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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Oratória: O que fazer com as mãos?

Olá, pessoas!


Ao final de todo curso de Oratória é comum se receber uma pergunta bastante pertinente por parte de muitos alunos:
O que fazer com as mãos durante uma apresentação?
Coloco no bolso?
Faço conchinha?
Gesticulo pouco ou gesticulo muito?
Coloco para trás?
Qual delas eu uso mais: a esquerda ou a direita.
Pois bem.
Estas dúvidas são bem comuns até para quem já está acostumado a apresentar projetos, participar de seminários, ministrar cursos, aulas ou simplesmente, conversar numa mesa de bar com os amigos.
Pra ser sincero, sempre fui adepto da Oratória voltada para a praticidade e espontaneidade.
Não gosto muito daquele padrão formal adquirido de décadas passadas que faz com que estes cursos sejam direcionados apenas para políticos ou para pessoas que querem falar de maneira solene ou empolada.
A comunicação deve ser fluida e acompanhar o movimento e a mudança dos tempos.
Deve ser dinâmica.
Todo mundo tem direito e precisa falar bem. Inclusive com as mãos e, para elas, não existe uma posição padrão.
A observação que fica em tudo isso é: evite exageros pois as suas mãos podem chamar mais atenção do que o conteúdo que você tem a apresentar.
Percebo que as mãos tem uma papel importante pois podem significar ação, desejo, dúvida, posse e (pior!) ansiedade.
Só para citar um exemplo:
Quantas e quantas vezes não pegamos outras pessoas olhando para nossas mãos ao invés de prestar atenção naquilo que falamos?
Para a utilização das mãos durante uma exposição, a única regra a seguir é a do bom senso.
Vão aí algumas dicas que podem aguçar a sua observação:
Evite gesticular em demasia ou se prender em demasia.
Treine bastante e observe os seus gestos.
Utilize uma câmera para gravar trechos de apresentações e depois, sem senso de culpa, analise friamente como se você fosse outra pessoa;
Ao falar sentado, evite tamborilar na mesa. Em reuniões acontece muito isso. Sem contar que há aqueles que ficam apertando canetas ininterruptamente;
Ao falar em tribunas, não apoie as mãos na lateral de maneira permanente. Pondere, reveze;
Ao falar com microfone fixo, evite segurar no pedestal. Isso fica bem para cantores de rock apenas;
Evite também prender as mãos enrolando os fios entre os dedos;
Com microfone sem fio, não é muito bacana manter o dedo mindinho levantado;
Evite a todo custo entrelaçar os dedos ou unir polegares e indicadores de ambas as mãos;
Seja sempre espontâneo e pratique.
Só o tempo fará com que o equilíbrio no uso das mãos seja satisfatório.
É isso.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Jornalista: Entrevista ou Questionário?

Olá, Pessoas!

Como profissional de Comunicação e atuante também na mídia, sempre prestei atenção em outros apresentadores – e até me espelhei neles – quando o assunto é entrevista.
Vale ressaltar que muitos destes apresentadores que admiro estão no rádio.
Puxando a sardinha, acredito e tenho provas, de que o rádio desenvolve o argumento, o raciocínio lógico, a oralidade e até ajuda a desinibir.
Estes temas, tão difíceis de serem abordados pelas faculdades de jornalismo, alcançam fluidez e soam naturais neste veículo fantástico que exige rapidez de pensamento e objetividade.
Todo jornalista, quando não trabalha em uma editoria específica, seja ela de economia, esporte, cultura, saúde, é, de certa forma, obrigado a ter uma formação generalista, saber de tudo um pouco.
Sendo assim, fica difícil aprofundar num assunto para tirar dele o maior proveito possível e, consequentemente, se fazer entender.
Partindo deste princípio, tenho notado uma dificuldade em muitos jornalistas em se fazer entrevistas e então, partem para o mais fácil: um questionário com algumas perguntas que eles julgam serem as mais adequadas e vamos para a sabatina!
Numa entrevista, acredita-se que, como num roteiro, haverá começo, meio e fim.
Ou seja: o apresentador faz uma introdução do assunto, insere o entrevistado no contexto, faz a primeira pergunta, desenvolve o argumento e, de acordo com o tempo disponível, depreende se pode alongar o assunto ou não.
Isto seria o ideal mas nem sempre acontece.
Poucos são os que conseguem seguir esta sequência lógica e por isso, se perdem já na primeira pergunta, quase sempre 'nada a ver' com o objetivo da pauta.
Ninguém precisa ser 'expert' em todo assunto, mas muitas vezes, a realidade exige um certo conhecimento, um certo preparo antes de iniciar a entrevista.
O que vemos, infelizmente, é um questionário sem fim, com repórteres perguntando a mesma coisa que o entrevistado já respondeu e constrangendo este a dar uma nova resposta para a mesma pergunta.
Isto não significa dizer que a elaboração de um questionário não seja importante, mas há que seguir alguns critérios que nem sempre são levados em consideração. Muitas perguntas, se respondidas de outra maneira, podem 'cair' tranquilamente que não farão a menor falta.
É esta sensibilidade que o entrevistador deve ter.
É esta sensibilidade que está cada vez mais escassa.
Para isto, vão algumas dicas:
Preparo do roteiro e não simples perguntas: Conheça o entrevistado. Seja humilde. Pergunte de quem se trata ou faça uma breve pesquisa na internet. Não é necessário ler o currículo inteiro e montar um dossiê sobre o entrevistado, mas é possível, através de tags, saber quem ele é;
Atenha-se ao lead: Perguntas desnecessárias, que qualquer um faria ou já fez, podem ser descartadas devido a sua irrelevância;
Desenvolva argumentos de forma sucinta: Muitas vezes, o jornalista que faz uma pergunta mal elaborada, tenta explicá-la e se perde nestas explicações se alongando. Pense antes de perguntar;
Acompanhe o raciocínio do entrevistado: Fique atento, procurando 'ganchos' que possam gerar a próxima pergunta. Um termo a ser explicado, por exemplo. Isto enriquece a pauta.
Seguindo estas dicas básicas, a entrevista ocorrerá de forma fluida evitando a repetição, tão comum em nossos dias.
E outra dica importante pra você que faz TV: Quem disse que é preciso ficar rindo para o entrevistado enquanto ele responde a sua pergunta?
Pense nisso e sua entrevista será mais enriquecedora das próximas vezes e você ganhará mais confiança para falar de vários assuntos, mesmo que estes não façam parte de seu cotidiano.


É isso.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Etta James: Passeios musicais


Olá, pessoas!

Ela foi do soul ao blues, do jazz ao gospel e se consagrou como um dos maiores nomes do R&B.
Se a chamarmos de Jamesetta Hawkins, poucos reconhecerão, mas não chegaremos a tanto. 
Senhoras e senhores...Etta James!
Seu nome foi invertido pelo empresário Johnny Ottis para dar melhor sonoridade. E assim Etta James se tornou conhecida por muitos, já que seu talento já era notado desde os 5 anos de idade, quando fazia parte do coral da Igreja Batista - um celeiro para despertar grandes vozes.
Como muitas vezes o sucesso se torna algoz, Etta James se envolveu em romances mal sucedidos quase sempre afogados em álcool e sérios envolvimentos com outras drogas, o que acabou prejudicando sua carreira, mas não conseguiram estragar a sua reputação...
Merecidamente recebeu uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood e tempos depois, não resistindo a uma leucemia acompanhada de outros problemas de saúde, morreu aos 74 anos num hospital da Califórnia.
Mesmo assim, deixou um legado que os amantes da metaleira e do groove jamais vão esquecer.
É isso.

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