sexta-feira, 13 de julho de 2018

Comunicação, Postura e Liderança


Olá, pessoa!
Um assunto que voltou a tomar conta de quem trabalha com educação corporativa é a Comunicação para a Liderança.
Muito se discute também se um líder nasce pronto ou se ele vai se transformando até criar autoridade no meio em que circula.
Costumo dizer que, independente de se nascer para ser líder, ter uma ‘estrela na testa’ para apontar o caminho, a liderança pode ser adquirida no moldar do convívio. É um processo de dentro para fora e nunca o contrário.
Um líder não precisa alterar a sua voz – gritar com o subordinado – para adquirir autoridade sobre ele. Não precisa demonstrar a todo o momento uma autoridade que gostaria de ter. Com o tempo, este tipo de postura acaba por minar o bom relacionamento não só com o subordinado, mas com toda a equipe, pois passa a ideia de prepotência, arrogância.
Dito isto, ao invés de ter uma comunicação voltada para a fala, é necessário primeiro ter uma comunicação voltada ao ouvir, pois é ouvindo que se entende as pessoas. É através desta audição ativa que vamos percebendo como as pessoas vão dando pistas de como costumam se relacionar.
Saber entender o tempo da outra pessoa, a forma como ela se comunica e da atenção de que ela precisa, aos poucos, se vai alimentando o respeito e criando autoridade.
Uma vez neste caminho, nossa forma de comunicar com o outro, além de se aprimorar a cada dia, vai construindo novas relações, sejam elas corporativas ou não.
Pense nisso.
É isso.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Essa tal ansiedade


Olá, pessoa!
Dica de Saúde
Neste artigo vou dedicar algumas linhas a um dos transtornos que emperram a boa comunicação: a ansiedade.
Mas o que é a ansiedade? Não vou me ater aqui a explicações científicas sobre hormônios e afins, pois você já deve ter ouvido sobre isso em vários canais. Então, vou usar o lúdico para facilitar a compreensão:
A ansiedade é aquela sensação de aperto no peito que nos deixa ofegantes, que nos revira por dentro e passa a impressão que levamos um soco no estômago de dentro pra fora. É aquela agonia transformada na incerteza de ir ou ficar.
De acordo com especialistas, ela é ancestral do homem e o compele à fuga ou ao enfrentamento.
Como é impossível viver sem ansiedade, a melhor alternativa é fazer com que ela aja a nosso favor.
Nos meus cursos, não ensino ninguém a perder a ansiedade, a zerar esta sensação, a nunca mais se sentir ansioso. Isto não é significativo e não traz resultado eficaz. Antes de tudo, ensino a pessoa a ter o CONTROLE SOBRE esta situação. Na transferência destes conhecimentos, levo em conta a minha vivência na área de comunicação, meu aprimoramento constante e em estudos científicos, que comprovam que a ansiedade pode até melhorar o seu desempenho, pois você fica ‘ligado’ e com isso a sua capacidade de reação aumenta.
Se o seu problema é ansiedade na hora de se expressar, vou deixar algumas dicas: conheça o assunto, o ambiente e as pessoas; mas, acima de tudo, conheça a si mesmo. Sem estes conhecimentos, você vai se sentir despreparado e acuado por qualquer imprevisto. E a questão não é só fugir. É enfrentar e ainda ficar por cima, continuar mantendo o respeito e credibilidade de quem está ali para te ouvir.
É isso.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Sua voz atrai ou afasta as pessoas


Olá, pessoa!
Neste artigo, vou compartilhar a minha experiência que tenho com relação à voz.
Sem dúvida, ela é um fator muito importante para fazer com que uma mensagem chegue até o público e consiga convencê-lo de algo.
Porém, como você utiliza este recurso? Como você emite suas ideias? O que você acha da sua voz?
Perguntas como estas são bastante comuns, principalmente agora, em que as pessoas tentam se expressar nas mais diferentes mídias, inclusive pelas redes sociais.
Sua voz impacta ou afasta as pessoas? Você gosta da sua voz? O que os outros acham da sua voz?
Saiba que um bom tom de voz é aquele que consegue atrair pessoas para continuar a ouvi-lo. Aqui, vou destacar os três pontos que considero os que mais causam transtorno, seja para quem fala, seja para quem escuta:
Volume: tem tudo a ver com a maneira com que você emite o som. Diferenciar o tamanho do ambiente faz toda a diferença. Apesar de ser algo que pareça simples, tem muita gente sem noção disso e berra a plenos pulmões, independente do lugar onde esteja;
Ritmo: é necessário fazer variações – ora rápido ora lento. Quando você dispara, passa a impressão que quer terminar logo e transmite ansiedade; quando fala lento ou mole, passa a sensação de sonolência e falta de energia;
 Modulação: é a colocação correta das ênfases ou amenizações em termos e expressões. Quando isso não acontece, a apresentação fica monótona e perde todo o impacto que deveria ter.
Para finalizar este artigo, vou deixar você com uma pergunta:
Sua voz impacta ou afasta as pessoas?
É isso.




terça-feira, 12 de junho de 2018

Com que roupa eu vou?



Olá, pessoa!
Um dos ítens que fazem parte da nossa comunicação não-verbal é, sem dúvida, a forma como nos vestimos.
Isto não significa dizer que devemos estar sempre impecáveis, seguindo o que chamam de ‘a última moda’ (esta sempre questionável) ou então, gastar todas as economias em roupas de grife. Observe que neste último quesito, tem sempre alguém que, mesmo carregado de marcas, parece que não consegue se encaixar no ambiente em que transita.
Durante meus cursos, muitos alunos me perguntam qual a melhor forma de se vestir. Minha resposta: “Vista da maneira que você se sente bem, respeitando seu estilo e o ambiente em que vai frequentar”. Acredite! A camiseta do seu time do coração vai cair bem só naquele ‘churrasco de macho’. Não vale encontrar a sua garota estilosa nestes trajes pra dar um rolê no shopping. Se for pra jantar então, é assinar uma justa causa pela deselegância!
No meio corporativo, convencionou-se dizer que o terno passa credibilidade. Claro que passa! No entanto, ele vem sendo muito mal utilizado, principalmente por aqueles que querem passar uma imagem despojada. Um exemplo: apesar de soar bem na fonética, a dupla terno é tênis não combinam. Se o teu personal stylist te indicou isso, mude de personal stylist!
Há um tempo, dizia-se que todo publicitário que trabalhava com atendimento, tinha de usar uma gravata com estampa engraçadinha, para passar a imagem de criatividade. Com isso, muitos senhores usavam este acessório e mais pareciam bizarros do que criativos. Cá entre nós: ainda tem gente que bota fé nesta ideia.
Para parecer jovial e sintonizado, siga seu estilo e procure acessórios que combinem com o seu jeito de ser. Vestir aquilo que não combina com você, comunica não só falta de estilo, mas de identidade. Já notou alguém deslocado dentro da própria roupa?
E quanto aos relógios? Muitos preferem aqueles gigantescos que extrapolam o limite até do próprio braço. As cores, que vão das mais chamativas às pulseiras cromadas e douradas, só ficariam bem nos rappers americanos.  Se quiser mostrar estilo e atualidade, alguns modelos de smartwatches ou a pulseira preta, já dão o tom.
E relógio com estampa do Mickey?!
Pode. Desde que você seja o professor Robert Langdon, o personagem fictício do Dan Brown.
O que você quer comunicar? Com que roupa você vai?
É isso.



segunda-feira, 4 de junho de 2018

Falar bonito ou o necessário?


Olá, pessoa!
Imagem:Pixabay
Dia destes, durante uma conversa informal, ouvi a seguinte pergunta:
- No seu curso tem algum módulo sobre ‘falar bonito’?
Achei engraçado e respondi que sim; só que antes, emendei, tinha um módulo chamado “fale o necessário”.
O café continuou nesta forma descontraída e o assunto ficou na minha cabeça merecendo umas linhas, que coloco neste artigo.
Por que será que as pessoas querem falar bonito quando, muitas vezes, não conseguem falar nem o necessário?
Não estou querendo dizer aqui que, para se fazer entender, devemos ter um vocabulário grosseiro, estúpido, sem formatação e adequação ao público que queremos alcançar, mas que é necessário usar de simplicidade quando estamos explicando algo a outra pessoa.
Para ilustrar, o ato de querer falar bonito está presente em boa parte das entrevistas que vemos na televisão:  talvez empolgado com as câmeras e microfones, o entrevistado usa todo seu vocabulário em explicações que ninguém entende. É o típico ‘falou, falou e não disse nada’.
Por outro lado, vemos pessoas que se expressam de maneira simples, independente do grau de instrução e que conseguem passar a mensagem de maneira clara, objetiva e gerando interesse em quem as ouve.
Para os dois casos é interessante ressaltar: a comunicação é dinâmica e pode ser que em algumas ocasiões, se utilizar da simplicidade pode demonstrar falta de conhecimento em determinado assunto, principalmente quando se trata de um ambiente técnico; por outro lado, falar difícil e bonito pode passar a impressão que, em vez de explicar, você quer confundir.
Independente da categoria em que você se encontre,  um especialista em comunicação pode te ajudar a adequar sua mensagem e adaptá-la a qualquer  situação. Desta forma, você vai conseguir juntar o útil ao agradável, ou seja: falar bonito e o necessário.
É isso.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

A Comunicação Não-Violenta


Olá, pessoa!
Neste artigo, vou dedicar algumas linhas a um assunto que tem intrigado quem trabalha com desenvolvimento pessoal: a comunicação não-violenta ou, nonviolent communication.
A NVC (no original em inglês) foi desenvolvida e pensada lá na década de 1960 pelo psicólogo Marshall Rosenberg e que consistia em quatro pilares básicos: a observação, o sentimento, a necessidade e o pedido.
Para fugir da teoria, vou explicar como isto se processa no mundo real:
Observação: ao expormos uma ideia, devemos, antes de tudo, verificar o ambiente em que esta ideia será exposta e a quem ela se destina;
Sentimento: analise sempre a reação do outro e, caso perceba que determinado assunto vai magoar alguém sem propósito, mude a sua forma de fazer a exposição;
Necessidade: veja se o assunto precisa ser tratado naquele momento e qual a sua relevância.
Pedido: ao invés de pedir (subvertendo Marshall), experimente propor um objetivo claro. A razão de se trocar o pedido por um objetivo significa dizer que, ao iniciarmos uma comunicação, devemos ser protagonistas da mensagem e não meros ‘pedintes’.
Marshall era um tanto romântico ao tratar este assunto. No entanto, principalmente nos dias de hoje, onde a maior parte das pessoas se considera dona da razão, é interessante abordarmos sobre a CNV (sigla em português) que pode ser uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e persuasão.
Resumindo: a CNV nada mais é do que falar o que precisa ser falado, no momento adequado e evitando, sempre que possível, o conflito.
Como ele mesmo disse: “a comunicação não-violenta consiste em fazer aquilo que nós já sabemos fazer, mas não fazemos”.
É isso.