sábado, 12 de janeiro de 2013

Esqueceram do Mestre de Cerimônias


Olá, pessoa!

É muito comum num evento, seja ele social ou corporativo, o organizador ter de se lembrar de todos os detalhes, ou de quase todos.
Para que um evento tenha realmente sucesso é necessário não só ser aparentemente bonito. É preciso que ele consiga ser inesquecível.
Pelo menos é isso que a maior parte das agências que trabalham no segmento prometem no seu mote publicitário.
Mas a realidade é bem outra. Falta o item indispensável para que um evento possa realmente transmitir a mensagem proposta quando ele foi pensado.
E é aí que mora a maior lacuna: como falar a linguagem do organizador ou contratante, se não há ninguém que a diga?
Panfletos? Banners? E-mails? Redes sociais? Cochichar a proposta ao pé do ouvido de cada convidado?
Pensa-se em tudo ou em quase.
Se num evento social, tal como formatura, baile de debutantes ou casamento, são necessários local, decoração, quantidade de convidados, cronograma, som, iluminação, num evento corporativo, acrescenta-se o grau de exigência dos convidados representantes dos respectivos setores.
Toda realização e planejamento de um evento demanda um investimento financeiro em todas as suas fases. Sendo assim, a escolha dos profissionais faz toda a diferença. De nada adianta se gastar horrores na organização e planejamento se, na hora H, não tiver quem introduza o espetáculo (que evento não o é?) com mestria e competência.
Parece absurdo mas isso acontece com frequência.
Quantas e quantas vezes não se recebe telefonemas de última hora de organizadores desesperados procurando quem execute este serviço em cima da hora. Pior! Com o argumento de 'não se ter verba'. Ora! Se gasta em todo o processo e na hora mais importante, da execução, não se pode pagar alguém competente para fazê-lo?
Ou seja: pensa-se em tudo, mas não numa das peças principais: o mestre de cerimônias, que é quem vai chamar toda a responsabilidade do evento pra si, coordenar todo o andamento, ditar o compasso e improvisar caso haja falha (e onde não há?) para que o convidado e o anfitrião não fiquem em maus lençóis.
Em casos de eventos sociais, geralmente se coloca um tio, um pai ou um curioso qualquer que 'tenha a voz bonita' – sempre ela – para fazer a lambança. A premissa é sempre a mesma: não há verba para a contratação de um profissional, então, dá-lhe improviso e bem malfeito.
Nas empresas também ocorre o mesmo. Na última hora, alguém se candidata a fazer o serviço – desta vez, por ser desinibido – e o evento, pensado primeiramente para ser um cartão de visita se torna um festival de frivolidades e de gente perdida não vendo a hora que tudo termine.
Quando se contrata um profissional com vivência no meio, o sucesso do evento é garantido. Afinal, mesmo em confraternizações, raramente um evento é analisado (pró e contra) na hora em que acontece, mas sim, no dia seguinte, quando se passou todo o calor da emoção.
Qual a imagem que você quer passar do seu evento?
Se for uma imagem boa, não esqueça de colocar o mestre de cerimônias no seu check list e, principalmente, no seu orçamento.

É isso.

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