quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Entre o cliente em potencial e o cotador profissional

Olá, pessoa!

Estas são algumas linhas que decidi dedicar a um tema que intriga a maioria dos prestadores de serviços especializados ou de qualquer profissional de venda: como identificar o cotador profissional do cliente em potencial?
Num mercado cada vez mais dinâmico, onde tudo muda e as pessoas buscam cada vez mais a famosa e temida redução de custos, quem trabalha com algum produto ou serviço, com certeza já passou por uma situação mais ou menos parecida: uma pessoa chega no seu estabelecimento, ou liga pra você e vai logo de cara perguntando o preço sem ao menos tentar conhecer o produto que você tem a oferecer.
Se isto já te aconteceu, você está de cara com o que chamo de cotador profissional.
O cotador profissional tem o costume de procurar sempre o que é mais baratinho, o que vai resolver a situação dele no momento e pouco se importa se o produto ou serviço vai lhe trazer satisfação duradoura ou se é só resolver um problema dele de imediato.
É um excelente choramingão em que, pra ele,  todo vendedor ou prestador de serviço pra ele é ‘mercenário, quer só explorá-lo e não entende a sua situação’.
A abordagem dele é sempre a mesma: quanto custa? Ou, quando tenta ser mais sofisticado, confunde preço com valor e lasca umas do tipo: ‘qual o valor disso?’ ou “qual o valor do seu serviço?”
Lembre-se: Você perde seu tempo se tentar fechar negócio com ele. Ele vai chorar preço, prazo, condição, vai reclamar que está caro e, se fechar, pode ter certeza: é o primeiro e último serviço/produto que você vende pra ele. Sem contar que vai olhar pra você com cara de desconfiança, achando que você ‘o logrou’ na cotação.
Da próxima vez que você for entrar em contato, prepare-se para ouvir:  ‘já estou comprando de outro; aliás, bem mais barato que você’.
Um cotador profissional vai te trocar por 1,99 a menos. Acredite!
Ao topar com um, mantenha a calma e seja elegante (mas breve) ao passar informação.
Agora, passemos ao ‘cliente em potencial’.
Em primeiro lugar, vamos esclarecer que um cliente pode apresentar três características: ele compra, paga e volta a comprar. Alguns deles, ainda te indicam para outros e passam a referência do teu trabalho ou produto.
Se não tiver estas características, ele pode ser só alguém que se enquadra na categoria que já falamos.
O cliente em potencial sempre leva em conta a satisfação e o valor da aquisição. Pode propor alguma negociação, mas comumente apresenta uma contraproposta com coerência. Tem argumentos melhores e se mostra aberto a te ouvir; afinal, ele não chegou até você à toa e precisa te conhecer melhor. Só isso. Esta é a razão dos argumentos. Mostra-se interessado naquilo que você tem a oferecer e tenta conhecer ao máximo a sua empresa, seu tipo de trabalho e como você vai proporcionar-lhe a entrega de tudo aquilo que ele está adquirindo.
Geralmente volta e passa a sua referência.
Não sai com cara de desconfiado e deixando transparecer que parece que ‘foi enrolado’ na negociação.
O cliente em potencial se torna cliente, gosta da confiança mútua e ainda confia no seu trabalho.
Com estas características, você vai sempre se sentir seguro com ele e saber que a negociação vai terminar bem para os dois lados.
É ‘fidelizável’.
A partir de agora, comece a observar as formas de abordagens referentes ao seu tipo de negócio.  Existe muito mito por aí colocando a culpa o empreendedor/vendedor/prestador de serviço.
Não é bem assim.

É isso.

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