Olá, pessoa!
Imagem:Pixabay |
Dia
destes, durante uma conversa informal, ouvi a seguinte pergunta:
-
No seu curso tem algum módulo sobre ‘falar bonito’?
Achei
engraçado e respondi que sim; só que antes, emendei, tinha um módulo chamado “fale
o necessário”.
O
café continuou nesta forma descontraída e o assunto ficou na minha cabeça
merecendo umas linhas, que coloco neste artigo.
Por
que será que as pessoas querem falar bonito quando, muitas vezes, não conseguem
falar nem o necessário?
Não
estou querendo dizer aqui que, para se fazer entender, devemos ter um
vocabulário grosseiro, estúpido, sem formatação e adequação ao público que
queremos alcançar, mas que é necessário usar de simplicidade quando estamos
explicando algo a outra pessoa.
Para
ilustrar, o ato de querer falar bonito está presente em boa parte das
entrevistas que vemos na televisão: talvez empolgado com as câmeras e microfones, o
entrevistado usa todo seu vocabulário em explicações que ninguém entende. É o
típico ‘falou, falou e não disse nada’.
Por
outro lado, vemos pessoas que se expressam de maneira simples, independente do
grau de instrução e que conseguem passar a mensagem de maneira clara, objetiva
e gerando interesse em quem as ouve.
Para
os dois casos é interessante ressaltar: a comunicação é dinâmica e pode ser que
em algumas ocasiões, se utilizar da simplicidade pode demonstrar falta de
conhecimento em determinado assunto, principalmente quando se trata de um ambiente
técnico; por outro lado, falar difícil e bonito pode passar a impressão que, em
vez de explicar, você quer confundir.
Independente
da categoria em que você se encontre, um
especialista em comunicação pode te ajudar a adequar sua mensagem e adaptá-la a
qualquer situação. Desta forma, você vai
conseguir juntar o útil ao agradável, ou seja: falar bonito e o necessário.
É isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário