Olá, pessoas!
Muito se ouve falar hoje em dia na conectividade.
Pessoas conectadas 24 horas por dia todos os dias da semana, seja através de aparelhos de celular, seja através de computadores portáteis e outras ferramentas do que se convencionou chamar 'mídia social'.
A praticidade em se comunicar e ter acesso a informação daqui, dali, de qualquer lugar é formidável e nos faz esquecer de termos como: atlas, guia de ruas, listas e cabines telefônicas, telefonistas e outros aparatos existentes na 'antiguidade'.
A nova geração nem sabe o que é isso, pois, para qualquer coisa, é só 'jogar no Google' e aquele maravilhoso mundo novo nos salta aos olhos com toda sorte de dados, imagens, sejam elas estáticas ou em vídeos. Quando precisamos de alguma notícia, lá está ela colossal, comentada, postada, traduzida, comparada, pronta para formar diversas opiniões.
Para resumirmos em poucas palavras, eis aí a Comunicação, tão sonhada pelos humanos ao longo dos tempos e desenvolvida através de meios que cada vez mais possibilitam que ela seja eficaz.
Eficaz?
Começo este texto de certa forma, após descobrir que tem muito mais gente preocupada com esta eficácia comunicacional - um termo corporativo bastante falado, mas pouco praticado.
No meu programa pela Rádio Cidade AM, o Radioatividade - e como gosto do verbo solto no ar - entrevisto vários profissionais de RH e num destes papos corporativos, percebi que muitos deles falam de um tema que sempre me intriga: por que as pessoas, mesmo estando perto umas das outras decidem se comunicar através de mensagens de texto, e-mails, salas de bate papo, ao invés de trocarem palavras, deixarem suas posições e irem em direção ao outro, pra saber o que o outro pensa, o que o outro quer e o que o outro faz?
Certa vez, fiz uma postagem no meu twitter (cunhacarlosk) sobre o quanto as pessoas podiam ganhar se se comunicassem verbalmente e sem intermediações, muitas vezes desnecessárias, de mídias sociais. A comunicação seria mais clara, simples e objetiva e não geraria mau entendidos, haja vista que teríamos a oportunidade de deixar tudo esclarecido mesmo que com poucas palavras.
Muitas vezes a palavra que se processa através da escrita apenas, dependendo da situação - emocional até - que a pessoa se encontra, pode gerar o que chamamos de 'ruído'. Ou seja: a pessoa acha que entendeu o que não entendeu e a interpretação vai muito além do sentido original do emissor.
Certa vez no meu ambiente de trabalho percebi isso: trocava compulsivamente mensagens com meu colega da sala vizinha através do famoso MSN e do post - it eletrônico chamado Turbo Note. Foi quando, intrigado, levantei da minha cadeira, fui até a sala vizinha e fizemos a proposta de utilizarmos a palavra falada ao invés da escrita. A comunicação melhorou substancialmente e a produtividade aumentou.
Quantas empresas poderiam melhorar seu processo comunicacional se ressuscitassem o convívio que antecedeu os meios eletrônicos!
A tecnologia é muito importante e não devemos renegá-la, mas ela serve para aumentarmos a nossa comunicação e aprimorar relações e não simplesmente se prestar ao papel de isolar os seres humanos, mesmo que estes estejam lado a lado.
E aí? Sua comunicação é eficaz?
Conectividade é isso?
Que tal pensarmos um pouco a respeito?
(é isso).
<
Um comentário:
E ai Cunha... vamo atualizar o blog? Todo dia eu entro e vejo essas 4 maozinhas aí... rsrs
Abraços e parabéns pelo blog.
Postar um comentário