domingo, 14 de junho de 2020

Lives. Como você faz?

Olá, pessoa!

Fazendo parte do que está considera-se o ‘novo normal’, as lives (ou transmissões ao vivo) imperam pelas redes sociais. Seja sozinho ou em dupla, os protagonistas, para se manterem em contato com seus seguidores, fazem uso e abuso delas. Em suma, já são realidade. Porém, será que estão sendo bem utilizadas? Esta opinião, deixo com você. Por aqui, a parte que me cabe, é passar algumas dicas para você não ficar perdido.

  • só faça live se tiver o que dizer: não existe nada mais constrangedor para quem assiste (ou começa a assistir) do que lives enfadonhas, falando sobre um mesmo tema;
  • seja sucinto: não é necessário usar todo o tempo da sua plataforma para se expressar: se perceber que o assunto ‘já deu’, agradeça a presença do público e encerre;
  • dirija o olhar para o seu seguidor: é comum ver apresentador olhando pra cima, pra baixo, pro lado ou (pior) mostrando o rosto de baixo pra cima, acentuando os buracos da narina, rs!. Olhe para a câmera do seu computador (PC) ou smartphone;
  • faça a abertura de forma descontraída: não é necessário se apresentar (seu seguidor já sabe que é você). Em caso de um featuring/guest se atenha a um breve currículo e vá direto para o assunto. Não é necessário tecer elogios e exagerar nos superlativos;
  • em live ‘de dupla’, direcione o seu olhar para a câmera. O efeito causado para quem assiste é de que você está interagindo com o seu convidado;
  • cuide do seu cenário: Não precisa gastar uma fortuna numa sala - a menos que esta seja sua intenção, claro - porém, é importante ter um ambiente clean para que adereços desnecessários não causem ruído na sua mensagem;
  • use um vocabulário informal: a comunicação é dinâmica. Quanto mais simples você for, será melhor compreendido;
  • vestuário e make-up (mulheres): Evite exageros, seja na hora de se vestir, seja nos adereços, às mulheres, manerem na maquiagem;
  • teste o sistema antes: faça uma simulação com a câmera do seu celular ou PC, verificando o melhor enquadramento, fique atento à iluminação do ambiente (opte, quando possível, pela luz natural);
  •  verifique sua conexão com a internet ou 4G: em se tratando de tecnologia e pontos de acesso, podem ocorrer falhas na transmissão. Em caso de pane, não entre em pânico: justifique o encerramento brusco e, se achar conveniente, repita o tema em outro dia.

Estas são dicas simples que vão fazer com que você se comunique cada vez melhor, independente de ser presencial ou à distância.
Ah! E se você não faz lives, mas, simplesmente as assiste, não tem problema algum ‘dar uma espiadinha’. Não curtiu o tema? Pula fora! Não se constranja.

É isso.

sábado, 11 de janeiro de 2020

O Facebook e a desgraceira do nosso idioma



Olá, pessoas!
A língua, indiscutivelmente, é a maior identidade de um povo. É por meio dela que se processam  a comunicação e o entendimento. A língua, quando bem falada, gera o consenso. 
Na condição de profissional de comunicação, me recordo que, desde os tempos do ensino fundamental, me preocupava em pronunciar bem as palavras, em escrevê-las da maneira correta e isso incluiu até a caligrafia (quem ainda lembra disso?). Houve um tempo em que, independente da ocasião, analisava a sintaxe de frases espontaneamente. Depois parei com isso porque até me pareceu paranoia. Mas nunca deixei de prezar pela boa palavra e de ter cuidado com ela. Poderia versar aqui sobre Schaefer, Mac Luhan, Peirce, mas aí vai ficar muito acadêmico. Então vamos ao resumo de toda esta introdução:
O que tenho visto nas redes sociais, principalmente no Facebook, é um descalabro, um tremendo descaso com aquilo que temos de mais sagrado: nossa língua, nossa escrita, nosso legado. Há muito sumiram as concordâncias, as conjugações verbais, as palavras novas com significados contemporâneos e afins. Os infinitivos, pobres infinitivos, há muito não aparecem numa frase. No meio deste caminho inventaram uma reforma ortográfica que nem merece ser comentada.
Dia desses, lendo alguns comentários aleatórios pelo Face, comecei a achar que eu que não sei escrever. Mas depois, analisando e respirando fundo, percebo que esta rede tem linguagem própria - o que não justifica o descaso com a língua, com certeza. 
O que vejo, não caracteriza nenhuma forma de expressão, mas sim, uma tremenda agonia para se fazer entender. Fico imaginando a pessoa pensando numa palavra, mas não conseguindo traduzir esta palavra em letras para torná-la significativa. Parece um treco que fica preso na garganta, que aperta o peito e deixa a pessoa ofegante e com os olhos arregalados procurando alguém que lhe possa salvar! (esta é a imagem que tenho, pessoas!). Daí, graças à crescente tecnologia, as alternativas se limitam aos  ‘kkks’, ‘rs!’ e aos salvadores emojis! Se não fossem estes, muitos teriam de se manifestar por meio de um rústico ‘uga, uga’, um puxão de cabelo, uma batida de bastão no chão, um arremesso de uma pedra ou fazerem sinal de fumaça. Poderiam tentar as pinturas rupestres!
Enquanto isso, os amantes da palavra, continuam torcendo por dias melhores para a nossa velha, resistente e surrada língua portuguesa.

É isso.


quarta-feira, 24 de abril de 2019

A comunicação de improviso



 Olá, pessoa!



Já escrevi por aqui sobre a fala de improviso. Como o tema surge correntemente em rodas de conversa e nos meus treinamentos, achei oportuno colocar mais algumas considerações sobre o tema.
De início, vamos deixar claro que o improviso em nada tem a ver com o simples despreparo. Costumo citar uma frase do escritor Mark Twain que diz que ele demorava até 3 semanas para preparar o improviso.
Viu só? Se você pensa que na hora de falar é só se levantar, pigarrear, empostar a voz e ir soltando palavras ao vento, já se enganou. Sinceramente não sei nem em que época você está, pois, nem na antiguidade, no tempo dos filósofos gregos, a improvisação foi feita deste jeito (rs!).
Ao se fazer o improviso, devemos, no mínimo, saber de qual assunto iremos falar, o tempo que teremos para dizer algo e um teor conciso da mensagem que queremos passar.
De nada adianta apenas se preocupar com palavras bonitas para impressionar plateia se ninguém entender aonde você gostaria de ter chegado com seu discurso.
Então, vão aí algumas dicas para você não se perder no improviso:
Procure conhecer o assunto;
Observe o seu antecessor. Se preferir, e para ser simpático, faça alusão a ele sobre algum ponto que você achou interessante durante a sua fala e, então, coloque seus próprios argumentos;
Ao perceber que o recado já está dado, não faça firulas: gentilmente se despeça e entregue a vez para o próximo.
Improvisar não é falar qualquer coisa. Exige preparo e ensaio dos principais detalhes.
Pense nisso.
É isso.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Cada macaco no seu galho


Olá, pessoa!
Este artigo foi escrito quando, numa troca de dial, me deparei com a música cantada por Gilberto Gil. O mais curioso foi que a música apareceu assim, do nada, logo quando entrei no carro depois de conversar com um colega de profissão sobre aventureiros que se embrenham em buscar títulos da moda, mesmo que a experiência adquirida não esteja à altura do que se propõem a fazer.
Para não enrolar muito, falo daqueles gurus que prometem mudar sua vida com palavras e conselhos mágicos, que dão receita de bolo para este fenômeno simplezinho (ironia, tá?) chamado VIDA; falo daqueles que gritam palavras de ordem no seu ouvido, pedem para você abraçar desconhecidos em sessões que beiram a um fanatismo religioso momentâneo e que proferem frases prontas para que você ‘faça a diferença’, ‘seja o protagonista’ da cena, ‘pense fora da caixa’, ‘saia da zona de conforto’ e se turbine com um motor 10.75 de alta performance para  trabalhar em equipe e gerar resultados nunca dantes vistos pela humanidade que habita a face do Universo. Cópias destes se multiplicam em cada esquina e estão mais comuns do que pastel de carne nas feiras de final de semana.
Assim, com todo este frenesi, depois de um final de semana trancado num hotel para mudança de mindset, chega a segundona brava e o procurador de guru não sabe o que fazer com tanta poesia. Decepção maior vem quando, numa queima de estoque de bookstore, você percebe que todas aquelas frases bonitas estão em oferta!
As promessas vão de sucesso profissional com certeza de promoções, viagens de negócios bem-sucedidas até noites tórridas alavancando relacionamentos conjugais, fórmulas para educar filho, escolha de carro novo e como esquentar uma água na jarra de última geração anunciada num programa de TV.
Não bastasse tudo isso, a oferta de milagre chegou a uma habilidade social exigida em todo lugar: Oratória. E assim, os pretensos gurus prometem destravar o participante a poder de gritos e frases feitas que não vão a lugar nenhum.
Particularmente, conheço pessoas que recorreram a este serviço achando que o sucesso no ‘public speaking’ viria, mas, na verdade, o falso empowerment não surtiu o efeito desejado.
Claro que não! Muitos destes coaches (ops, falei) mal conseguem explicar o que fazem, quanto mais destravar pessoas sem traquejo em comunicação.
Resumindo: se você está procurando falar em público, procure alguém específico com atividade comprovada na área. O resto é modinha. E modinha não coloca você no centro do palco, com a vitória sobre a timidez e com os argumentos claros.
Cada macaco no seu galho. Pense nisso.
É isso.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Comunicação que ninguém entende


Olá, pessoa!
Com certeza você já ouviu a frase “Comunicação é o que o outro entende”.
Da minha parte, posso garantir que nunca concordei com o que linguistas adotaram como uma verdade incontestável.
Ora, a própria etimologia da palavra comunicação vem do latim communicatio, que significa ‘tornar comum’. Se explodirmos o termo teremos ‘tornar como um’. Para não estender, vamos ao resumo: Comunicar é tornar COMO UM (unidade) aquilo que queremos dizer. Desta forma, se dissermos algo que alguém não entenda, então não conseguimos criar elo entre as partes, não tornamos como um.
Nos meus cursos costumo dizer que se nossa mensagem não foi entendida, devemos encontrar ferramentas para que nos façamos entender e não simplesmente aceitarmos este jargão. Se deixarmos tudo o que queremos para o outro entender ou resolver da forma que quiser, jamais conseguiremos ser protagonistas de nossas palavras e muito menos de nossos atos.
Assim, se você não está sendo compreendido, deixe de lado esta frase oriunda dos acomodados e busque fazer com que sua mensagem seja entregue sem ruídos.
A primeira condição indispensável para se fazer entender é saber o que você quer com a sua mensagem. Em segundo lugar, conheça o seu público. Pense nos argumentos mais variados e simplifique o máximo que puder. De nada adianta falar de forma rebuscada, utilizar vernáculos sofisticados buscando impressionar, se, ao final, a sua audiência continua vazia.
Em se tratando do mundo corporativo, isto deve ser levado ainda mais em consideração, pois, se a mensagem se perder no meio do caminho, ou se tornar distorcida como um telefone sem fio, corre-se o risco até de se comprometer financeiramente com estratégias que não levam a resultado algum.
Espero que você tenha entendido: ao invés de acreditar nesta falácia de que ‘comunicação é o que o outro entende’, opte por ‘comunicação é o que eu quero que o outro entenda’. E isso não se consegue com imposição, mas com palavra e objetivo claros.
Pense nisso e deixe de acreditar no que ouviu e não pensou.
É isso.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O paradigma das frases sem sentido


Olá, pessoa!
Paradigma. Quem nunca ouviu falar nessa palavra?
Tão rechaçada por mentores, pretensos gurus e treinadores, parece se referir apenas a comportamentos repetidos ou para modelar algumas desculpas.
Mas, você já parou para pensar no quanto uma frase-paradigma pode ter efeito na sua ação ou na sua não-ação?
E você sabia que pode fazer uso dela até sem saber?
Neste artigo, vou citar apenas algumas para puxar o novelo da sua memória:
“Segunda-feira eu começo”: sempre que se tem um regime ou uma dieta para se fazer, esta é a preferida. Quem nunca recorreu a ela?
“Ano que vem eu faço”: para se referir a algo que a pessoa sabe que necessita, mas ainda inventa uma desculpa para falar que não dá para realizar naquele momento. Os anos passam e ela acaba não fazendo o que quer que seja.
“Vamos marcar”: Vamos marcar de fazer um churrasco, vamos marcar de almoçar, vamos marcar um café. E a palavra ‘vamos’ serve para dar esperança, aumentar a expectativa de quem a ouve e no fundo, não denota nenhuma ação e acaba por virar uma adiamento (ou se preferir, procrastinação).
“Se precisar de algo é só me chamar”: esta é perigosíssima, pois coloca o outro praticamente na sua mão. Você se mostra o resolvedor, o solucionador de problemas. Só que, na hora que é procurado, inventa um argumento qualquer, pula fora e, na despedida, lança a frase novamente.
“Te desejo boa sorte”: talvez não exista frase pior. Ao ouvir isto, dá-se a impressão que no plano material não há nada mais a se fazer e o jeito é apelar para o cosmos.
(Note que a atendente da casa lotérica deseja boa sorte para todo mundo. Por aí percebe-se que a frase não significa coisa alguma na prática).
Você costuma se mover por frase-paradigma?
Se sim, fica a dica:
Antes de dizê-la, reflita se ela combina exatamente com aquilo que você deseja para o momento, pois, assim como um comportamento padrão não te traz resultados positivos, estas expressões têm o mesmo efeito improdutivo.
Pense nisso.
É isso.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Oratória: quando o medo é o de menos


Olá, pessoa!
Neste artigo vou ser bastante cirúrgico na hora de abordar um tema muito comum, usado como estratégia de marketing para cursos de Oratória: o medo de falar em público.
Sem dúvida, um belo mote, afinal,  uma pesquisa encomendada pelo Sunday Times apontou que 41% dos entrevistados apresentou este tipo de medo. Se você acha pouco, saiba que apenas 19% deles disse ter medo da morte.
Mas, para não cairmos no lugar comum, vamos falar do medo como mola propulsora na hora de se fazer apresentações. Acredite ou não, é ele que vai fazer você medir o teor das suas palavras.
E aqui, vou colocar uma crítica nestes inúmeros cursos de falso empowerment que prometem colocar o participante em ponto de bala pra falar o que quiser.
Pois bem. É aí que mora o perigo!
Perder o medo de falar em público pode fazer com que você seja empoderado do lado errado, ou seja: pode te dar uma coragem espetacular para falar besteira.
Muitas vezes, o medo, aquele friozinho que sentimos na barriga ao nos apresentar para plateias grandes ou pequenas, é uma centelha para que fiquemos atentos ao que vamos dizer.
O segredo desta equação não é simplesmente perder o medo: é achar o conteúdo correto para dizer. De nada adianta ser O corajoso se, na hora de expor sua ideia, ela não tem qualidade.
Usar esta centelha para manter o norte na comunicação é de fundamental importância, principalmente numa época em que todos querem falar, mesmo que seja mera bobagem.
Com relação a isso, certa vez o jogador Romário soltou a seguinte frase contra um desafeto seu, o Pelé: “calado ele é um poeta.”
Então, antes de buscar perder o medo, preste atenção se o que tem a dizer vai transformar alguém de forma positiva. Caso contrário, você tem duas opções: ou melhora seu conteúdo ou se mantém calado.
É isso.


quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O palestrante e o enrolante


Olá, pessoa!
Neste artigo vou abordar sobre o poluído mercado de palestras e de gente que se aventura por elas.
Logo de cara, você deve ter imaginado várias por aí: desde as manjadas motivacionais até aquelas que ensinam você a ter insights mirabolantes sobre dar um rumo na sua vida ou empresa.
Mas, fica a pergunta: Se você fosse contratar alguém para falar sobre qualquer assunto, como contrataria?
Nesta seara infinita de temas tem muita gente que se aventura sem ter conhecimento da área de exposição. Há algum tempo venho acompanhando esta realidade e percebo que muitos que se dizem palestrantes, na verdade, são consumidores compulsivos de livros de autoajuda de gente famosa, que têm o objetivo de colecionar frases de efeito para exibir em slides durante fins de semana.
E o resultado?
Este, mesmo que tenha se mostrado palpável na hora do pretendido show, não vem da forma como gostaríamos.
Palestrantes são sérios, geram reflexão, transmitem a mensagem de forma clara e não são repetidores de frases prontas.
Baseado nisso, vou deixar alguns pontos de observação para você diferenciar o palestrante do simples enrolante:
  • ·         piadas ‘quebra-gelo’ e estilo animador de auditório (pede pra você dar bom dia mais forte, por exemplo);
  • ·         a postura e o vocabulário de quem está se apresentando;
  • ·         veja se ele procura te motivar colocando músicas da parada e pedindo pra você fazer dancinhas sem nexo;
  • ·         pede para você abraçar gente que você nunca viu e dizer frases inspiradoras;
  • ·         a quantidade de frases de efeito nos slides.
Porém, não seja tão radical na hora de observar tais comportamentos. Dependendo da situação eles até podem funcionar. Só não pode haver o exagero.
É isso.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Sua comunicação convence ou só agrada?


Olá, pessoa!
Neste artigo vou falar um pouco sobre uma comunicação que não é nem de perto positiva: a comunicação que é feita só para agradar.
Com isso, vamos escolhendo as palavras a dedo e tomando cada vez mais cuidado para não ofender ou sermos mal compreendidos.
Não estou querendo dizer que devemos ser deselegantes nas palavras ou atitudes, ainda mais em tempos em que o politicamente correto é, por assim dizer, uma questão de ordem.
Acontece que quando nos relacionamos em sociedade ou em círculos restritos, tendemos mais a ser agradáveis do que convincentes. O efeito colateral disso pode ser a anulação de nós mesmos.
A princípio, pode ser compreensível que procuremos mais seguir do que sermos seguidos; mais sermos ouvintes do que falantes. Acontece que com o passar do tempo, se não colocamos a nossa opinião, nossa forma de pensar, acabamos por gerar um efeito reverso: ao invés de sermos considerados compreensivos, passamos a impressão de mascarados ou dissimulados. Aí, a credibilidade que lutamos anos para conquistar, acaba indo pelo ralo.
Então, a melhor maneira de buscarmos o convencimento em vez de só agradar, é dizer o que precisa ser dito no tempo certo, sem precipitações. Nem que para isso, precisemos praticar um silêncio típico daqueles que costumam ponderar.
Posso assegurar que não é tarefa das mais fáceis, mas, que com o passar do tempo, estas atitudes nos dão autoridade suficiente para poder falar, convencer e até mesmo, agradar.
É isso.




quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A prolixidade e a dispersão


Olá, pessoa!
Imagem: Pixabay
Neste artigo vou falar sobre uma palavrinha difícil que estraga qualquer comunicação: prolixidade.
Resumindo: a prolixidade vem do fato de se querer preparar demais o ouvinte para que ele receba sua mensagem; vem da demora em se chegar ao ponto-chave.
A prolixidade pode ser observada em palestras, reuniões e, comumente, em vídeos de tutoriais pela internet. Aliás, quem nunca esperou o desfecho de um vídeo e percebeu que o apresentador só está enrolando em vez de entregar o resultado? Você já teve esta sensação?
Pois bem. Depois de esclarecer estes pontos, vou deixar algumas dicas que podem te auxiliar a combater a tal prolixidade:
  • desenvolva sua autocrítica: nem tudo o que você apresenta pode estar agradando;
  • esteja atento à plateia: ao primeiro sinal de bocejo generalizado, corte o que achar desnecessário;
  • seja precavido: ensaie o tema mesmo que ache que já o domine;
  • respeite o relógio: desconte sempre 30 por cento do tempo que lhe for dado;
  • seja objetivo: explique o tópico e ponto;
  • lembre-se que ‘menos é mais’.
É isso.






sábado, 4 de agosto de 2018

O palestrante e a síndrome do leão na jaula


Olá, pessoa!
Imagem Pixabay
Olá, pessoa!

Neste artigo vou falar sobre a presença de palco: dificuldade de muitos palestrantes.
Talvez você esteja se perguntando: mas que título é esse se o assunto é outro?
Não é.
Quando falamos em apresentação, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a forma correta de nos postar frente aos mais diferentes públicos. Não importa se estamos num teatro, num púlpito ou mesmo no chão próximos à audiência.
Em boa parte das situações, o que mais se observa é o que chamo de ‘síndrome do leão na jaula’, onde o apresentador se desloca de forma frenética de um lado pra outro como se quisesse escapar de algo.
Se for para atrair a atenção do público ou espantar o próprio nervoso, faça isso de maneira discreta, afinal, a plateia não merece sair zonza de tanto tentar te acompanhar.
Entendeu?
Aqui vão algumas dicas para evitar esta síndrome que acomete muita gente:
  • ·        em primeiro lugar, tudo é palco. Se aposse dele;
  • ·  se necessário, conheça o ambiente ou, na impossibilidade, visualize (mentalmente) qual será o melhor lugar para se posicionar;
  • ·  se quiser andar para atender todos os lados do público, faça-o moderadamente. O ideal é que você termine o raciocínio no lado que o iniciou e depois mude lentamente de lugar;
  • ·         por último, procure, pelo menos no início, concentrar a atenção do público no centro do palco. Desta forma, você terá a amplitude do lugar onde se encontra e poderá avaliar o limite da sua apresentação.

A ‘síndrome do leão na jaula’ pode e deve ser evitada para não prejudicar o conteúdo que você tanto preparou.
Pense nisso.
É isso.


quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O discurso do pretérito imperfeito


Olá, pessoa!

Este artigo foi inspirado na observação de alguns oradores, palestrantes, apresentadores e dos autodeclarados ‘gurus’ que se atrevem no mundo das palestras: o uso abusivo do pretérito imperfeito.
Para explicar melhor, o pretérito imperfeito é caracterizado pela terminação ‘ia’.
Quem aí já não presenciou alguém começar uma saudação com os termos “eu gostaria disso’, ‘eu gostaria daquilo’?
Tal artifício é utilizado com o intuito de demonstrar simpatia com a plateia ou com autoridades que estejam presentes a alguma cerimônia.
Só que, com o uso demasiado, desgasta-se o termo e o discurso vai para a vala do lugar comum e acaba desviando a atenção como se fosse um vício de linguagem a exemplo do ‘tá’, ‘né’, ‘então’, ‘na verdade’ e outros já tratados nesta coluna.
Fica a dica: não faz sentido o ‘gostaria de dizer’, se você já pode dizer o que gostaria.
Como sempre digo: a comunicação é dinâmica e existem muitos termos que empregamos sem pensar e que não fazem falta na maioria das situações.

É isso.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Uma imagem e 1000 palavras


Olá, pessoa!

Neste artigo, vou falar sobre um ponto que incomoda muita gente: o modo de se vestir.  
Muitas vezes, a vontade de parecermos descolados, ‘na moda’, jovens (a tal síndrome de Peter Pan) nos leva a alguns tropeços.
Preocupadas com estas questões, muita gente recorre à revistas de moda, espelhamento em celebridades, tutoriais milagrosos de internet, à suspeita sinceridade dos vendedores nas lojas. Outros procuram serviços especializados de um personal stylist que deveria adequar as pessoas à roupa e vice-versa. Só que nem sempre isso acontece.
Volta e meia vemos, tanto nas calçadas dos centros urbanos quanto nos mais badalados ambientes, gente que segue tais indicações e se sente deslocada no modo de se vestir. Sabe quando aquela roupa não está de acordo com a ocasião e com a pessoa? Pois é.
É bom estar atento: nem sempre aquele terno, vestido, colar, pulseira, relógio, calçado que são vistos em quem você admira, vão ser adequados à sua personalidade.
Nesta hora, é importante utilizar um espelho chamado bom senso e, para acioná-lo, basta fazer uma pergunta bem simples:
- Ficou bem nele/nela. Será que ficará bem em mim?
Segue uma dica bem ilustrativa das discrepâncias:
Antes de colocar uma camiseta da banda Charlie Brown Jr, uma bermuda cor de laranja, meias pretas e tênis fluorescente, observe se tudo isso combina com o que você realmente é.
Ah! E cuidado com a síndrome de Peter Pan. Ela costuma pregar peças tanto quanto o personal stylist descolado que você arrumou.
É isso.