segunda-feira, 4 de junho de 2018

Falar bonito ou o necessário?


Olá, pessoa!
Imagem:Pixabay
Dia destes, durante uma conversa informal, ouvi a seguinte pergunta:
- No seu curso tem algum módulo sobre ‘falar bonito’?
Achei engraçado e respondi que sim; só que antes, emendei, tinha um módulo chamado “fale o necessário”.
O café continuou nesta forma descontraída e o assunto ficou na minha cabeça merecendo umas linhas, que coloco neste artigo.
Por que será que as pessoas querem falar bonito quando, muitas vezes, não conseguem falar nem o necessário?
Não estou querendo dizer aqui que, para se fazer entender, devemos ter um vocabulário grosseiro, estúpido, sem formatação e adequação ao público que queremos alcançar, mas que é necessário usar de simplicidade quando estamos explicando algo a outra pessoa.
Para ilustrar, o ato de querer falar bonito está presente em boa parte das entrevistas que vemos na televisão:  talvez empolgado com as câmeras e microfones, o entrevistado usa todo seu vocabulário em explicações que ninguém entende. É o típico ‘falou, falou e não disse nada’.
Por outro lado, vemos pessoas que se expressam de maneira simples, independente do grau de instrução e que conseguem passar a mensagem de maneira clara, objetiva e gerando interesse em quem as ouve.
Para os dois casos é interessante ressaltar: a comunicação é dinâmica e pode ser que em algumas ocasiões, se utilizar da simplicidade pode demonstrar falta de conhecimento em determinado assunto, principalmente quando se trata de um ambiente técnico; por outro lado, falar difícil e bonito pode passar a impressão que, em vez de explicar, você quer confundir.
Independente da categoria em que você se encontre,  um especialista em comunicação pode te ajudar a adequar sua mensagem e adaptá-la a qualquer  situação. Desta forma, você vai conseguir juntar o útil ao agradável, ou seja: falar bonito e o necessário.
É isso.

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