Olá, pessoa!
Toda palavra, quando bem colocada, é bem
vinda e demonstra erudição, eloqüência e clareza de raciocínio. Isto vale para
a palavra escrita ou falada.
No entanto, algumas palavras vão sendo
incorporadas no nosso cotidiano e nem sabemos a razão de usá-las.
No momento em que escrevo, ouço em
entrevistas, conversas de rua, anúncios e textos outros, uma infinidade de
pronúncia da palavra ‘enfim’.
Enfim
é um advérbio e quer dizer afinal, finalmente, em suma, em síntese. Sempre
usado para se concluir uma ideia ou raciocínio.
Ou seja: serve para enfatizar o que você
está pensando ou sugerindo.
Observando a forma como ele é empregado,
percebe-se que a maioria das pessoas se utiliza deste advérbio, não para
concluir, mas no sentido de perda de contexto, sem se atentar se houve
compreensão no que se queria dizer. É quase um abandono de frase, um ‘deixa pra
lá’ disfarçado.
Quase sempre dá sinal de reticência, de
dúvida.
Então, fica a dica:
Não há problema algum em se usar o
advérbio, porém, preste atenção se você não está se utilizando dele apenas para
se livrar de um raciocínio que não consegue concluir.
Complicado? Então se lembre: Enfim é
conclusão e não dúvida.
É isso.
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