Olá, pessoa!
Neste artigo vou falar um pouco
sobre uma comunicação que não é nem de perto positiva: a comunicação que é
feita só para agradar.
Com isso, vamos escolhendo as
palavras a dedo e tomando cada vez mais cuidado para não ofender ou sermos mal
compreendidos.
Não estou querendo dizer que devemos
ser deselegantes nas palavras ou atitudes, ainda mais em tempos em que o
politicamente correto é, por assim dizer, uma questão de ordem.
Acontece que quando nos relacionamos
em sociedade ou em círculos restritos, tendemos mais a ser agradáveis do que
convincentes. O efeito colateral disso pode ser a anulação de nós mesmos.
A princípio, pode ser compreensível
que procuremos mais seguir do que sermos seguidos; mais sermos ouvintes do que
falantes. Acontece que com o passar do tempo, se não colocamos a nossa opinião,
nossa forma de pensar, acabamos por gerar um efeito reverso: ao invés de sermos
considerados compreensivos, passamos a impressão de mascarados ou dissimulados.
Aí, a credibilidade que lutamos anos para conquistar, acaba indo pelo ralo.
Então, a melhor maneira de buscarmos
o convencimento em vez de só agradar, é dizer o que precisa ser dito no tempo
certo, sem precipitações. Nem que para isso, precisemos praticar um silêncio típico
daqueles que costumam ponderar.
Posso assegurar que não é tarefa das
mais fáceis, mas, que com o passar do tempo, estas atitudes nos dão autoridade
suficiente para poder falar, convencer e até mesmo, agradar.
É isso.
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