quarta-feira, 24 de abril de 2019

A comunicação de improviso



 Olá, pessoa!



Já escrevi por aqui sobre a fala de improviso. Como o tema surge correntemente em rodas de conversa e nos meus treinamentos, achei oportuno colocar mais algumas considerações sobre o tema.
De início, vamos deixar claro que o improviso em nada tem a ver com o simples despreparo. Costumo citar uma frase do escritor Mark Twain que diz que ele demorava até 3 semanas para preparar o improviso.
Viu só? Se você pensa que na hora de falar é só se levantar, pigarrear, empostar a voz e ir soltando palavras ao vento, já se enganou. Sinceramente não sei nem em que época você está, pois, nem na antiguidade, no tempo dos filósofos gregos, a improvisação foi feita deste jeito (rs!).
Ao se fazer o improviso, devemos, no mínimo, saber de qual assunto iremos falar, o tempo que teremos para dizer algo e um teor conciso da mensagem que queremos passar.
De nada adianta apenas se preocupar com palavras bonitas para impressionar plateia se ninguém entender aonde você gostaria de ter chegado com seu discurso.
Então, vão aí algumas dicas para você não se perder no improviso:
Procure conhecer o assunto;
Observe o seu antecessor. Se preferir, e para ser simpático, faça alusão a ele sobre algum ponto que você achou interessante durante a sua fala e, então, coloque seus próprios argumentos;
Ao perceber que o recado já está dado, não faça firulas: gentilmente se despeça e entregue a vez para o próximo.
Improvisar não é falar qualquer coisa. Exige preparo e ensaio dos principais detalhes.
Pense nisso.
É isso.