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quinta-feira, 29 de março de 2012

Etta James: Passeios musicais


Olá, pessoas!

Ela foi do soul ao blues, do jazz ao gospel e se consagrou como um dos maiores nomes do R&B.
Se a chamarmos de Jamesetta Hawkins, poucos reconhecerão, mas não chegaremos a tanto. 
Senhoras e senhores...Etta James!
Seu nome foi invertido pelo empresário Johnny Ottis para dar melhor sonoridade. E assim Etta James se tornou conhecida por muitos, já que seu talento já era notado desde os 5 anos de idade, quando fazia parte do coral da Igreja Batista - um celeiro para despertar grandes vozes.
Como muitas vezes o sucesso se torna algoz, Etta James se envolveu em romances mal sucedidos quase sempre afogados em álcool e sérios envolvimentos com outras drogas, o que acabou prejudicando sua carreira, mas não conseguiram estragar a sua reputação...
Merecidamente recebeu uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood e tempos depois, não resistindo a uma leucemia acompanhada de outros problemas de saúde, morreu aos 74 anos num hospital da Califórnia.
Mesmo assim, deixou um legado que os amantes da metaleira e do groove jamais vão esquecer.
É isso.

Para ouvir, clique

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As águas na nossa bossa


Olá, pessoas!

A boa música sempre foi referência para os ouvidos exigentes e privilegiados tanto aqui como lá fora.
Não é raro nossos principais compositores e intérpretes serem homenageados com tributos pelos artistas internacionais ou receberem citações deles em entrevistas do showbizz.
Por isso, o Circuito da Música se deu a essa tarefa hercúlea, que é falar da música brasileira – este território tão vasto que mistura a facilidade do vocabulário e neologismos com a dificuldade da erudição simples proporcionada pela bossa nova.
O ‘brazilian jazz’ fascinou e fascina ainda os mais diversos intérpretes ao redor do mundo. Muitos deles, como é o caso de David Byrne, ex-líder do Talking Heads, não quiseram arriscar o pelo e convidaram cantores genuinamente brasileiros para os auxiliarem nesta empreitada.
Ao ouvirmos uma música brasileira interpretada pelos gringos, percebemos a riqueza de detalhes e a peculiaridade clássica de um país tropical.
Até o senhor de velhos olhos azuis Frank Sinatra fez questão de participar de nossa musicalidade ao lado de Antonio Carlos Brasileiro Jobim.
Quer mais privilégio que esse?
Pois bem, neste programa vamos abordar apenas uma música do nosso cancioneiro: “Águas de Março” ou Waters of March, como eles dizem lá.. .Atentem para a variedade de ideias a que tiveram acesso os grandes nomes apresentados aqui.
Al Jarreau, um monstro sagrado que se tornou o único artista a ganhar prêmios Grammy em categorias diferentes: jazz, r&b e pop, dá a sua palhinha ao lado de Oletta Adams, que ficou famosa em terra brasilis após fazer os vocais de Woman In Chains com os Tears for Fears.
A excepcional banda Matt Bianco, conhecida por seus arranjos impecáveis que fundiam vocal e instrumental numa alquimia indelével, apresenta a cantora Basia numa versão tropicalíssima bem a nosso estilo...
E o que dizer da parceria entre David Byrne e Marisa Monte?
O líder dos Talking Heads e agora ativista ambiental, timbrou uma canção a sua maneira e deu uma outra cara meio world music bebendo de nossa fonte – com o devido perdão pelo trocadilho - e nem parece aquele cara que urrava aos quatro cantos dizendo ser um psicopata.
Isto prova que a música brasileira de qualidade continua chamando a atenção de gente lá fora que, devota a ela o seu talento e interpretação impecáveis.

Parte A


Parte B


É isso.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Janelle Monáe. Só isso

Olá, pessoas!

Com figurino elegante e um penteado exótico, a cantora, compositora e bailarina norte-americana Janelle Monae recebe uma crítica positiva pelo seu trabalho executado com muita energia e fôlego de atleta.
Suas apresentações vigorosas não costumam deixar ninguém parado e, quem consegue fazer isso, fica com aquele ar de 'aonde ela consegue tanta energia?'
Chamada pela revista Vogue de 'um tipo diferente de diva', ela prima pela qualidade das canções e escolha de talentosos músicos para estúdio e palcos.

Suas composições fazem alusão ao popjazz sessentista e por isso, trazem nos arranjos uma sinfonia que não é muito típica em músicas que frequentam os hit parades pelo mundo, por isso, chamam a atenção quando executadas.

Seus primeiros trabalhos focaram quase que um history board com uma tal de Cindi Mayweather, uma heroína que tinha uma raça archandroid encarregada de libertar a humanidade através da música. Uma ideia um tanto desconexa e cheia de viagens que levaram a ritmos alucinantes.

Durante as produções, já se juntou a Big Boi do Outcast, Erykah Badu e à bandas como No Doubt e Paramore. Mas é no recôndito de seu estúdio em Atlanta que ela processa toda a alquimia adquirida de incursões mundo afora.

Estranha, exótica e elétrica? Talvez Janelle Monae seja a archandroide ou um arquétipo de si mesma.

É isso.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amy Winehouse além dos tablóides


Olá, pessoas!


De 14 de setembro de 1983 à 23 de julho de 2011.
Este é o período que resume a trajetória de uma londrina de família judia e com tradição musical ligada ao jazz, chamada Amy Winehouse.




Logo quando surgiu, surpreendeu a crítica e os ouvidos mais apurados que procuravam uma outra pessoa por trás daquela interpretação visceral que remetia aos maiores ídolos da soul music. 
De pele clara e cabelo 'bolo de noiva', Amy Winehouse estreou no meio fonográfico com FranK, onde, além de trazer um timbre à la Sarah Vaughan e Macy Gray, colocava nas suas canções o que achava da vida e de si mesma.
Com a carreira consolidada lançou Back to Black que a colocou no topo das paradas quando venceu 5 das 6 indicações ao Grammy. 


Deixando todos os assuntos dos tablóides de fora, Amy foi uma artista excepcional, beirando a genialidade e com enorme senso de produção artística, já que seus músicos, todos negros, eram escolhidos a dedo e precisavam ter um apego às raízes do jazz.
A interpretação dos arranjos intimistas fazia dela uma cantora única, sem comparação, servindo de referência para outros nomes que surgiriam posteriormente.


Amy Winehouse se foi jovem e deixa uma legião de fãs, não pelas suas atitudes, mas pelo seu gosto por uma boa música.


Se está descansando em paz, não nos cabe julgar.


É isso.
Clique para ouvir