sexta-feira, 23 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Oratória: O que fazer com as mãos?
Olá, pessoas!
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Ao final de todo curso
de Oratória é comum se receber uma pergunta bastante pertinente por
parte de muitos alunos:
O que fazer com as mãos
durante uma apresentação?
Coloco no bolso?
Faço conchinha?
Gesticulo pouco ou
gesticulo muito?
Coloco para trás?
Qual delas eu uso mais:
a esquerda ou a direita.
Pois bem.
Estas dúvidas são bem
comuns até para quem já está acostumado a apresentar projetos,
participar de seminários, ministrar cursos, aulas ou simplesmente,
conversar numa mesa de bar com os amigos.
Pra ser sincero, sempre
fui adepto da Oratória voltada para a praticidade e espontaneidade.
Não gosto muito
daquele padrão formal adquirido de décadas passadas que faz com que
estes cursos sejam direcionados apenas para políticos ou para
pessoas que querem falar de maneira solene ou empolada.
A comunicação deve
ser fluida e acompanhar o movimento e a mudança dos tempos.
Deve ser dinâmica.
Todo mundo tem direito
e precisa falar bem. Inclusive com as mãos e, para elas, não existe
uma posição padrão.
A observação que fica
em tudo isso é: evite exageros pois as suas mãos podem chamar mais
atenção do que o conteúdo que você tem a apresentar.
Percebo que as mãos
tem uma papel importante pois podem significar ação, desejo,
dúvida, posse e (pior!) ansiedade.
Só para citar um
exemplo:
Quantas e quantas vezes
não pegamos outras pessoas olhando para nossas mãos ao invés de
prestar atenção naquilo que falamos?
Para a utilização das
mãos durante uma exposição, a única regra a seguir é a do bom
senso.
Vão aí algumas dicas
que podem aguçar a sua observação:
Evite gesticular em
demasia ou se prender em demasia.
Treine bastante e
observe os seus gestos.
Utilize uma câmera
para gravar trechos de apresentações e depois, sem senso de culpa,
analise friamente como se você fosse outra pessoa;
Ao falar sentado, evite
tamborilar na mesa. Em reuniões acontece muito isso. Sem contar que
há aqueles que ficam apertando canetas ininterruptamente;
Ao falar em tribunas,
não apoie as mãos na lateral de maneira permanente. Pondere,
reveze;
Ao falar com microfone
fixo, evite segurar no pedestal. Isso fica bem para cantores de rock
apenas;
Evite também prender
as mãos enrolando os fios entre os dedos;
Com microfone sem fio,
não é muito bacana manter o dedo mindinho levantado;
Evite a todo custo
entrelaçar os dedos ou unir polegares e indicadores de ambas as
mãos;
Seja sempre espontâneo
e pratique.
Só o tempo fará com
que o equilíbrio no uso das mãos seja satisfatório.
É isso.
Produtividade X Tecnologia. Simples Assim?
Olá, pessoas!
Sou um entusiasta da tecnologia.
Procuro utilizá-la com parcimônia não deixando minha vida depender única e exclusivamente dela.
Os processos tecnológicos estão cada vez mais customizados, o que deveria fazer com que o homem tivesse mais tempo pra si mesmo.
Isso nem sempre acontece.
Por outro lado, cada vez mais, aplicativos prometem deixá-lo livre para suas atividades prazerosas e delegar funções sem esquecer da sua ubiquidade. Mas, parece que a coisa está ficando fora dos limites muitas vezes.
Inclusive, este tema já foi debatido com especialistas dentro do meu programa de rádio no quadro "Tecnologia". Para acessar os podcasts, navegue até a aba No Ar e ouça os arquivos referentes.
Vou citar apenas um, que está se tornando 'a bola da vez' por aqueles que não desgrudam dos aplicativos organizacionais:
Sinceramente,
tenho cá minhas reservas quanto a estes aplicativos que 'monitoram
tudo' ou 'aumentam a produtividade'.
No caso do Runrun.it, você
ficará sabendo das tarefas do outro se o outro realmente disser o
que está fazendo. Ele pode muito bem dizer uma coisa e fazer
outra.
Apesar de o sistema ser considerado 'seguro' a mentira
ainda é uma ferramenta muito utilizada no mundo corporativo por
parte dos humanos.
Além do mais, seu chefe não terá tanta
paciência assim para te perguntar sobre o desempenho da sua equipe e
você abrir o aplicativo na frente dele e ficar fazendo os
apontamentos.
E se o chefe fosse você? Como agiria?
O monitoramento pode ser virtual, mas o resultado
tem de ser
real.
#pimenta.
http://runrun.it/pt-BR?group=dark_post&origin=facebook_lookalike
Qual sua opinião a respeito?
É isso.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
E esse Marketing Pessoal?
Olá,
pessoas!
Embora
muitos não gostem deste termo, todos nós somos um produto.
Afinal,
quando acordamos pela manhã, tomamos nosso banho, escolhemos uma
roupa para aquela reunião, não estamos fazendo nada mais do que
cuidar da embalagem.
No fundo
no fundo, ninguém quer ser um mal acabado.
Assim
sendo, temos de cuidar de nossa imagem, de nossa embalagem e nos
fazer representar por um conjunto de ferramentas chamado de Marketing
Pessoal.
Vale
lembrar que o Marketing Pessoal não é fazer propaganda enganosa de
si mesmo, exposição excessiva, ou fantasiar algo que não somos
para fazer com que outros acreditem que somos.
Algumas
atitudes não trabalhadas podem se tornar um empecilho às pessoas.
Podemos
fazer Marketing Pessoal dentro de nossas casas, com nossas amizades
e, principalmente no ambiente corporativo.
Neste
artigo, vamos colocar algumas dicas que podem ser introduzidas na sua
vivência:
Cuidado
com a exposição excessiva: muitos pecam em querer estar
presentes em todos os lugares e participar de todos os assuntos
demonstrando conhecimento para todas as rodas. O recolhimento também
faz parte da propaganda. É muito melhor ser desejado do que ser
rejeitado. Isso pode ser aplicado também às redes sociais;
Falar
muito não é falar bem: é importante dizer as palavras
certas no momento adequado e não para dizer que fez uso da palavra;
Atenção
às fotos em redes sociais: apesar de muitos estarem na rede 'só
por diversão', é importante ser comedido ao aparecer em fotos que podem parecer comprometedoras. Aparecer vez ou outra com um copo na mão, pode denotar descontração; já se isso se tornar frequente, você poderá ser visto como dependente do álcool;
Vestuário
inadequado: Muito se fala no estilo despojado de Jobs
ou Zuckerberg,
mas isso não significa que você deva se vestir da mesma forma em
reuniões com executivos. Antes de colocar aquela roupa 'descolada',
conheça o ambiente. Nem sempre o despojamento é bem aceito pela
maioria das pessoas e, pra ser bem claro, Jobs e Zuckerberg não têm clones;
Vocabulário
correto: procurar enriquecer o vocabulário e prestar atenção
em quem fala corretamente já é um bom caminho para não perder o
controle do coloquial. Não precisamos ser formais na hora de falar,
mas é necessário sermos claros e objetivos, evitando gírias ou
termos que não agradam a todo mundo.
Aprenda
a frequentar cafés ou happy hour de negócios: Muitos não
conseguem network com o argumento de 'não topo fulano' ou
'não gosto de happy hour'. Você pode estar perdendo uma
oportunidade para seus negócios caso fique recluso por muito tempo.
Neste caso, uma boa dica é ir a estes locais quando o evento já
começou, cumprimentar as pessoas-chave e ir embora,
preferencialmente antes do 'fim de festa';
Seja
simpático e não 'o mala': ser comunicativo e cordial mantém seu contato aberto com a maioria das pessoas. Não confunda a simpatia com as atitudes que possam te caracterizar como 'o mala';
Desperte
curiosidades sobre você: Não seja 'um livro aberto'. Seja
coerente em suas ações e palavras e assim, os outros vão sentir
vontade te conhecer mais. Discrição é tudo;
Não
seja pegajoso e inconveniente: Em suma isto significa dizer: É
melhor sair quando todos querem que você fique do que tentar ficar
quando todos querem que você saia.
São
dicas simples que, por incrível que pareça, auxiliam a melhorar sua
imagem tanto com você quanto com os outros.
Em termos
de Marketing Pessoal, você não precisa se transformar num pavão,
Mas também não precisa ser uma pombinha.
Mantenha o equilíbrio nas mais variadas situações e locais.
Mantenha o equilíbrio nas mais variadas situações e locais.
Marketing
Pessoal é isso: não invente. Não surte para aparecer.
Apenas
seja autêntico.
É isso.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Jornalista: Entrevista ou Questionário?
Olá, Pessoas!
Como profissional de
Comunicação e atuante também na mídia, sempre prestei atenção
em outros apresentadores – e até me espelhei neles – quando o
assunto é entrevista.
Vale ressaltar que
muitos destes apresentadores que admiro estão no rádio.
Puxando a sardinha,
acredito e tenho provas, de que o rádio desenvolve o argumento, o
raciocínio lógico, a oralidade e até ajuda a desinibir.
Estes temas, tão
difíceis de serem abordados pelas faculdades de jornalismo, alcançam
fluidez e soam naturais neste veículo fantástico que exige rapidez
de pensamento e objetividade.
Todo jornalista, quando
não trabalha em uma editoria específica, seja ela de economia,
esporte, cultura, saúde, é, de certa forma, obrigado a ter uma
formação generalista, saber de tudo um pouco.
Sendo assim, fica
difícil aprofundar num assunto para tirar dele o maior proveito
possível e, consequentemente, se fazer entender.
Partindo deste
princípio, tenho notado uma dificuldade em muitos jornalistas em se
fazer entrevistas e então, partem para o mais fácil: um
questionário com algumas perguntas que eles julgam serem as mais
adequadas e vamos para a sabatina!
Numa entrevista,
acredita-se que, como num roteiro, haverá começo, meio e fim.
Ou seja: o apresentador
faz uma introdução do assunto, insere o entrevistado no contexto,
faz a primeira pergunta, desenvolve o argumento e, de acordo com o
tempo disponível, depreende se pode alongar o assunto ou não.
Isto seria o ideal mas
nem sempre acontece.
Poucos são os que
conseguem seguir esta sequência lógica e por isso, se perdem já na
primeira pergunta, quase sempre 'nada a ver' com o objetivo da pauta.
Ninguém precisa ser
'expert' em todo assunto, mas muitas vezes, a realidade exige
um certo conhecimento, um certo preparo antes de iniciar a
entrevista.
O que vemos,
infelizmente, é um questionário sem fim, com repórteres
perguntando a mesma coisa que o entrevistado já respondeu e
constrangendo este a dar uma nova resposta para a mesma pergunta.
Isto não significa
dizer que a elaboração de um questionário não seja importante,
mas há que seguir alguns critérios que nem sempre são levados em
consideração. Muitas perguntas, se respondidas de outra maneira,
podem 'cair' tranquilamente que não farão a menor falta.
É esta sensibilidade
que o entrevistador deve ter.
É esta sensibilidade
que está cada vez mais escassa.
Para isto, vão algumas
dicas:
Preparo do roteiro e
não simples perguntas: Conheça o entrevistado. Seja humilde.
Pergunte de quem se trata ou faça uma breve pesquisa na internet.
Não é necessário ler o currículo inteiro e montar um dossiê
sobre o entrevistado, mas é possível, através de tags, saber quem
ele é;
Atenha-se ao
lead: Perguntas desnecessárias, que qualquer um faria
ou já fez, podem ser descartadas devido a sua irrelevância;
Desenvolva
argumentos de forma sucinta: Muitas vezes, o jornalista que faz
uma pergunta mal elaborada, tenta explicá-la e se perde nestas
explicações se alongando. Pense antes de perguntar;
Acompanhe o
raciocínio do entrevistado: Fique atento, procurando 'ganchos'
que possam gerar a próxima pergunta. Um termo a ser explicado, por
exemplo. Isto enriquece a pauta.
Seguindo estas dicas
básicas, a entrevista ocorrerá de forma fluida evitando a
repetição, tão comum em nossos dias.
E outra dica importante
pra você que faz TV: Quem disse que é preciso ficar rindo para o
entrevistado enquanto ele responde a sua pergunta?
Pense nisso e sua
entrevista será mais enriquecedora das próximas vezes e você
ganhará mais confiança para falar de vários assuntos, mesmo que
estes não façam parte de seu cotidiano.
É isso.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Um pitaco nos anúncios imobiliários
Olá, pessoas!
Falando nisso: você já 'mediu' quantos metros de área verde tem no seu condomínio?
Este número é condizente com o material de propaganda que te entregaram no semáforo?
O que os anúncios imobiliários não mostram:
"Venha para uma reserva de 20 mil metros quadrados de mata virgem".
O comprador só não percebe que, ao chegar no imóvel pronto, este número parece não existir.
O motivo é óbvio:
Vende-se a natureza nos folders mas entrega-se concreto armado com salão gourmet, spa, academias e afins.
O comprador não percebe que, para se construir casas, a área verde é subtraída em prol da construção e assim, gradativamente, o passivo ambiental das construtoras aumenta, mas elas tem como resolver isso com respaldo dos órgãos ambientais: pegam espécies nativas de determinada região e plantam em locais aonde tais espécies não reconhecem como habitat.
É assim que se cresce sem desenvolvimento. Este, fica restrito apenas às propagandas ecologicamente corretas.
Mas, há uma certa coerência em tudo isso, principalmente por parte dos grandes empreendimentos: quem se preocupa em ficar numa mata virgem com todos os equipamentos de um condomínio?
Percebeu como funciona o sistema?
Falar de ecologia e sustentabilidade é fácil.
Agir para que a ecologia e a sustentabilidade seja possível é outra coisa.
É isso.
A especulação imobiliária é um assunto bastante intrigante e pode também gerar muitas interpretações na forma como isso é comunicado aos futuros clientes.
Afinal, quantos e quantos anúncios recebemos falando de sustentabilidade e desenvolvimento?
Será que isto condiz com a realidade na entrega das chaves?
Pensando nisso, teci algumas linhas sobre o assunto para conhecer a sua opinião.
Vamos lá...

Este número é condizente com o material de propaganda que te entregaram no semáforo?
O que os anúncios imobiliários não mostram:
"Venha para uma reserva de 20 mil metros quadrados de mata virgem".
O comprador só não percebe que, ao chegar no imóvel pronto, este número parece não existir.
O motivo é óbvio:
Vende-se a natureza nos folders mas entrega-se concreto armado com salão gourmet, spa, academias e afins.
O comprador não percebe que, para se construir casas, a área verde é subtraída em prol da construção e assim, gradativamente, o passivo ambiental das construtoras aumenta, mas elas tem como resolver isso com respaldo dos órgãos ambientais: pegam espécies nativas de determinada região e plantam em locais aonde tais espécies não reconhecem como habitat.
É assim que se cresce sem desenvolvimento. Este, fica restrito apenas às propagandas ecologicamente corretas.
Mas, há uma certa coerência em tudo isso, principalmente por parte dos grandes empreendimentos: quem se preocupa em ficar numa mata virgem com todos os equipamentos de um condomínio?
Percebeu como funciona o sistema?
Falar de ecologia e sustentabilidade é fácil.
Agir para que a ecologia e a sustentabilidade seja possível é outra coisa.
É isso.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Falar muito não é falar bem
Olá, pessoas!
Frequentemente a
Oratória é confundida como um conhecimento que só deve ser
relacionado aos políticos.
Quando se toca no
assunto, muitos, desconhecedores profundos do tema, sempre citam
algum candidato, algum manifestante ou algo que o valha.
Acontece que a Oratória
precisa ser desmistificada.
Há a necessidade de se
tirar essa aura de pomposidade, intelectualidade e formalidades que
ela exala.
Dá para ser um bom
orador em todos os segmentos, em todos os sentidos.
Dá para proferir
palestras, ensaios, seminários de uma forma fluida, sem rodeios, com
uma comunicação clara e objetiva.
No meu entendimento,
creio que as pessoas deveriam se atentar mais para a importância da
comunicação oral. Afinal, é dela que depende o resultado final de
qualquer um de nossos projetos que são escritos, muitas vezes,
quando estamos sozinhos ou em período de concentração.
Esse recolhimento faz
parte do processo de criação, pois precisamos de um tempo para
conjecturar, organizar, propor e escrever nossas ideias.
E chega uma hora que
estas ideias precisam sair do papel, alcançar novos participantes,
desenvolver novos argumentos, se adaptar às reais necessidades que
nem sempre estão presentes 'na hora da teoria'.
Muitas vezes, achamos
que, pelo fato de falarmos muito estamos falando bem.
E não é assim que a
verdadeira comunicação se processa.
Será que estamos
falando algo com conteúdo?
Será que não estamos
apenas compilando outro (imitando qual um papagaio) ao invés de
expormos nossos próprios pensamentos?
Será que estamos aptos
a enfrentar (no bom sentido) uma plateia e colocar nossos argumentos
com fluidez, de modo que nos sintamos satisfeitos após uma
apresentação?
Pensando nisso,
elaborei algumas dicas simples para facilitar todo esse processo.
Testei comigo mesmo há
anos quando comecei a pensar numa comunicação plena e posso dizer
que os resultados foram satisfatórios.
Pratique você também.
- Estimule sua leitura.
Por mais desconhecido
que seja o assunto num primeiro momento, isso vai auxiliá-lo a
conhecer novas palavras e saber como o outro está pensando sobre
determinado assunto;
- Elabore seu
raciocínio.
Antes de começar a
falar muito, saiba aonde você quer chegar com a comunicação.
Ultimamente, o
storytelling é muito
requisitado e, em suma, nada mais é do que 'saber contar a
história'. Começo, meio e fim são importantíssimos para a
compreensão do outro.
-
O óbvio precisa ser dito.
Muitas
vezes dizemos algo e achamos que o interlocutor entendeu
perfeitamente porque aquilo 'é óbvio'. Isso gera ruído na
comunicação. Não tenha medo de ser explicativo.
-
Seja sucinto e objetivo.
Evitar
floreios e utilizar palavras difíceis que dificultam o
entendimento.
Você
usa alguma rede social?
Crie
um blog. Exponha suas
ideias. Releia. Revise.
Tem
problema em 'se estender muito'?
Então,
utilize o twitter.
Tente expor seu raciocínio
em poucas palavras. Daí a nossa sugestão para vários tipos de
leitura. Nós conseguimos dizer a mesma coisa de formas diferentes.
Basta tentar.
-
Seja direto
O
politicamente correto, muito em uso hoje em dia, pode prejudicar e
até desviar o foco do assunto que você quer abordar;
-
Curto e grosso.
Isto
não significa ser deselegante ou mal educado. Você tem de passar
suas ideias com clareza e objetividade e não se ater a termos usuais
que não levam a lugar algum;
-
Comece treinando em casa.
O
método é simples e tem uma base até familiar:
Como
conseguiremos encantar a pessoa de fora – que não nos conhece –
se nem dentro de casa conseguimos nos comunicar corretamente?
Comece
praticando de forma espontânea, mas consciente, com as pessoas que
estão próximas a você.
Elabore
suas ideias, explique-as e se faça entender.
-
Comece sempre do zero.
Nunca
admita que já sabe tudo. A Oratória é um constante aprendizado e o
falar em público corretamente auxilia não só no trato social como
também no profissional.
Caso precise se
aprimorar com monitoramento, entre em contato e terei a
disponibilidade para assessoria neste sentido.
Afinal, quem não se
comunica, se trumbica, como diria o Velho Guerreiro.
É isso.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Redes Sociais ou simplesmente Virtuais?
Cabe
uma nota de esclarecimento:
Este
post propõe o uso da rede para fins comerciais, não levando em
consideração o mero papel das chamadas ‘redes sociais’ de que
temos notícia. Isto posto, vamos ao tema:
Olá,
pessoa!
Desde
os tempos mais primórdios, o ser humano foi adquirindo a capacidade
de relacionamento a duras penas. Primeiro se estranhando e
posteriormente, vendo no outro um possível parceiro para empreitadas
perigosas, muitas delas relacionadas à caça.
Tudo
se deu da forma mais rudimentar, quando o homem foi aos poucos
perdendo a ideia de que precisava preservar ao máximo seu
território, resumido a um pequeno pedaço de terra, uma caverna,
quiçá uma companheira e um pouco de fogo.
Com
o passar dos tempos, a necessidade de se conseguir algo maior,
necessário à sua sobrevivência e sustento da família, fez com que
se formassem toscas comunidades, um arremedo do que hoje podemos
chamar de cidades.
Essa
necessidade de interação fez gradualmente que o ser humano se
relacionasse com o seu semelhante e esboçasse uma atividade
comercial, antes baseada na troca (escambo) e depois, com a invenção
do papel moeda, na movimentação da roda da economia universal.
Os
contatos sociais, hoje chamados modernamente de networks,
sempre foram importantes, seja para trocar alimentos, encontrar
vontades afins para empreender caçadas ou realizar, no futuro,
relações comercias e tocar projetos.
Cabe
aqui, levarmos em consideração, que nos tempos remotos, tudo era
feito na base do olho no olho, ‘no fio do bigode’, no boca-a-boca
e, assim, se formaram as verdadeiras redes sociais.
Por
quê verdadeiras redes sociais?
Pois
era através delas que os relacionamento se realizavam. Que as redes
eram instituídas e formadas, mesmo que o homem de então não
soubesse classificá-las como tal. Afinal o que era a rede, a não
ser a ferramenta para aprisionar o maior número de peixes,
garantindo a própria sobrevivência e, quem sabe, virar moeda de
troca para outro produto desejado?
Com
o passar do tempo, o termo rede passou a denominar também, a
quantidade de contatos que temos e, indo além, a nossa capacidade de
se formalizar e fortalecer estes contatos.
A
tecnologia parece que veio para dar uma mãozinha a toda essa demanda
e se criaram as redes sociais.
É
aqui que se encontra o cerne desta discussão:
Redes
sociais ou redes virtuais?
Quantas
vezes adicionamos pessoas que nem fazíamos ideia que existia ou
somos adicionados por pessoas que entram em contato num primeiro
momento e depois desaparecem?
Qual
o propósito de, através do achismo, percebermos aquela pessoa com
capacidade suficiente de fazer parte do nosso pseudo círculo de
amizades?
O
que esperar do outro quando esse outro desconhecido é adicionado?
E
assim, as redes sociais se confundiram com redes que nada mais são
que virtuais, ou seja, algo que a imaginamos que vá nos trazer
resultados satisfatórios, tanto do ponto de vista pessoal quanto do
comercial.
Agora,
não precisamos mais de cartões, não precisamos mais de exaustivas
reuniões para fecharmos negócios ou para conhecer melhor nossos
‘prospects’: é só recorrermos às redes e nossos
problemas acabaram!
Tudo
foi substituído pelo e-mail (que raramente é lido) e por um perfil
numa rede qualquer, mas considerada social, aonde colocamos não o
que somos, mas aquilo que, talvez, aspiramos ser.
Um
exemplo?
Aquela
foto com pose de executivo bem sucedido, cheio de amigos importantes
(que muitas vezes ele nem conhece) dizendo-se cheio de compromissos e
contratos importantes, que, quando conhecemos o sujeito, a primeira
impressão já se desmorona.
Qual
a importância de fazermos questão de posar ao lado de figurões que
dificilmente nos reconhecerão passado o clique instantâneo ou de
dizermos coisas sobre nós que não conseguiremos provar?
É
sabido também que muitos negócios são fechados pelas redes
sociais, só que não, mas com um detalhe curioso: geralmente, a
pessoa entra em contato conosco através de outra pessoa que nos
conheceu pessoalmente e não através de sites de busca, embora haja
a possibilidade disso acontecer.
Então,
como utilizar as redes virtuais a nosso favor?
Uma
alternativa é realmente sondarmos os nossos contatos e tentar
fortalecer os laços para que o virtual se torne real e
verdadeiramente social. Se não, não compensa ostentarmos uma
galeria infindável de ‘parceiros de negócio’ que nem sabe que
existimos e estão lá apenas para fazer número.
E
você?
Tem
rede social ou rede virtual?
É
isso.
terça-feira, 12 de março de 2013
Escondendo os Bastidores
(nota básica:
esta postagem não tem a intenção de jogar ninguém ‘pra cima’, nem servir como
artigo para motivação pessoal ou qualquer presepada que tenha esse fim. Visa
apenas e tão somente discutir o porquê algumas pessoas não valorizam o que
conseguem e diminuem o valor de suas conquistas em nome de uma ‘falsa modéstia’).
Olá, pessoas!
Ao longo de
nossas vivências, vamos percebendo que o ser humano não valoriza como deve as
suas conquistas.
Ao conversar
com uma pessoa que julgamos ser bem-sucedida e elogiá-la por algum feito, logo
vemos que ela muitas vezes não se sente como tal. Seja para não despertar
inveja, seja para não alardear os próprios feitos, ela sempre tenta apequenar
as razões do elogio.
Para sermos
mais diretos, melhor citarmos algumas situações e as desculpas dadas por certas
pessoas:
- compra de um
carro novo: é sempre precedida de 'Ah! Mas você não viu o tamanho do boleto!';
- promoção no
emprego: 'mas o serviço aumentou muito e o chefe não é fácil';
- serviço bem
executado: 'é, cara! Mas deu um trabalho danado. Nem sei como consegui';
- voltando de
um cruzeiro: ' fiquei enjoado de tanto balançar e não dá nem pra conhecer nada
em terra.' Ora! Fosse de jipe!
- uma nova
oportunidade de trabalho: 'Nem sei se vou encarar mais essa. Cansa a gente';
- 'Parabéns pela casa nova.': contra-argumento: "É, cara, mas dá um trabaaaalhooo!"
- chegada de um
filho: 'Agora que a gente vai ver o que é bom pra tosse'.
Conquistar
novas oportunidades, seja no trabalho ou na vida particular, deveria ser motivo
de comemoração. Não precisa dar uma festa para cada uma destas conquistas, mas
desvalorizá-las se torna até nonsense.
É certo que nos
esforçamos muito em busca de um objetivo, que muitas vezes esse esforço não
mostra o resultado que esperávamos, mas cada conquista, por menor que seja ou
possa parecer, já é um avanço. Tirar-lhe o valor pode fazer com que nos
desanimemos para próximas ações e fiquemos apenas na expectativa de algo que
nunca vamos alcançar.
Penso que é
exatamente deste mal que padece o Cinema Brasileiro: quando acompanhamos
algumas produções nacionais – tirando as chatices do denominado sitcom –
vemos só sofrimento, só desespero, só agonia. Quando muito, um sorriso amarelo
antes de subirem os créditos.
É o cinema
mostrado do avesso, do lado mais depreciativo, de uma forma que não encanta e
enche os olhos. Ficamos sentados no sofá, apáticos, apenas observando as
mazelas dos personagens sofridos em mais uma ação que se revelará desoladora.
Já nos filmes
americanos, o sofrimento visa uma atividade-fim e não simplesmente o sofrimento
pelo sofrimento.
Steven
Spielberg, quando se aventurou a fazer “ A
Lista de Schindler “ foi interrogado pelo motivo de o filme ser em preto e
branco. O diretor argumentou que 'a vida é colorida, mas a realidade é em preto
e branco'. Não obstante a isso, levou o Oscar de melhor filme entre outros e
que, apesar de ter as agruras dos judeus como pano de fundo, mostrava o empenho
de um empresário de livrar outros seres humanos daquela situação que marcou a
História.
Ou seja, não
era o bastidor pelo bastidor.
Valorizar
aquilo que se alcançou, pode abrir portas para algo maior, quando não precedido
de reclamações intermináveis.
É isso.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
O óbvio TAMBÉM precisa ser dito
Olá,
pessoas!
Ah!
Os meus colegas publicitários com certeza dirão que ideia não se
guarda.
Isto
é óbvio: ao utilizarmos uma boa ideia em um projeto (seja ele
corporativo ou na vida pessoal) sempre vem outra ideia mais criativa
para o próximo projeto e assim sucessivamente. Quando guardamos uma
ideia, abortamos a possibilidade de termos uma ideia mais criativa.
Mas,
quantas vezes um tema nos assalta e estamos impossibilitados para
desenvolvê-lo ou ficamos procurando um argumento que venha
endossá-lo?
Daí,
a necessidade de termos um lápis e um caderninho de anotações para
esperarmos o momento oportuno.
Falando
nisso, este título está na fila aguardando há, pelo menos, uns 6
meses. Isso mesmo: 6 meses!
Agora,
ele vem a calhar devido ao fato que tomou conta de uma das principais
revistas do país: a Exame.
No
artigo,
consta que a diretora de criatividade da Blackberry
(as empresas se utilizam destes artifícios para aproximar a marca do
seu target: Will.i.am,
Lady Gaga são outros exemplos) a cantora Alicia Keys foi pega
enviando mensagens nas redes sociais através de um dispositivo que
utiliza o sistema iOS, portanto, do seu maior concorrente.
O
curioso é saber que a Blackberry
foi líder no segmento smartphone, tendo
perdido essa liderança justamente para a Apple,
fabricante do iPhone, que utiliza este sistema.
Ao
ter a divulgação comentada, a cantora e diretora de criatividade se
desculpou dizendo ter tido sua conta no Twitter hackeada.
(não
que tenha realmente acontecido, mas também é uma desculpa óbvia).
Levando
para o termo corporativo, quantas empresas se esquecem de informar
seus colaboradores sobre suas tarefas básicas, achando que eles já
saibam o que deve ser feito.
Com
isso, grandes lacunas se
abrem dentro das organizações
que, a exemplo da Blackberry,
podem até investir milhões em publicidade mas se esquecem de
alertar o seu board sobre
questões simples: neste
caso, não usar aparelhos do concorrente. Aliás, a primeira medida
quando empossou a diretoria de criatividade, deveria ser substituir
todos os aparelhos.
A
informação deve ser não só
controladas, como também discutida
nos seus mínimos detalhes, pois eles podem
fazer toda a diferença.
Quantos
de nós já não vimos um exemplo como este?
Uma
empresa contrata um estagiário e o
RH não lhe informa que sua
tarefa será auxiliar o seu superior imediato. Isto
é óbvio. Este, por sua vez,
acha que o RH já informou ao
estagiário das suas funções
e que 'não precisará passar o que deve ser feito'. Óbvio.
Como nada foi passado de antemão, o
estagiário começa a perambular pelos demais setores com cara de
cachorro caído de mudança sem
saber o que fazer. O funcionário antigo começa a achar que o
estagiário está perambulando por pura vadiagem (óbvio) e, ao invés
de informá-lo sobre suas funções, decide ganhar uns pontos com o
chefe (óbvio). O chefe pega marcação com o novato (óbvio) e, ao
pensar que este foi informado pelo RH (seria óbvio), o demite na
primeira oportunidade por não executar sua tarefa (também óbvio).
Ao ser demitido, o ex-estagiário leva uma ideia negativa da empresa
(óbvio) que até tinha boas intenções com ele (óbvio) mas não
soube informá-lo.
Na
vida pessoal também é assim: quantas vezes não esquecemos de
perguntar e de falar o óbvio?
Vamos
ao mercado e, ao comprarmos frios nos esquecemos do pão, e, ao
chegar em casa e sermos perguntados sobre a falta do pão, nos
defendemos com a pergunta: Mas era pra comprar? Por que você não
falou? E recebemos a réplica: Por que você não perguntou?
Nas
empresas acontece o mesmo: ao omitirmos o que seria o óbvio, damos
razão e força para ambas as partes, mesmo que estas não estejam
devidamente certas.
Por
que você não falou? Porque você não perguntou.
O
óbvio TAMBÉM precisa ser dito, pois nem sempre o outro está
pensando o que achamos que ele esteja pensando. Geralmente não está.
No
caso da Blacberry, nem a diretora de criatividade estava.
É
isso.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Ronaldo na medida certa da especulação do povo
Olá,
pessoas!
Há algum
tempo a Rede Globo, através do Fantástico, exibiu uma reportagem em
vários capítulos com aquele que é considerado o maior goleador de
todas as Copas e que por esse feito, desbancou até os mais variados
ícones de tempos modernos e remotos.
O tema da
reportagem era um desafio: fazer Ronaldo Fenômeno perder alguns
quilinhos que tanto o atormentam e à crítica esportiva. Por essa
atitude, especula-se que tenha engordado a sua já polpuda conta
bancária com módicos 6 milhões de reais.
Tal
especulação aguçou a criatividade de seus detratores. Os mais
comuns, sugeriam à Vênus Platinada encaminhar a quantia ao “Criança
Esperança”, pois, pagar 6 milhões ao Fenômeno era um tremendo
desperdício. Além do mais, por que pedir dinheiro para causas
consideradas nobres – como o Criança Esperança – e investir
dinheiro em causas fúteis, como incentivar um jogador a emagrecer?
O
objetivo deste artigo não é realçar as qualidades futebolísticas,
envolvimento com campanhas publicitárias milionárias ou causas
humanitárias, mas sim, mostrar que qualquer pessoa que esteja em
evidência vira alvo fácil da opinião pública, quase sempre
disposta a detratar alguém.
Aqui,
fica a pergunta: Quem nunca foi criticado por usar ou ostentar algo
considerado supérfluo para os demais? Quem nunca ouviu que 'deveria
gastar o dinheiro em outra coisa'? Como diria Renato Russo, 'todos tem suas próprias razões'; e estas razões são as mais variadas e
incompreensíveis aos olhos de quem não esteja vivendo a mesma
situação – seja de repúdio ou consternação.
A
história de Ronaldo tem a ver com a busca do novo, do
empreendedorismo e, acima de tudo, da capacidade de conseguir
explorar todas as nuances e possibilidades de sua carreira. E,
diga-se de passagem, isto não é tarefa fácil. Não é raro vermos
na crônica esportiva casos e relatos de jogadores que terminam a
carreira e não tem mais com o que se manter, ficando à mercê de
favores de amigos ou vivendo da caridade da tão 'gentil' opinião
pública, que se refestela em papos de futebol e conversas regadas a
cerveja e petiscos em rodas de botequim.
Para
colocarmos mais um pouco de lenha na fogueira, façamos mais uma
reflexão: Quantas pessoas que estão se dizendo preocupadas com esta
questão, fazem parte de algum programa que visa acolher crianças
desamparadas e reintegrá-las às suas famílias de origem? Será que
estas pessoas tão preocupadas com o futuro das criancinhas de
programas sociais gostaria de praticar adoção a médio ou longo
prazo?
Ronaldo
não vive só de mídia.
Em breve,
vai lançar sua biografia, com edição limitada, acabamento
artesanal e preço em torno de 6 mil reais.
Como se
percebe, é um trabalho destinado a poucos, afinal, a história do
Fenômeno todo mundo já sabe.
Ou acha
que sabe.
É isso.
![]() | |
Uma das imagens disseminadas pela web |
sábado, 12 de janeiro de 2013
Esqueceram do Mestre de Cerimônias
Olá, pessoa!
É muito comum num
evento, seja ele social ou corporativo, o organizador ter de se lembrar de
todos os detalhes, ou de quase todos.
Para que um evento
tenha realmente sucesso é necessário não só ser aparentemente
bonito. É preciso que ele consiga ser inesquecível.
Pelo menos é isso que
a maior parte das agências que trabalham no segmento prometem no seu
mote publicitário.
Mas a realidade é bem
outra. Falta o item indispensável para que um evento possa
realmente transmitir a mensagem proposta quando ele foi pensado.
E é aí que mora a
maior lacuna: como falar a linguagem do organizador ou contratante,
se não há ninguém que a diga?
Panfletos? Banners?
E-mails? Redes sociais? Cochichar a proposta ao pé do ouvido de cada
convidado?
Pensa-se em tudo ou em
quase.
Se num evento social,
tal como formatura, baile de debutantes ou casamento, são
necessários local, decoração, quantidade de convidados,
cronograma, som, iluminação, num evento corporativo, acrescenta-se
o grau de exigência dos convidados representantes dos respectivos
setores.
Toda realização e
planejamento de um evento demanda um investimento financeiro em todas
as suas fases. Sendo assim, a escolha dos profissionais faz toda a
diferença. De nada adianta se gastar horrores na organização e
planejamento se, na hora H, não tiver quem introduza o espetáculo
(que evento não o é?) com mestria e competência.
Parece absurdo mas isso
acontece com frequência.
Quantas e quantas vezes
não se recebe telefonemas de última hora de organizadores
desesperados procurando quem execute este serviço em cima da hora.
Pior! Com o argumento de 'não se ter verba'. Ora! Se gasta em todo o
processo e na hora mais importante, da execução, não se pode pagar
alguém competente para fazê-lo?
Ou seja: pensa-se em
tudo, mas não numa das peças principais: o mestre de cerimônias,
que é quem vai chamar toda a responsabilidade do evento pra si,
coordenar todo o andamento, ditar o compasso e improvisar caso haja
falha (e onde não há?) para que o convidado e o anfitrião não
fiquem em maus lençóis.
Em casos de eventos
sociais, geralmente se coloca um tio, um pai ou um curioso qualquer
que 'tenha a voz bonita' – sempre ela – para fazer a lambança. A
premissa é sempre a mesma: não há verba para a contratação de um
profissional, então, dá-lhe improviso e bem malfeito.
Nas empresas também
ocorre o mesmo. Na última hora, alguém se candidata a fazer o
serviço – desta vez, por ser desinibido – e o evento, pensado
primeiramente para ser um cartão de visita se torna um festival de
frivolidades e de gente perdida não vendo a hora que tudo termine.
Quando se contrata um
profissional com vivência no meio, o sucesso do evento é garantido.
Afinal, mesmo em confraternizações, raramente um evento é
analisado (pró e contra) na hora em que acontece, mas sim, no dia
seguinte, quando se passou todo o calor da emoção.
Qual a imagem que você
quer passar do seu evento?
Se for uma imagem boa,
não esqueça de colocar o mestre de cerimônias no seu check list e,
principalmente, no seu orçamento.
É isso.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Redes Sociais: Distanciando pela (falsa) Proximidade
Olá, pessoas!
Sou
entusiasta da tecnologia, das redes sociais e de tudo que puder facilitar a
comunicação. Por outro lado, abomino o seu uso indiscriminado apenas para quem
quer passar uma imagem de bonzinho, afinal, ser politicamente correto está mais
que na moda e, resumindo, ser falso e prepotente também.
Nas redes,
podemos ter vários amigos atrelados ao nosso perfil, lotando nosso perfil,
pedindo ingresso em nosso perfil, o que de certa forma, pode nos dar aquela
falsa impressão de popularidade.
Ledo engano.
Quando
compartilhamos algo nas redes, principalmente no famoso facebook, instantes
depois, recebemos vários ‘curtir e compartilhar’, ainda mais quando se trata de
algo que não acrescente nada relevante à vida de alguém. Se for trolagem, memes
ou notícias sobre futebol então, prepare-se! Você virou celebridade instantânea
e será tido como ‘o cara’!
As redes
podem gerar negócios e aproximar profissionais de diversos setores, mas é
comum, numa reunião presencial agendada através delas, verificarmos uma certa
animosidade no tocante a opiniões, atitudes ou posturas.
Sendo assim,
melhor continuar no mundo virtual destilando falsidades e demagogias e
agradando todo mundo, se passando por bonzinho, do que tentar entender e
aceitar o outro como ele é.
É comum
fazermos projetos e postarmos nas redes e recebermos um ‘me chama’, ‘é isso aí’,
‘força aí’, ‘sucesso’, ‘conte comigo’ e coisas do tipo.
Animados que
ficamos, é claro que na hora da execução dos projetos, vamos fazer valer nossa
tão proclamada influência virtual e recorremos ao povo da animação on-line, que
posta mensagens positivas, critica o time do outro ou implora pela chegada da
sexta-feira. A surpresa é tão acachapante quanto as mensagens de apoio: a
sonoridade falsa se reverte na mesma hora e o apoio dado através das redes se
transforma num fardo pesadíssimo de se carregar e o resumo é sempre o mesmo: ‘boa
sorte’.
E assim, se
constroem ‘relacionamentos’ calcados na mediocridade, na falsidade e na
linguagem moderninha do politicamente correto.
O ser humano
está cada vez mais se tornando uma ilha e se achando conectado, criando uma
distância pela (falsa) proximidade. Enquanto isso, a sua capacidade de
articulação, de envolvimento com a sociedade vai minguando e ele se sentindo
cada vez mais só – daí ir se lamentar, também nas redes sociais.
Não seria a
hora de largarmos o clique de sofá e ligarmos para alguém em razão de seu
aniversário, visitar um parente, ir ver um bebê de um amigo ao invés ficarmos
dando ‘curtir’ nas fotos que acompanham o crescimento da criança?
Distribuir
orações e correntes pela web, compartilhar foto de criancinha desaparecida há
18 anos ou publicar fotos de acidentes pedindo ‘paz no trânsito’, não vai nos
tornar seres humanos melhores, nem será indicador de nossa preocupação com o
próximo. Ao invés disso, nos tornará presunçosos e recalcados ao percebermos
que não ajudamos de fato, apenas compilamos algo que foi mal produzido por
outrem.
Cases:
As redes
sociais, tal qual se tornaram hoje, replicam atitudes do dia a dia, como por
exemplo:
A pessoa que
está do seu lado e, ao sair, diz ‘um abraço’ e vai embora; é o convite
respondido com um vago ‘se der eu passo lá’; é um encontro combinado com o
manjado ‘vamos marcar um dia’ quando há a oportunidade de se resolver naquele
instante com um simples ‘não’.
Já que o
politicamente correto foi deixado de lado nestas linhas, o que dizer daquele
que nunca mais viu um amigo ou fez conta dele e, ao saber de sua morte, vai
colocar no seu ‘perfil’ um falso: R.I.P. e destila um monte de oração
espirituosa em favor dele?
Hipocrisias assim estão à solta por aí, poluindo as redes.
Para
exemplificar, encerro com um ocorrido que me fez continuar com fé no ser humano
– o de verdade, não o virtual:
Dia desses
precisei de um contato numa empresa para a qual já tinha prestado serviço. Era
em outro departamento e, como sempre, recorri ao e-mail de um velho amigo que conheci
nesta empresa anteriormente. Horas depois, ele me retorna, também por e-mail,
dizendo não fazer mais parte do board e que não sabia quem era o responsável
pelo departamento a que me referi.
Agradeci, como
de praxe, falamos sobre amenidades e desconectamos. No dia seguinte, ao
verificar meu e-mail, encontro lá nome e telefone do responsável pelo
departamento que havia solicitado. Este meu amigo disse que tinha entrado em
contato com a antiga empresa e me recomendado e, consequentemente, conseguido
as informações de que eu precisava.
Ao fazer este
comentário com minha esposa durante o jantar ela me disse: “É isso que toda
pessoa correta deveria fazer, mas, como isto está cada vez mais raro, ao agir
desta forma (correta) pessoas se tornam especiais".
Realmente
este meu amigo faz parte deste rol cada vez mais reduzido atualmente.
Detalhe: não
o conheci curtindo suas trolagens ou compartilhando assuntos irrelevantes. O
conheci durante um evento, tomando café e dando um abraço ao final da reunião.
É isso.
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