ciranda do tempo sem botão de ‘desligar’


Olá, pessoas!
Num mundo dinâmico, por muitas vezes a roda do cotidiano começa a girar numa velocidade que só percebemos quando já estamos prestes a ser tragados por ela, tal qual foi retratada na engrenagem esmagadora de Chaplin em “Tempos Modernos”.
Trabalhos acumulados sobre a mesa, agenda lotada, telefone tocando, e-mails bombando, projetos por apresentar, relatórios para entregar, metas para bater (profissionais ou pessoais), estudos, pesquisas, enfim, toda sorte de tarefas que nos impedem de ter tempo suficiente para organizar tudo isso em um dia.
E a sensação que fica é que, por mais eficientes que sejamos com relação ao nosso dia, não estamos rendendo o suficiente para atender tal demanda e assim, procuramos novas ocupações para preencher este vazio que parece ter nos atingido a alma e, sem perceber, adquirimos o mal moderno chamado stress – no pior sentido da palavra.
Explicando melhor, o stress é necessário para deixar o nosso corpo em alerta – seja para executar ações simples, como atravessar a rua, seja para despertar um reflexo para manobrarmos o carro no trânsito caótico ou tomarmos uma atitude que requeira urgência – mas muitas vezes este alerta é despertado ininterruptamente, tal qual uma campainha que não para de soar. A sutileza desta situação é tal que passamos a encará-la como normal. Mas não é...
Especialistas na área dizem que quando o alerta é intermitente, é hora de parar e relaxar, abstrair, pensar ou fazer algo que nos dê prazer.
Em princípio, este discurso é lindo e por hora passível de execução, certo? Afinal, basta treinarmos a mente para que o stress não nos pegue desprevenidos.
Mas como colocar isso em prática? Qual a aplicabilidade de toda essa teoria? Como simplesmente nos desligar, quando estamos a todo momento sendo conectados por mensagens SMS, compromissos, e-mails e outros meios que corroboram para que fiquemos sempre ‘ligados’? 
Tais conexões se processam a uma velocidade que sentimos falta delas quando cessam. Aliás, quem não se preocupa quando o celular não toca ou a caixa de entrada fica sem novas mensagens por algum tempo?  E assim, não conseguimos nos entregar ao ócio produtivo para lermos um livro, ouvirmos uma música, conversarmos com um ente querido - mesmo que próximo - ou visitar um amigo.
Quem já não ouviu ou proferiu a frase “Estou na correria?” 
E assim, tentamos entender a neura de Raulzito quando disse “pare o mundo que eu quero descer”.
Muitas vezes temos em livros de autoajuda e palestras toda a hipotética solução para fugirmos dessa ciranda, mas, como aplicarmos estas boas práticas em nosso cotidiano tão cheio de coisas?
E se o mundo parasse por alguns instantes? Será que nos sentiríamos aliviados?
É isso.
Para musicar estas palavras, nada melhor do que recordarmos a grande Legião Urbana: