O presidente Barack Obama mostra a cada dia mais que não se deixa levar apenas pela política mundial. É um ouvinte assíduo do que existe de melhor na música e na cena alternativa dos Estados Unidos. Há algum tempo, postamos aqui no Circuito o seu gosto pelo crooner de Chicaco, Kurt Ellings, que faz um jazz despojado, comumente associado a bailes de formaturas ou jantares dançantes.
O que ninguém sabia, pelo menos até agora é sua predileção por bandas alternativas de rock.
Estamos falando do The National, que dedicou durante a campanha, um clipe ao seu ídolo Barack.
O The National tem letras melancólicas, alegres, reflexivas, sem frescura de querer ser poético e por conseqüência patético.
Já foi comparado pelos críticos à The Smiths e Joy Division pela dualidade de pensamentos em suas letras, sempre concebidas e cantadas por Bermingher, o band leader.
Mas como começou esta aproximação entre o The National e Barack Obama?
Foi lá em 2008, quando a banda resolveu homenageá-lo através da confecções de camisetas promocionais de 'Mr. November', que estampavam o rosto do então candidato, que viraram mania nacional. Em retribuição, o democrata passou a utilizar em suas convenções e vídeos institucionais, a música Fake Empire, que caiu nas graças dos norte americanos.
O barítono Berningher, que é fá de Nick Cave, Tom Waits e Leonard Cohen, define sua música como rock adulto e procura sempre fazer com que suas músicas soem bonitas e imperfeitas.
Conceito, como em todos os que envolvem gosto, passível de ser comprovado.
É isso.
Você pode me acompanhar através de outro canal, onde posto comentários regulares durante a semana.
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