quarta-feira, 9 de abril de 2014

Reduzir o Preço? Até QuanTo

Olá, pessoa!
É muito comum em conversas com profissionais da Comunicação se ouvir queixas sobre a forma com que são tratados quando entregam orçamentos.
Ao primeiro número já ocorrem os comentários de sempre: Tá caro! Fulano cobra bem menos! Mas não é o mesmo serviço?
Eis aí dois problemas que acercam quem precisa colocar preço: qual a composição do preço e até quanto reduzir?
Em se tratando de produto o bem é tangível, de fácil visualização e percepção por parte do cliente. No caso de serviço o bem é intangível não permitindo essa percepção direta por parte do consumidor. Neste último caso dificilmente a pergunta é sobre a qualidade daquilo que está sendo contratado e sim, leva-se em consideração apenas o preço. O famoso “quanto custa” sem antes verificar a expertise do profissional tem o mesmo efeito que uma paulada na nuca para quem ouve.
Esta situação é corriqueira em todos os setores mas tem maiores reflexos na área da Comunicação, afinal, 'todo mundo sabe se comunicar'. (Sabe mesmo?)
Geralmente pessoas com este tipo de comportamento de pechincha escolhem sempre os piores profissionais e quando desconfiam que algo pode não dar certo, voltam a cotar aquele que ‘custa caro’ com o argumento do ‘consegui por tanto, por que o seu é mais’?
Explica-se (ou complica-se):
A composição do preço está relacionada não só ao serviço em si mas da forma como este será realizado, a competência do profissional, o atendimento (pré, durante e pós), o preparo conseguido através de cursos caros, participação em seminários, palestras, aquisição de livros referentes, constante especialização necessária dadas as transformações do mercado.
Existem também alguns aspectos que podem e devem ser levantados nestas ocasiões:
Ao pechinchador é cabível 'tentar melhorar o preço', mas um fato que passa despercebido é saber QUEM vai prestar determinado serviço. Bom lembrar que, dificilmente, um serviço barato será bom. 
Ao prestador, é necessária a habilidade e argumentação suficientes para negociação, mas, acima de tudo, saber dizer 'não'. O que intriga é saber que perdemos determinada negociação porque não caímos na mendicância do cliente (mas cliente é quem compra e não quem pechincha!). A consciência fica pesada sim. Não se preocupe! Ninguém está programado para perder e muito menos, para reconhecer a perda! Mas...veja pelo lado positivo: tem cliente que compensa perder e não atender. Coloco isto aqui neste post por experiência própria. Quantas vezes não fiz ‘só para pegar futuras indicações’ e acabei não sendo bem sucedido e por que não dizer até esquecido em futuros jobs, onde o pagamento era melhor! Isto acontece e nos dá maturidade.
Ao negociar, seja franco e não tenha medo de entrevistar o possível cliente (prospect) e sempre tenha em mente o quanto você pode conceder de desconto (este não deve prejudicar o prestador). Lance perguntas diretas, como:
Você está satisfeito com o serviço que será prestado por este que cobra barato?
O que ele te ofereceu?
Será que vai conseguir cumprir?
O que você sentiu na primeira reunião com este prestador?
Ele respondeu a todas as perguntas com segurança ou foi evasivo em algumas respostas?
Muitas vezes ao não nos posicionar de acordo com o que pede a situação, acabamos por atender apenas às necessidades do cliente em detrimento das nossas. Afinal, temos nossas contas para pagar e nada é de graça. Então, por que nosso serviço deveria de sê-lo?
Estas perguntas são comumente evitadas durante uma negociação pois o fornecedor tem receio de ‘queimar o filme’.
Queimar o filme com quem? Será que compensa manter um cliente que não é bom?
Sobre este tipo de profissional que 'cobra barato só para pegar o serviço’, faço as seguinte perguntas:
O que ele come, o que bebe, como se veste, que lugares costuma frequentar, que tipo de amigos tem e, principalmente, qual o tipo de compromisso que tem com o cliente?
Não dá para imaginar esse profissional se especializando, estudando, pesquisando e valorizando não só o que faz mas, acima de tudo, aquilo que é ou pretende ser.
Quem joga o preço lá embaixo e ‘cobre oferta’, com certeza está recebendo bem mais do que vale como profissional. E é por isso que, se achando em vantagem, destrói o mercado de quem trabalha sério, se aperfeiçoa e se preocupa de verdade com o cliente e com sua marca.
Reduzir o preço?
Até quanTo?
É isso.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Uma tese sobre a (má) qualidade do atendimento

Olá, pessoas!

São constantes as reclamações de usuários de qualquer segmento, principalmente quanto à forma de atender vigente em várias empresas.
Quantos e quantos funcionários torcem o nariz quando são 'interrompidos' por algum cliente que chega?
Quantas vezes não temos a sensação de que nos faltou pedir desculpas ao atendente que, vendo-se interrompido durante um papo com o colega, nos atendeu com má vontade?
O assunto, por ser polêmico, deve ser analisado sobre vários contextos.
Um deles é:
Falta de treinamento adequado
As empresas treinam mal aos seus funcionários (que costumam chamar de colaboradores) ou, simplesmente, passam as informações básicas, presumindo que, ao executar a tarefa repetidas vezes, este vá corresponder à expectativa.
Falta de interesse do funcionário ‘deus’
Este item desperta-nos a pergunta:
POR QUE alguns empresários, mesmo investindo em treinamentos e palestras motivacionais, não alcançam o resultado esperado?
A resposta pode estar naquilo que os profissionais de RH, sempre afeitos à modinhas mal adaptadas a nossa realidade, convencionaram chamar de empowerment.
E o que seria esse tal de empowerment?  É o 'empoderamento' do funcionário. É a ação que delega a este, falsos poderes que, por muitas vezes, não são correspondentes com sua capacidade.
Do meu ponto de vista, isto pode funcionar na teoria e enfeitar os sites inovadores destas empresas, mas, na prática, não funciona!
Por quê?
Porque ao se conceder todo este poder para o funcionário, o empresário pode estar delegando responsabilidades além da capacidade deste.
Alguns conceitos de PNL, tão difundidos em nossas mentes como o 'tudo posso' ou o 'eu consigo o que eu quero' podem estar nos levando ao auto-engano.
Não adianta mascarar a realidade: NEM TODOS SÃO CAPAZES E O TOPO NÃO É PRA TODOS!
Por exemplo: hoje vemos muitos casos de insubordinação em todos os segmentos. E a reclamação não é só do cliente. É do patrão também.
Já ouvi de empresários de diversos setores que, 'Ruim com o funcionário, pior sem ele' ou "Se ele for embora eu fico na mão". Percebendo isso, ocorre o tal do empowerment a título de motivação, o que, ao invés de ajudar, atrapalha o empreendedor. E o funcionário percebe quando tem o patrão 'na mão'!
Como o assunto está generalizado com todos ressentindo da 'falta de mão de obra qualificada' (mais uma modinha que será discutida em outro post) cabem aqui, algumas reflexões:
a) ao se dar muita autonomia a quem não merece ou não está preparado para ela, os empresários criam verdadeiros monstros que, investidos de tal responsabilidade, passam a agir por vontade própria, muitas vezes, prejudicando a imagem da empresa e maltratando clientes, principalmente os do comércio. A máxima 'cliente mal tratado não volta' faz todo sentido;
b) as campanhas publicitárias da última década são sempre imperativas: Faça! Aja! Seja! Domine! Atue! Apareça! Com isso, alguns funcionários, mesmo não sendo capazes (do ponto de vista intelectual até) vão para seus locais de trabalho com a postura de semi deuses, mediante uma Programação Neurolinguística interpretada às avessas e entendida fora de contexto. Agindo como semi deuses, desobedecem àquele que lhes paga o salário (os patrões), fazem fofocas dentro da repartição, revelam sigilos da empresa e torcem o nariz quando tem de interromper um assunto com o  coleguinha só para atender ao cliente que acaba de chegar;
c) as pessoas, principalmente aquelas que têm posição subalterna não podem receber responsabilidades que excedam a sua capacidade. E aqui vai a crítica para os empresários que adoram a tal da motivação: muitos funcionários, por mais que sejam incentivados, jamais estarão motivados de verdade. Está na hora de mudarmos esta cartilha! Há que se reconhecer que o topo não é para todos e que os cargos são temporários, não cabendo a qualquer funcionário tomá-lo como vitalício, exercendo-o de maneira autoritária. Neste caso, a demissão é a serventia da casa;
d) precisamos urgentemente discutir o teor das mensagens imperativas que nos cercam a cada dia.
Nem todos conseguirão cargos importantes dentro das organizações e isto, deve ser feito através de um trabalho de conscientização (sem ofender mas gerando reflexão). Isto se dá pelo único caminho, que é o da comunicação objetiva, sem rodeios e entraves politicamente corretos. Tomando esta atitude, a empresa poderá se livrar de possíveis ações trabalhistas tão comuns em nossos dias. Ainda mais levando em consideração a cultura sindicalista que se alastra pelo país.
Sempre existirão líderes e liderados.
Empresário, pense bem: será que você não está valorizando muito o seu funcionário?
Funcionário: será que você tem mesmo toda esta capacidade ou está se deixando levar por propagandas imperativas e interpretações a seu modo das tais programações neurolinguísticas?
O momento é de reflexão: economicamente, o setor de atendimento tem grandes expectativas de crescimento.
Isto pode significar lucros ou perdas.
É isso.

sábado, 22 de março de 2014

O Networking e o Não

Olá, pessoas!

A que você está amarrado?
Seu cliente pode não ser o que você imagina
“Vamos deixar sempre a porta aberta.”
“Melhor não criar confusão.”
“Deixa quieto.”
“Vai que a gente precisa dele qualquer hora.”
“Assim a gente queima o filme.”
E quais outras frases você poderia enumerar aqui quando o assunto é ser politicamente correto ou manter uma relação?
Quantas e quantas vezes, não somos até lesados em nossos relacionamentos, inclusive os comerciais, por não sabermos a hora de parar e fazer valer nosso ponto de vista e posicionamento?
É comum, ao começarmos um relacionamento comercial (networking) sempre levarmos em consideração o ponto de vista do outro e não o nosso.
Com isso, vamos construindo relações que culminam com o esgarçamento deste tecido e do acúmulo do nosso stress.
Escrevo com o objetivo de esclarecer alguns pontos que são apregoados por muitos que se dizem gurus da administração, mas que, na verdade, tolhem a liberdade do prestador de serviço e, indo mais longe, nos apequena, tirando a nossa capacidade de ação.
Hoje em dia, todos nós temos de mostrar resultado antes de assinarmos um contrato ou sermos chamados para realizar algum job. Nossa vida profissional é praticamente devassada antes de baterem o martelo e assinarem um contrato.
Inúmeras são as vezes em que o nosso prospect nos pede uma 'demonstração', uma 'amostra grátis' do que já realizamos há décadas e, confiantes num possível contrato, lá vamos nós, darmos um show de realização com o objetivo de fecharmos com o tal cliente.
Qual não é a nossa surpresa em saber que esse 'cliente' nem se importou com o nosso trabalho e que, simplesmente se utilizou de uma mão de obra especializada, para ser politicamente correto, mesmo sabendo que não seria capaz de fazer o acompanhamento de nosso trabalho.
Pela regra do bom senso profissional, ninguém é obrigado a fazer concessão daquilo que ele depende para viver. E isso não desmerece nenhum profissional: seu produto de qualidade merece ser cobrado para ser realizado e ninguém é obrigado a 'dar de graça' – com o perdão da redundância – aquilo que custou anos e anos para ser construído.
Em primeiro lugar, alguns paradigmas devem ser derrubados.
O primeiro deles é a premissa de que 'o cliente sempre tem razão'. Analisando por aí, já há um grande erro: em suma, cliente é o que consome algo. CLIENTE É AQUELE QUE COMPRA.
Aquela pessoa que só especula, pergunta, pechincha, NÃO É CLIENTE. É qualquer outra coisa: curioso, 'mala', chato, MENOS CLIENTE.
Confundir prospect com cliente é um erro que sempre é cometido pelo prestador de serviço, principalmente aquele que, num futuro próximo, pretende estabelecer relação comercial e executar a sua expertise com maestria.
Muitas vezes, seja por desconhecimento, despreparo ou pura má-fé, aquilo que pensamos ser um cliente, acaba se utilizando do nosso trabalho, sem nos dar a devolutiva, sem nos apresentar uma pesquisa de satisfação e nos 'deixa no vácuo'.
E, mesmo sendo lesados, muitas vezes, utilizamos as frases que abriram este artigo e procrastinamos o famoso NÃO!
Se não nos dermos o respeito, jamais seremos respeitados profissionalmente e oferecer nossa expertise só para 'pegar o serviço' não nos dará bons resultados no futuro.
Não sinta medo na hora de fechar uma porta – muitas vezes ela nunca foi aberta! É apenas uma ilusão sua! Afinal, quem tenta, com estes artifícios, te prender a um compromisso, a uma promessa, NUNCA será seu cliente.
Esqueça-o!
Diga NÃO na hora certa, para não ter uma relação comercial fadada ao fracasso.
Rompa os laços da falácia comercial enquanto é tempo.
Uma frase comercial da atriz Cacilda Becker diz:
“Não me peça para dar a única coisa que tenho para vender.”
E que as frases que abriram este artigo sejam repensadas, caso você ainda as use.

É isso.



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Oratória: Manual de Consulta Rápida

Tabela Básica de Oratória

Olá, pessoas!
Sempre costumo dizer que todo bom comunicador, ou quem aspira sê-lo, deve ser, antes de tudo, um bom observador.
E a observação não deve ser apenas com relação ao outro, mas com relação a nós mesmos. Observar o outro é fácil, assim como criticar.
Em Comunicação e Oratória nunca estamos prontos. Sempre estamos aprendendo.
Antes de tecermos críticas ao comportamento do outro, devemos pensar:
- Será que eu, mesmo que inconscientemente, não estou fazendo da mesma forma?
E assim, vamos nos construindo através do outro e compartilhando os conhecimentos adquiridos.
A lista do que se pode/deve fazer em se tratando de Oratória é imensa, mas, vamos enumerar apenas algumas que geralmente observamos ou nos pegamos fazendo.
Como sempre costumo dizer que é importante encontrar a problemática mas apresentar a solucionática, dividimos tudo em colunas que podem, tranquilamente, se tornar um 'Manual de Consulta Rápida' quando o assunto for Oratória, Expresssão Verbal, Falar em Público, ou seja lá qual for o outro nome que você queira dar para este assunto.

Situação
Problema
Solução
Postura
Curvada
Posicione-se de forma a transmitir credibilidade
Gestos
Excesso/Falta
Seja comedido na hora de gesticular. Utilize o bom senso. A gesticulação pode ressaltar a mensagem como também distrair o expectador.
Mãos 1
No bolso
Passa a sensação de insegurança ao fazer uma exposição. Eventualmente é permitido. Com frequência não.
Mãos 2
Na boca
A boca é uma das nossas caixas de ressonância. Não coloque as mãos na frente dela ao expressar suas ideias. Mantenha o seu rosto livre para ser bem compreendido.
Mãos 3
Na mesa
Isso ocorre muito em reuniões. O fato de estarmos sentados, não significa que estamos presos. A gesticulação comedida dá vida aos nossos argumentos.
Mãos 4
No cabelo
Principalmente as mulheres, cuidado ao não arrumá-lo com frequência. Uma vez ou outra pode denotar zelo com a aparência. Quando isso ocorrer com frequência, poderá ser interpretado de formas diferentes de que você gostaria.
Mulheres: Estética e Estilo
Cabelo Preso ou Solto?
Pode parecer complicado mas não é. Use o bom senso. Se perceber que ficará mais à vontade para expor suas ideias com o cabelo solto, deixe-os neste estado. Caso perceba que não é adequado e que, ao arrumá-lo, irá se distrair, prenda-o. Em apresentações ao ar livre, recomenda-se prendê-lo.
Recursos Audiovisuais 1
Quantos slides uso?
Geralmente, são usados até 2 minutos para cada slide. Sendo assim, procure saber qual seu tempo de exposição antes de começar a montar seu trabalho. Em todo caso, pode ocorrer que alguns slides sejam mais interessantes que outros. Deste modo, suprima os que não for adequados ao momento.
Recursos Audiovisuais 2
Exibição de filmes/traillers
Exceto em apresentação de empresas para novos colaboradores, é aconselhável que 'um vídeo' não exceda os 3 minutos. Mesmo assim, é de suma importância contextualizar previamente, para que ele não seja interpretado de forma diferente do assunto que você quer abordar.
Recursos Audiovisuais 3
Excesso de texto
Na medida do possível, os textos devem ser substituídos por imagem. Assim, você não corre o risco do enfadonho trabalho de ficar lendo os slides. Isto causa desinteresse na plateia.
Troque o texto por imagens que façam alusão ao assunto que se quer tratar.
Recursos Audiovisuais 4
Tremedeira no Laser pointer
Use-o com moderação se não puder deixar de usá-lo. Há oradores que, abusando deste recurso, deixa o ponto circulando pela tela ininterruptamente. Isto pode causar distração na plateia
Recursos Audiovisuais 5
Garranchos no Flip Chart
Procure colocar figuras que atraiam a atenção. Ao escrever, utilize letras legíveis e explique todo o contexto.
Recursos Audiovisuais 6
Manuseio do Microfone
Sem dúvida, um dos equipamentos mais importantes para um Orador. É possível falar sem qualquer um dos recursos já citados acima, mas, sem um bom microfone e com os equipamentos de som adequados, toda apresentação estará prejudicada. Não obstante a isso, este é um dos equipamentos mais mal tratados quando o assunto é Oratória. Para isso, tecemos alguns cuidados que devem ser tomados na utilização deste recurso.
Recursos Audiovisuais 7
Não bata no microfone
Esta é a primeira atitude e quem pega um microfone. Por ser a cápsula um componente ultra sensível, poderá ocorrer prejuízos ao equipamento. Antes de utilizá-lo, converse antes como técnico de som e combine alguns sinais de sincronia. Em muitas situações, apenas um olhar desperta uma reação positiva da parte do operador.
Recursos Audiovisuais 8
Alô, teste! 1, 2, 3
Mais um vício comum e ultra desnecessário. Isto não ajuda em nada a 'regulagem' ou equalização do som. Ao invés disto, experimente frases. Uma sugestão é dizer o nome do evento ou, simplesmente, dizer: 'Estamos testando o equipamento para, dentro de instantes, começarmos a nossa apresentação. No apoio técnico, a equipe tal e...” Pode parecer banal, mas, com estas frases, o bom técnico capta o timbre da sua voz, a altura da sua fala e calibra o equipamento adequadamente.
Recursos Audiovisuais 9
As câmeras e o olhar perdido
É comum, principalmente num primeiro momento, não saber para onde olhar quando flagrados por este equipamento (que pode ser uma câmera de celular). Nestas ocasiões, aja com naturalidade e finja que o equipamento não está ali.

Recursos Audiovisuais 10
Câmeras e o olhar perdido 2
Ao se conceder uma entrevista, não olhe diretamente para a câmera, principalmente em programas ao vivo. Agindo assim, você perde a naturalidade. Dirija o olhar para o entrevistador e faça de conta que o assunto é com ele. Fazer pose para 'parecer bonito' nos holofotes, caso você não seja um artista, fica pedante demais!
Recursos Audiovisuais 11
Câmeras e o olhar perdido 3
Ressalte-se aqui que você possa ser o apresentador. Neste caso, como questão de respeito ao telespectador, na abertura do programa, o olhar deve estar focado diretamente na câmera, pois você está falando com alguém que também está à frente de um aparelho (televisão). Neste caso, fixe o olhar, descontraia o rosto e dê o recado de forma simples e clara.
Improviso 1
Desconhecimento do assunto
Muitas vezes, somos chamados a falar e pegos desprevenidos. Se você sentir que o ambiente está propício a este tipo de situação, a menos que seja chamado para abrir uma preleção, antes observe os seus antecessores e veja como eles se comportam. Se quiser citar alguém durante sua fala, certifique-se PRIMEIRAMENTE do nome e também do cargo. JAMAIS improvise em cima de um assunto que desconhece. Atenha-se ao óbvio e seja o mais breve possível.
Improviso 2
Conhecimento do assunto
Procure saber com o organizador do evento, quanto tempo está disponível para exposição. Se isto não lhe for dito, observe o ânimo da plateia: evite ser enfadonho ao lidar com uma plateia apática. Seja objetivo nas ideias e, de acordo com a necessidade, ataque os pontos mais importantes.
Discurso lido
Preso ao papel
Esta é uma questão que pode acometer aos tímidos e aos inseguros: ficar olhando fixamente para o papel e torcendo para o texto acabar logo. O preparo do discurso é importante, mas tem de se observar a possibilidade de uma improvisação no meio deste. Por quê? Pois muitas vezes, ao escrever um discurso, estamos absortos no nosso momento e não no momento do público. Quando se está inserido no ambiente, percebemos uma mudança no clima. É aí que entra o bom orador: saber observar e adequar o discurso à situação atual. Não ignore estas mudanças.

Estas são algumas situações corriqueiras que, muitas vezes, nos pegam de surpresa.
Esteja sempre preparado, respire fundo e utilize o momento e os recursos a seu favor.


É isso.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O Filme Elysium e os Rolês

(Uma observação contemporânea, calcada na comunicação, que muitos não vêem ou simplesmente ignoram)

Olá, pessoas!
Pelo que observo, converso e vejo, a confinação de alguns serviços e benfeitorias se dá a ritmos alarmantes. Afinal, quem ainda não percebeu os condomínios residenciais se transformarem em 'verdadeiras ilhas herméticas' imunes à passagem e penetração de quem não faz parte do meio, e, comumente destinado àquilo que alguns costumam chamar de 'elite' Aliás, não tenho uma visão - diga-se de passagem socialista/comunista, pois considero que as elites é que sustentam este país, promovendo emprego, investimentos e afins, embora seja odiada por pessoas que descarregam nela todo o seu furor, mas se esquecem que precisam, no dia a dia, comprar, vender, negociar, ganhar, adquirir, viver (mas, este nem é o cerne da nossa questão - apenas uma observação, quiçá, simplista).
Muito se fala da 'bolha imobiliária', mas, será que não deveríamos nos preocupar com a chamada 'bolha social'? De nada adianta cercarmos espaços para evitar a entrada ou penetração 'de outras castas' (termo forte esse, hein?). Elas não deixarão de existir e, além disso, aspirarão o lugar que achamos utopicamente que nos pertence.
Alguém aqui assistiu ao ótimo "Elysium"?
O filme, que tem o brasileiro Wagner Moura como protagonista, ilustra, na tela, aquilo que parece que não vemos nas ruas. Eis aí os 'rolês', dos quais passo a tecer um breve raciocínio (desprovido de juízo de valor):
Precisamos discutir (e muito bem) toda esta situação.
Estes movimentos, quando aparecem, são sufocados, mas não significa realmente dizer que foram apagados ou extintos. Equivale a fechar uma porta para evitar a passagem de fumaça sem antes debelar as chamas.
Perguntas que os sociólogos e antropólogos nunca fizeram e que gerariam uma reflexão mais ampla e calcadas na racionalidade e não na pura emoção do momento:
1. De onde surgiu este movimento?
2. Quem participa dele? São camadas de que estrato social, se é que existe um específico?
3. Qual sua REAL motivação? Seria a falta de atenção que recebemos das nossas autoridades? Se a essência do 'rolezinho' é REALMENTE se fazer notar, então, todos nós, não teríamos alguma reivindicação a justificar um rolê?
4. Seria o rolê uma nova forma de manifestação?
Mas, o que pretendemos REALMENTE com os rolês: exigir que nossos direitos sejam concedidos e respeitados ou SIMPLESMENTE levantarmos uma bandeira sem lema e depois desaparecermos?
Afinal, já vimos isso ANTES. E esse ANTES é bem RECENTE, não?
E aí?

E isso.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Redes Sociais: Um mergulho na superfície

Olá, pessoas!
Começando do começo.
Não tenho o costume de fazer uso exagerado de aspas (“ “) mas nestas linhas elas se fazem necessárias.
Quando vejo pesquisas milionárias falando sobre o 'poder das mídias sociais', das 'novas formas de comunicação e interação' e de 'realidades aumentadas e indispensáveis', sempre fico um tanto reticente.
Afinal, por experiência própria, percebo que meus contatos verdadeiros que já me trouxeram resultados profissional ou sociais, dificilmente advêm destas chamadas 'redes'.
Percebo que, após o conhecimento pessoal, há sim o estreitamento de relações através de trocas de e-mails, perfis virtuais e mais algumas modernices que, de certa forma, admiro e sou grande entusiasta.
Do ponto de vista do relacionamento, NINguém (ou quase ninguém) vai buscar por meios virtuais, ALguém para chamar de 'seu', de 'meu amigo', de 'meu sócio'...
Cabe aqui a justificativa pois, senão, muitos se arvorarão em dizer que sou um ermitão, um homem das cavernas ou um ser antissocial. Mas não. Ou como dizem os memes das redes, 'só que não'.
As pessoas, no afã de serem populares, adicionam quantos 'amigos' forem possíveis através das redes e acham que 'perfil lotado' significa 'sou muito querido'.
Curioso é também notar que pessoas que te adicionam, jamais serão capazes de te convidar para um cafezinho, um bate-papo ou, simplesmente, te reconhecerem na rua. Se isso acontece por questões de timidez ou puro disfarce, já cabe aos especialistas de comportamento humano dizerem.
Enquanto isso, o tão famoso Facebook, para ser mais direto, se tornou um 'Muro das Lamentações', um portal para disseminação de recalques ou, recentemente um teaser emocional, com expressões que tentam despertar uma curiosidade da parte de quem lê e de mensagens nem sempre verdadeiras de alento.
Frases desconexas, começando um assunto pelo meio, que talvez seja do conhecimento apenas da pessoa e de um círculo reduzido, são compartilhadas na rede para atestar ou medir uma falsa popularidade, como se aquilo merecesse importância.
Já comentei em postagens irônicas que 'só tem celebridade na rede', pois, muitos se acham merecedores de atenção e pipocam futilidades que nem para elas teriam certo valor.
Isso sem contar os assuntos até relevantes que são simplesmente desvirtuados após uma má interpretação e de uma postagem de quem, para participar, colocou lá o seu pitaco. E, diga-se de passagem, é sempre o assunto 'mais nada a ver' que chamará mais atenção. Ops!
Mas, o mundo moderno é calcado em superficialidades, falsas preocupações e (parafraseando Cazuza) de 'caridades de quem nos detesta' mas que, nas tão indispensáveis redes, tentam provar o contrário.
Para resumir, todo esse comportamento pode não passar de simples reclusão ou até mesmo, infelicidade.
O que te completa?
O que te faz feliz?
Ser real, autêntico, sincero, ou simplesmente 'pagar de perfeito' para quem não te conhece?
Não é preciso tanta pesquisa para chegar a esta conclusão, mas, para quem curte embasar teses (ou vivências?) em conhecimentos acadêmicos, vale dar uma olhada neste estudo que foi feito pelo Instituto de Pesquisas de Michigan
Boa vida real.
É isso

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Oratória Sem Segredos

Falar bem é tão importante quanto ter um bom currículo.
Cada vez mais o profissional que sabe se comunicar é mais valorizado.
Faça parte deste time!
A Oratória é aplicada e necessária nos mais diversos segmentos:
Faculdades e empresas: exposição de trabalhos, apresentação de projetos, negociação de vendas;
Fóruns: audiências;
Igrejas: pregações eficazes e persuasivas;
Eventos: celebração de casamentos, apresentação de encontros sociais e corporativos.
Aprenda a utilizar melhor o microfone e outros recursos multimídia.
Turmas reduzidas para facilitar o aprendizado. Treinamento através de dinâmicas para gerar autonomia do participante.
Faça sua inscrição!
Curso* com duração de 8 horas.
Turmas permanentes às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30.
*também disponível em formato de palestra com 1h30 de duração.
Consulte.

Lembre-se: Falar Muito Não é Falar Bem. Acesse o link e saiba mais



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O que existe por trás da notícia

O QUE EXISTE POR TRÁS DA NOTÍCIA:

Médicos Cubanos

Há tempos o governo de um país lá da América do Sul não se atenta às questões da saúde da população.
Com a onda de manifestações que assolou o país desde os últimos meses,  as autoridades demonstraram um esboço do que seria a sua preocupação com relação a vários temas que incomodam os brasileiros que agora exigem contrapartida pelos altos impostos pagos religiosamente a toda hora, todos os dias, em qualquer situação.
Claro que o tema escolhido, depois do transporte e mobilidade urbana, seria o calcanhar de Aquiles chamado Saúde. 
Para isso, o Governo criou o Programa Mais Médicos, que deveria suprir a carência destes profissionais nos rincões mais afastados do Brasil. Os salários seriam convidativos, mas, mesmo assim, não atraíram mão de obra local. 
Agora, surge uma medida paliativa e muito controversa que divide opiniões em todos os âmbitos da sociedade: contratação de médicos cubanos.
Os médicos serão contratados através de uma Organização vinculada ao governo de Cuba, que receberá, por médico, R$ 10 mil reais. Ainda não se sabe o quanto desta quantia irá para o bolso dos profissionais que atuarão no Brasil a partir desta semana.
Cogita-se que o repasse desta verba seja de 25% a 40% para os médicos que se instalarem no Brasil.
Vale ressaltar que eles não podem trazer família ou ter outro vínculo empregatício no país (seria um prato cheio pra deserção, ops!). O Ministro da Saúde, que será alçado ao cargo de governador do Estado de São Paulo na próxima eleição (mais um poste erguido por um ex-presidente aí) diz que não há nada ilegal nisso e que as contratações obedecem às leis trabalhistas...de Cuba. Resta saber agora se os médicos trabalharão acorrentados às suas mesas ou vigiados por espiões cubanos que costumam acompanhar profissionais nestas condições. Tudo dentro da legalidade cubana. E apoiado por um país lá da América do Sul.
Como diria a dama de vermelho: "Em ano de eleição se faz o diabo". 
Enquanto todos pensaram que o intuito era o de resolver os problemas da saúde tupiniquim, o governo sindicalista, que outrora defendia os interesses do trabalhador, queria, na verdade, contratar mão de obra escrava dos seus comparsas.
É isso.

http://oglobo.globo.com/pais/governo-faz-convenio-para-contratar-4-mil-medicos-cubanos-9647511

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Oratória: O que fazer com as mãos?

Olá, pessoas!


Ao final de todo curso de Oratória é comum se receber uma pergunta bastante pertinente por parte de muitos alunos:
O que fazer com as mãos durante uma apresentação?
Coloco no bolso?
Faço conchinha?
Gesticulo pouco ou gesticulo muito?
Coloco para trás?
Qual delas eu uso mais: a esquerda ou a direita.
Pois bem.
Estas dúvidas são bem comuns até para quem já está acostumado a apresentar projetos, participar de seminários, ministrar cursos, aulas ou simplesmente, conversar numa mesa de bar com os amigos.
Pra ser sincero, sempre fui adepto da Oratória voltada para a praticidade e espontaneidade.
Não gosto muito daquele padrão formal adquirido de décadas passadas que faz com que estes cursos sejam direcionados apenas para políticos ou para pessoas que querem falar de maneira solene ou empolada.
A comunicação deve ser fluida e acompanhar o movimento e a mudança dos tempos.
Deve ser dinâmica.
Todo mundo tem direito e precisa falar bem. Inclusive com as mãos e, para elas, não existe uma posição padrão.
A observação que fica em tudo isso é: evite exageros pois as suas mãos podem chamar mais atenção do que o conteúdo que você tem a apresentar.
Percebo que as mãos tem uma papel importante pois podem significar ação, desejo, dúvida, posse e (pior!) ansiedade.
Só para citar um exemplo:
Quantas e quantas vezes não pegamos outras pessoas olhando para nossas mãos ao invés de prestar atenção naquilo que falamos?
Para a utilização das mãos durante uma exposição, a única regra a seguir é a do bom senso.
Vão aí algumas dicas que podem aguçar a sua observação:
Evite gesticular em demasia ou se prender em demasia.
Treine bastante e observe os seus gestos.
Utilize uma câmera para gravar trechos de apresentações e depois, sem senso de culpa, analise friamente como se você fosse outra pessoa;
Ao falar sentado, evite tamborilar na mesa. Em reuniões acontece muito isso. Sem contar que há aqueles que ficam apertando canetas ininterruptamente;
Ao falar em tribunas, não apoie as mãos na lateral de maneira permanente. Pondere, reveze;
Ao falar com microfone fixo, evite segurar no pedestal. Isso fica bem para cantores de rock apenas;
Evite também prender as mãos enrolando os fios entre os dedos;
Com microfone sem fio, não é muito bacana manter o dedo mindinho levantado;
Evite a todo custo entrelaçar os dedos ou unir polegares e indicadores de ambas as mãos;
Seja sempre espontâneo e pratique.
Só o tempo fará com que o equilíbrio no uso das mãos seja satisfatório.
É isso.

Produtividade X Tecnologia. Simples Assim?

Olá, pessoas!
Sou um entusiasta da tecnologia. 
Procuro utilizá-la com parcimônia não deixando minha vida depender única e exclusivamente dela.
Os processos tecnológicos estão cada vez mais customizados, o que deveria fazer com que o homem tivesse mais tempo pra si mesmo.
Isso nem sempre acontece.
Por outro lado, cada vez mais, aplicativos prometem deixá-lo livre para suas atividades prazerosas e delegar funções sem esquecer da sua ubiquidade. Mas, parece que a coisa está ficando fora dos limites muitas vezes. 
Inclusive, este tema já foi debatido com especialistas dentro do meu programa de rádio no quadro "Tecnologia". Para acessar os podcasts, navegue até a aba No Ar e ouça os arquivos referentes.
Vou citar apenas um, que está se tornando 'a bola da vez' por aqueles que não desgrudam dos aplicativos organizacionais:
Sinceramente, tenho cá minhas reservas quanto a estes aplicativos que 'monitoram tudo' ou 'aumentam a produtividade'.
No caso do Runrun.it, você ficará sabendo das tarefas do outro se o outro realmente disser o que está fazendo. Ele pode muito bem dizer uma coisa e fazer outra.
Apesar de o sistema ser considerado 'seguro' a mentira ainda é uma ferramenta muito utilizada no mundo corporativo por parte dos humanos.
Além do mais, seu chefe não terá tanta paciência assim para te perguntar sobre o desempenho da sua equipe e você abrir o aplicativo na frente dele e ficar fazendo os apontamentos. 
E se o chefe fosse você? Como agiria?
O monitoramento pode ser virtual, mas o resultado tem de ser real.
‪#‎pimenta‬.
http://runrun.it/pt-BR?group=dark_post&origin=facebook_lookalike
Qual sua opinião a respeito? 
É isso. 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

E esse Marketing Pessoal?

Olá, pessoas!

Embora muitos não gostem deste termo, todos nós somos um produto.
Afinal, quando acordamos pela manhã, tomamos nosso banho, escolhemos uma roupa para aquela reunião, não estamos fazendo nada mais do que cuidar da embalagem.
No fundo no fundo, ninguém quer ser um mal acabado.
Assim sendo, temos de cuidar de nossa imagem, de nossa embalagem e nos fazer representar por um conjunto de ferramentas chamado de Marketing Pessoal.
Vale lembrar que o Marketing Pessoal não é fazer propaganda enganosa de si mesmo, exposição excessiva, ou fantasiar algo que não somos para fazer com que outros acreditem que somos.
Algumas atitudes não trabalhadas podem se tornar um empecilho às pessoas.
Podemos fazer Marketing Pessoal dentro de nossas casas, com nossas amizades e, principalmente no ambiente corporativo.
Neste artigo, vamos colocar algumas dicas que podem ser introduzidas na sua vivência:
Cuidado com a exposição excessiva: muitos pecam em querer estar presentes em todos os lugares e participar de todos os assuntos demonstrando conhecimento para todas as rodas. O recolhimento também faz parte da propaganda. É muito melhor ser desejado do que ser rejeitado. Isso pode ser aplicado também às redes sociais;
Falar muito não é falar bem: é importante dizer as palavras certas no momento adequado e não para dizer que fez uso da palavra;
Atenção às fotos em redes sociais: apesar de muitos estarem na rede 'só por diversão', é importante ser comedido ao aparecer em fotos que podem parecer comprometedoras. Aparecer vez ou outra com um copo na mão, pode denotar descontração; já se isso se tornar frequente, você poderá ser visto como dependente do álcool;
Vestuário inadequado: Muito se fala no estilo despojado de Jobs ou Zuckerberg, mas isso não significa que você deva se vestir da mesma forma em reuniões com executivos. Antes de colocar aquela roupa 'descolada', conheça o ambiente. Nem sempre o despojamento é bem aceito pela maioria das pessoas e, pra ser bem claro, Jobs e Zuckerberg não têm clones;
Vocabulário correto: procurar enriquecer o vocabulário e prestar atenção em quem fala corretamente já é um bom caminho para não perder o controle do coloquial. Não precisamos ser formais na hora de falar, mas é necessário sermos claros e objetivos, evitando gírias ou termos que não agradam a todo mundo.
Aprenda a frequentar cafés ou happy hour de negócios: Muitos não conseguem network com o argumento de 'não topo fulano' ou 'não gosto de happy hour'. Você pode estar perdendo uma oportunidade para seus negócios caso fique recluso por muito tempo. Neste caso, uma boa dica é ir a estes locais quando o evento já começou, cumprimentar as pessoas-chave e ir embora, preferencialmente antes do 'fim de festa';
Seja simpático e não 'o mala': ser comunicativo e cordial mantém seu contato aberto com a maioria das pessoas. Não confunda a simpatia com as atitudes que possam te caracterizar como 'o mala';
Desperte curiosidades sobre você: Não seja 'um livro aberto'. Seja coerente em suas ações e palavras e assim, os outros vão sentir vontade te conhecer mais. Discrição é tudo;
Não seja pegajoso e inconveniente: Em suma isto significa dizer: É melhor sair quando todos querem que você fique do que tentar ficar quando todos querem que você saia.
São dicas simples que, por incrível que pareça, auxiliam a melhorar sua imagem tanto com você quanto com os outros.
Em termos de Marketing Pessoal, você não precisa se transformar num pavão, Mas também não precisa ser uma pombinha.
Mantenha o equilíbrio nas mais variadas situações e locais.
Marketing Pessoal é isso: não invente. Não surte para aparecer.
Apenas seja autêntico.


É isso.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Jornalista: Entrevista ou Questionário?

Olá, Pessoas!

Como profissional de Comunicação e atuante também na mídia, sempre prestei atenção em outros apresentadores – e até me espelhei neles – quando o assunto é entrevista.
Vale ressaltar que muitos destes apresentadores que admiro estão no rádio.
Puxando a sardinha, acredito e tenho provas, de que o rádio desenvolve o argumento, o raciocínio lógico, a oralidade e até ajuda a desinibir.
Estes temas, tão difíceis de serem abordados pelas faculdades de jornalismo, alcançam fluidez e soam naturais neste veículo fantástico que exige rapidez de pensamento e objetividade.
Todo jornalista, quando não trabalha em uma editoria específica, seja ela de economia, esporte, cultura, saúde, é, de certa forma, obrigado a ter uma formação generalista, saber de tudo um pouco.
Sendo assim, fica difícil aprofundar num assunto para tirar dele o maior proveito possível e, consequentemente, se fazer entender.
Partindo deste princípio, tenho notado uma dificuldade em muitos jornalistas em se fazer entrevistas e então, partem para o mais fácil: um questionário com algumas perguntas que eles julgam serem as mais adequadas e vamos para a sabatina!
Numa entrevista, acredita-se que, como num roteiro, haverá começo, meio e fim.
Ou seja: o apresentador faz uma introdução do assunto, insere o entrevistado no contexto, faz a primeira pergunta, desenvolve o argumento e, de acordo com o tempo disponível, depreende se pode alongar o assunto ou não.
Isto seria o ideal mas nem sempre acontece.
Poucos são os que conseguem seguir esta sequência lógica e por isso, se perdem já na primeira pergunta, quase sempre 'nada a ver' com o objetivo da pauta.
Ninguém precisa ser 'expert' em todo assunto, mas muitas vezes, a realidade exige um certo conhecimento, um certo preparo antes de iniciar a entrevista.
O que vemos, infelizmente, é um questionário sem fim, com repórteres perguntando a mesma coisa que o entrevistado já respondeu e constrangendo este a dar uma nova resposta para a mesma pergunta.
Isto não significa dizer que a elaboração de um questionário não seja importante, mas há que seguir alguns critérios que nem sempre são levados em consideração. Muitas perguntas, se respondidas de outra maneira, podem 'cair' tranquilamente que não farão a menor falta.
É esta sensibilidade que o entrevistador deve ter.
É esta sensibilidade que está cada vez mais escassa.
Para isto, vão algumas dicas:
Preparo do roteiro e não simples perguntas: Conheça o entrevistado. Seja humilde. Pergunte de quem se trata ou faça uma breve pesquisa na internet. Não é necessário ler o currículo inteiro e montar um dossiê sobre o entrevistado, mas é possível, através de tags, saber quem ele é;
Atenha-se ao lead: Perguntas desnecessárias, que qualquer um faria ou já fez, podem ser descartadas devido a sua irrelevância;
Desenvolva argumentos de forma sucinta: Muitas vezes, o jornalista que faz uma pergunta mal elaborada, tenta explicá-la e se perde nestas explicações se alongando. Pense antes de perguntar;
Acompanhe o raciocínio do entrevistado: Fique atento, procurando 'ganchos' que possam gerar a próxima pergunta. Um termo a ser explicado, por exemplo. Isto enriquece a pauta.
Seguindo estas dicas básicas, a entrevista ocorrerá de forma fluida evitando a repetição, tão comum em nossos dias.
E outra dica importante pra você que faz TV: Quem disse que é preciso ficar rindo para o entrevistado enquanto ele responde a sua pergunta?
Pense nisso e sua entrevista será mais enriquecedora das próximas vezes e você ganhará mais confiança para falar de vários assuntos, mesmo que estes não façam parte de seu cotidiano.


É isso.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um pitaco nos anúncios imobiliários

Olá, pessoas!

A especulação imobiliária é um assunto bastante intrigante e pode também gerar muitas interpretações na forma como isso é comunicado aos futuros clientes.
Afinal, quantos e quantos anúncios recebemos falando de sustentabilidade e desenvolvimento?
Será que isto condiz com a realidade na entrega das chaves?
Pensando nisso, teci algumas linhas sobre o assunto para conhecer a sua opinião.
Vamos lá...
Falando nisso: você já 'mediu' quantos metros de área verde tem no seu condomínio?
Este número é condizente com o material de propaganda que te entregaram no semáforo?

O que os anúncios imobiliários não mostram:
"Venha para uma reserva de 20 mil metros quadrados de mata virgem".
O comprador só não percebe que, ao chegar no imóvel pronto, este número parece não existir. 
O motivo é óbvio:
Vende-se a natureza nos folders mas entrega-se concreto armado com salão gourmet, spa, academias e afins.
O comprador não percebe que, para se construir casas, a área verde é subtraída em prol da construção e assim, gradativamente, o passivo ambiental das construtoras aumenta, mas elas tem como resolver isso com respaldo dos órgãos ambientais: pegam espécies nativas de determinada região e plantam em locais aonde tais espécies não reconhecem como habitat.
É assim que se cresce sem desenvolvimento. Este, fica restrito apenas às propagandas ecologicamente corretas.
Mas, há uma certa coerência em tudo isso, principalmente por parte dos grandes empreendimentos: quem se preocupa em ficar numa mata virgem com todos os equipamentos de um condomínio?
Percebeu como funciona o sistema?
Falar de ecologia e sustentabilidade é fácil.
Agir para que a ecologia e a sustentabilidade seja possível é outra coisa.


É isso.