quinta-feira, 14 de junho de 2012

O experimentalismo mainstream do Fun.


Olá, pessoas!
Ao ouvirmos a banda Fun temos a sensação de que estamos diante de um musical, tal a extensão vocal e estilo empregados nas execuções.
O performático, embora discreto band leader Nate Ruess se utiliza de timbres apropriados e mostra a sua técnica ao cantar e também a criar formas de persuadir a plateia para sua mensagem.
A banda, formada em 2008, é composta por multi-instrumentistas que fogem da batidinha convencional do mundo pop colocando elementos percussivos que beiram o puro experimentalismo sem deixar de lado o mainstream.
Jack Antonoff se reveza nas guitarras e vocais enquanto Andrew Dost se esmera na percussão, teclados, pianos e no flugelhorn, um instrumento sinfônico que é apresentado ao pop com eficiência.
Este power trio é acompanhado de perto pelos também talentosos Nate Harold (baixista), Emily Moore (vocal de apoio, guitarra e teclados) e Will Noon na bateria.

Algumas notas:
O timbre um tanto nostálgico do Natt Ruess consegue fazer um mashup entre o novo e o antigo e suas músicas tendem a explorar ao máximo o seu agudo, por vezes nos remetendo a uma ideia de presenciar a um musical - apesar da tecitura vocal, Natt dificilmente apela para os vibratos, criando uma atmosfera apenas vistas em musicais da Broadway. A leveza das suas músicas anda a passos lentos até desembocar em guitarras pesadas e vocais bem elaborados que fazem contraponto com efeitos percussivos que podem beirar um tema de Olimpíada. (some nights)


Para acompanhar, acesse o site http://www.ournameisfun.com/

É isso.

domingo, 10 de junho de 2012

Pipoca e Amor Virtual


Olá, pessoas!

No livro "Manual do Amor - Encontre sua cara metade e Seja Feliz" a autora Cláudya Toledo em linhas gerais coloca que a falta de tempo faz com que cada vez mais pessoas recorram à internê para buscar uma pessoa que a complete e consequentemente a faça feliz.
Desconsidere-se aqui toda a análise feita por Carl Jung quanto a individuação, cujo sumário é 'seja completo antes de querer completar alguém' (sic).
Some-se à falta de tempo, uma questão muito difícil de ser esclarecida na cabeça de quem procura alguém para conviver: como conhecer o outro?
Com isso, sites de relacionamento especializados em serem cupidos disponibilizam todas as características, não só físicas como também emocionais e intelectuais do candidato ou pretendente. De posse dessas informações, basta clicar e começar a correspondência, primeiro online e depois presencial.
O mercado para este tipo de serviço atende a uma demanda crescente. Vale ressaltar que há um preço para tudo isso, afinal, não se ajuda alguém a ser feliz com intuitos apenas filantrópicos.
Tempos modernos? Novas formas de se relacionar?
Pois bem.
Não sou avesso de forma alguma à tecnologia, pois sou usuário de controle-remoto, smartphones, notebooks ou outras traquitanas tecnológicas, sou adepto do touch-screen e ainda sonho com um mundo wi-fi ou bluetooth (pois ainda equacionei por quê tenho que conectar 3 fios a um módulo para obter uma 'conexão sem fio') mas não sei se recorreria a tecnologia para encontrar alguém, pois acho que a questão do relacionamento não se resolve com um clique.
Afinal, não procuramos outra pessoa para nos relacionar no mundo real, compartilhar do nosso cotidiano, dividir com ela nossas forças, fraquezas, expectativas, sonhos?
Como é que vamos confiar aos meios tecnológicos uma tarefa tão particular, tão minuciosa quanto conhecer alguém para levar uma vida?
Sabe-se por pesquisas que todos nós temos uma preocupação com a preservação da autoimagem, ou seja: sempre nos pintamos bem diferente do que realmente somos. Então, quem garante que não vamos superestimar um perfil virtual, colocando qualidades que não temos ou tempo de que não dispomos para ter alguém a nosso lado?
Será que, ao comprar um perfil virtual para nos relacionar, não estamos perdendo a chance de conhecer o outro por completo, do jeito que ele realmente é?
E com relação ao tempo? Será que quando conseguirmos alguém (virtual) vamos arrumar também momentos para ficar junto desse alguém (real)?
Será que, ao adquirirmos um perfil via internê, que não nos satisfaça na vida real, não iremos voltar a clicar para conseguir outro alguém adequado? E o diálogo? Como é que fica nestas horas?
Me recordo que, tempos atrás, era moda 'ir morar com o outro para ver se ia dar certo'. Ocorria que, após este 'live-drive', muitos se decepcionavam e voltavam para o lugar de origem e se frustravam com esse tipo de atitude, afinal 'juntar escovas' não é tarefa para qualquer um. Quem se empreende numa empreita como estas, sabe que a liberdade consiste também em respeitar a liberdade do outro (citando Rosa Luxemburgo).
Nada nos muda tanto quanto a convivência.
Um relacionamento é feito de pessoas reais, com acontecimentos reais e com vivências reais.
Ao procurarmos 'a cara-metade' pela internê, corremos o risco de namorarmos, noivarmos, casarmos com um avatar que nada tem a ver com aquilo que realmente procuramos e esperamos encontrar para compartilhar bons e maus momentos.
Perfis virtuais costumam ser bem diferentes dos perfis reais...
Amor num clique pode dar certo sim, mas só se for na telona, que muitas vezes compartilhamos com uma pessoa real ao nosso lado comendo pipoca e tomando refrigerante.
É isso.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Escócia Indie de Franz Ferdinand


Olá, pessoas!

Nossa resenha musical de hoje retrata os escoceses do Franz Ferdinand...

Antes de se reunirem definitivamente em 2002, na Escócia, todos os integrantes já participavam de bandas desde os anos 1990.
A reunião se deu quando Alex Kapranos, o band leader, convidou Paul Thomson, batera e vocais para fundarem um grupo que conseguisse manter as batidas da cena indie que aconteciam naquele momento.

Mas, qual a inspiração para batizar uma banda com nome próprio?
Diz a lenda que o nome foi inspirado no arquiduque austríaco que, após ser assassinado, deu origem à Primeira Guerra Mundial.
Se você achou estranho, é bom lembrar que todos os integrantes do Franz tocaram em bandas de nomes esquisitos, como The Karelia, Yummi Fur e Embryo.

Numa primeira audição destes caras, tem-se a impressão que estamos diante de bandas como Talking Heads, por exemplo.
Nesta aqui, parece até que o David Byrne se faz presente com aquela irreverência dos velhos tempos em que a música se tornava referência para a posteridade!
Franz Ferdinand é música para várias percepções e você também pode fazer a sua.



É isso.




quinta-feira, 10 de maio de 2012

Carlos Cunha entrevista Diretor da ESEF Jundiaí/SP


Olá, pessoas!


O Programa Radioatividade, apresentado por Carlos Cunha, sempre com pautas relevantes, visa atender  a uma audiência qualificada e esclarecer dúvidas sobre os mais variados  temas.
A tônica da programação, além de incluir opinião e músicas que não agridem os ouvidos, traz assuntos de suma importância para o horário.
Nesta quinta-feira, 10 de maio, o convidado foi o professor doutor Fernando Balbino, diretor da Escola Superior de Educação Física (ESEF/Jundiaí).
Durante a entrevista, falou sobre o cenário da Educação Física, que cada vez mais exige conhecimentos elevados dos seus profissionais. Ressaltou que, além da fisiologia do esporte, os alunos se dedicam à prática da filosofia, sociologia e demais ciências sociais, com o objetivo  de proporcionar a seus futuros clientes  uma melhor qualidade de vida.
Dentre outros assuntos, ressaltou a importância da ESEF, que comemora 40 anos em julho, tendo formado mais de 3800 profissionais ao longo de sua existência.
Assunto sério, abordado de forma descontraída e com uma linguagem dinâmica que renderam bons pontos na audiência.
O Programa Radioatividade vai ao ar pela Rádio Cidade Jundiaí AM 730Khz (www.cidadeam.com) de segunda à sexta-feira, das 12h30 às 15h00, com produção e apresentação de Carlos Cunha.
Você pode fazer parte da comunidade no facebook: radioatividade é isso

Aguardem. Em breve a entrevista na íntegra.

É isso.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A irreverência de George Brassens


Olá, pessoas!

Ele foi dono de um estilo único e debochado.
Suas músicas costumavam passar a sociedade da época em revista e por isso incomodavam muita gente. Incomodavam tanto que muitas delas tinham permissão para serem executadas só depois da meia-noite.
Depois de elogios deste tamanho, comecemos a ouvir George Brassens.
Ele nasceu em Sète, um porto banhado pelo Mar Mediterrâneo utilizado para pesca. Cresceu num ambiente plural do ponto de vista ideológico com a mãe conservadora  católica e o pai um pensador livre. Estas diferenças eram deixadas de lado quando a família se sentava para ouvir música. George, com apenas 4 anos devido estas influências, já conhecia uma centena delas.
Era excêntrico e achava que a voz era tão versátil que nem necessitava de outros acompanhamentos, tanto é que dizia que os cantores nunca deviam ser acompanhados por orquestra. O motivo era simples: segundo ele, as notas musicais dos instrumentos poderiam ofuscar o verdadeiro significado das letras.
E foi seguindo esta linha que vendeu mais de 80 milhões de álbuns. Faleceu aos 60 anos em Saint-Gély-du-Fesc, uma pequena aldeia francesa.
Embora nem tanto divulgado, é citação certa para os amantes e pesquisadores da música francesa.

É isso.






terça-feira, 24 de abril de 2012

Programa Radioatividade na BAND

Olá, pessoas!

O Programa Radioatividade, apresentado por mim, vai ao ar de segunda à sexta, das 12h30 às 15h00.
Neste post a gente mostra um pouco sobre os bastidores de uma produção radiofônica, através do programa Magazine, apresentado por Natt Naville pela Band Regional (Canal UHF 47 e NET12).
Num bate papo pra lá de descontraído, houve muita interação com a equipe da TV, apresentação dos quadros do programa, a proposta e, ao final, um bate-bola com Paulinho Maurício, parceiro na "A Hora do Limbo" onde a gente costuma trocar figurinhas, falando dos assuntos que impactam a sociedade nos segmentos mais variados com uma ponta de humor, descontração e, outras vezes, com indignação. Nesta, a gente estava descontraído!
Assistam e deem sua opinião, afinal, conectividade é isso.

É isso.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O talento e experimentalismo de Gotye


Olá, pessoas!

Misturando timbres, sons e muitos sintetizadores conectados a placas de som, computadores e outras traquitanas tecnológicas, ele se tornou referência para quem quer ouvir algo diferente. O destaque é Wouter de Backer, ou simplesmente Gotye.

Antes de se tornar um fenômeno através da internê, Gotye nunca contou com grandes produtores. Isto lhe deu total liberdade de criação e o fez utilizar ao máximo os efeitos sonoros, referências à épocas e vários ritmos. Colocando tudo isso ao lado de sua tecitura vocal, a audição se torna leve e passa muito longe da monotonia.

Há muito ainda a ouvir de Gotye.
A gente encerra com Somebody I Used To Know.




É isso.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Etta James: Passeios musicais


Olá, pessoas!

Ela foi do soul ao blues, do jazz ao gospel e se consagrou como um dos maiores nomes do R&B.
Se a chamarmos de Jamesetta Hawkins, poucos reconhecerão, mas não chegaremos a tanto. 
Senhoras e senhores...Etta James!
Seu nome foi invertido pelo empresário Johnny Ottis para dar melhor sonoridade. E assim Etta James se tornou conhecida por muitos, já que seu talento já era notado desde os 5 anos de idade, quando fazia parte do coral da Igreja Batista - um celeiro para despertar grandes vozes.
Como muitas vezes o sucesso se torna algoz, Etta James se envolveu em romances mal sucedidos quase sempre afogados em álcool e sérios envolvimentos com outras drogas, o que acabou prejudicando sua carreira, mas não conseguiram estragar a sua reputação...
Merecidamente recebeu uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood e tempos depois, não resistindo a uma leucemia acompanhada de outros problemas de saúde, morreu aos 74 anos num hospital da Califórnia.
Mesmo assim, deixou um legado que os amantes da metaleira e do groove jamais vão esquecer.
É isso.

Para ouvir, clique

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As águas na nossa bossa


Olá, pessoas!

A boa música sempre foi referência para os ouvidos exigentes e privilegiados tanto aqui como lá fora.
Não é raro nossos principais compositores e intérpretes serem homenageados com tributos pelos artistas internacionais ou receberem citações deles em entrevistas do showbizz.
Por isso, o Circuito da Música se deu a essa tarefa hercúlea, que é falar da música brasileira – este território tão vasto que mistura a facilidade do vocabulário e neologismos com a dificuldade da erudição simples proporcionada pela bossa nova.
O ‘brazilian jazz’ fascinou e fascina ainda os mais diversos intérpretes ao redor do mundo. Muitos deles, como é o caso de David Byrne, ex-líder do Talking Heads, não quiseram arriscar o pelo e convidaram cantores genuinamente brasileiros para os auxiliarem nesta empreitada.
Ao ouvirmos uma música brasileira interpretada pelos gringos, percebemos a riqueza de detalhes e a peculiaridade clássica de um país tropical.
Até o senhor de velhos olhos azuis Frank Sinatra fez questão de participar de nossa musicalidade ao lado de Antonio Carlos Brasileiro Jobim.
Quer mais privilégio que esse?
Pois bem, neste programa vamos abordar apenas uma música do nosso cancioneiro: “Águas de Março” ou Waters of March, como eles dizem lá.. .Atentem para a variedade de ideias a que tiveram acesso os grandes nomes apresentados aqui.
Al Jarreau, um monstro sagrado que se tornou o único artista a ganhar prêmios Grammy em categorias diferentes: jazz, r&b e pop, dá a sua palhinha ao lado de Oletta Adams, que ficou famosa em terra brasilis após fazer os vocais de Woman In Chains com os Tears for Fears.
A excepcional banda Matt Bianco, conhecida por seus arranjos impecáveis que fundiam vocal e instrumental numa alquimia indelével, apresenta a cantora Basia numa versão tropicalíssima bem a nosso estilo...
E o que dizer da parceria entre David Byrne e Marisa Monte?
O líder dos Talking Heads e agora ativista ambiental, timbrou uma canção a sua maneira e deu uma outra cara meio world music bebendo de nossa fonte – com o devido perdão pelo trocadilho - e nem parece aquele cara que urrava aos quatro cantos dizendo ser um psicopata.
Isto prova que a música brasileira de qualidade continua chamando a atenção de gente lá fora que, devota a ela o seu talento e interpretação impecáveis.

Parte A


Parte B


É isso.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Janelle Monáe. Só isso

Olá, pessoas!

Com figurino elegante e um penteado exótico, a cantora, compositora e bailarina norte-americana Janelle Monae recebe uma crítica positiva pelo seu trabalho executado com muita energia e fôlego de atleta.
Suas apresentações vigorosas não costumam deixar ninguém parado e, quem consegue fazer isso, fica com aquele ar de 'aonde ela consegue tanta energia?'
Chamada pela revista Vogue de 'um tipo diferente de diva', ela prima pela qualidade das canções e escolha de talentosos músicos para estúdio e palcos.

Suas composições fazem alusão ao popjazz sessentista e por isso, trazem nos arranjos uma sinfonia que não é muito típica em músicas que frequentam os hit parades pelo mundo, por isso, chamam a atenção quando executadas.

Seus primeiros trabalhos focaram quase que um history board com uma tal de Cindi Mayweather, uma heroína que tinha uma raça archandroid encarregada de libertar a humanidade através da música. Uma ideia um tanto desconexa e cheia de viagens que levaram a ritmos alucinantes.

Durante as produções, já se juntou a Big Boi do Outcast, Erykah Badu e à bandas como No Doubt e Paramore. Mas é no recôndito de seu estúdio em Atlanta que ela processa toda a alquimia adquirida de incursões mundo afora.

Estranha, exótica e elétrica? Talvez Janelle Monae seja a archandroide ou um arquétipo de si mesma.

É isso.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A ciranda do tempo sem botão de ‘desligar’


Olá, pessoas!
Num mundo dinâmico, por muitas vezes a roda do cotidiano começa a girar numa velocidade que só percebemos quando já estamos prestes a ser tragados por ela, tal qual foi retratada na engrenagem esmagadora de Chaplin em “Tempos Modernos”.
Trabalhos acumulados sobre a mesa, agenda lotada, telefone tocando, e-mails bombando, projetos por apresentar, relatórios para entregar, metas para bater (profissionais ou pessoais), estudos, pesquisas, enfim, toda sorte de tarefas que nos impedem de ter tempo suficiente para organizar tudo isso em um dia.
E a sensação que fica é que, por mais eficientes que sejamos com relação ao nosso dia, não estamos rendendo o suficiente para atender tal demanda e assim, procuramos novas ocupações para preencher este vazio que parece ter nos atingido a alma e, sem perceber, adquirimos o mal moderno chamado stress – no pior sentido da palavra.
Explicando melhor, o stress é necessário para deixar o nosso corpo em alerta – seja para executar ações simples, como atravessar a rua, seja para despertar um reflexo para manobrarmos o carro no trânsito caótico ou tomarmos uma atitude que requeira urgência – mas muitas vezes este alerta é despertado ininterruptamente, tal qual uma campainha que não para de soar. A sutileza desta situação é tal que passamos a encará-la como normal. Mas não é...
Especialistas na área dizem que quando o alerta é intermitente, é hora de parar e relaxar, abstrair, pensar ou fazer algo que nos dê prazer.
Em princípio, este discurso é lindo e por hora passível de execução, certo? Afinal, basta treinarmos a mente para que o stress não nos pegue desprevenidos.
Mas como colocar isso em prática? Qual a aplicabilidade de toda essa teoria? Como simplesmente nos desligar, quando estamos a todo momento sendo conectados por mensagens SMS, compromissos, e-mails e outros meios que corroboram para que fiquemos sempre ‘ligados’? 
Tais conexões se processam a uma velocidade que sentimos falta delas quando cessam. Aliás, quem não se preocupa quando o celular não toca ou a caixa de entrada fica sem novas mensagens por algum tempo?  E assim, não conseguimos nos entregar ao ócio produtivo para lermos um livro, ouvirmos uma música, conversarmos com um ente querido - mesmo que próximo - ou visitar um amigo.
Quem já não ouviu ou proferiu a frase “Estou na correria?” 
E assim, tentamos entender a neura de Raulzito quando disse “pare o mundo que eu quero descer”.
Muitas vezes temos em livros de autoajuda e palestras toda a hipotética solução para fugirmos dessa ciranda, mas, como aplicarmos estas boas práticas em nosso cotidiano tão cheio de coisas?
E se o mundo parasse por alguns instantes? Será que nos sentiríamos aliviados?
É isso.
Para musicar estas palavras, nada melhor do que recordarmos a grande Legião Urbana:

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amy Winehouse além dos tablóides


Olá, pessoas!


De 14 de setembro de 1983 à 23 de julho de 2011.
Este é o período que resume a trajetória de uma londrina de família judia e com tradição musical ligada ao jazz, chamada Amy Winehouse.




Logo quando surgiu, surpreendeu a crítica e os ouvidos mais apurados que procuravam uma outra pessoa por trás daquela interpretação visceral que remetia aos maiores ídolos da soul music. 
De pele clara e cabelo 'bolo de noiva', Amy Winehouse estreou no meio fonográfico com FranK, onde, além de trazer um timbre à la Sarah Vaughan e Macy Gray, colocava nas suas canções o que achava da vida e de si mesma.
Com a carreira consolidada lançou Back to Black que a colocou no topo das paradas quando venceu 5 das 6 indicações ao Grammy. 


Deixando todos os assuntos dos tablóides de fora, Amy foi uma artista excepcional, beirando a genialidade e com enorme senso de produção artística, já que seus músicos, todos negros, eram escolhidos a dedo e precisavam ter um apego às raízes do jazz.
A interpretação dos arranjos intimistas fazia dela uma cantora única, sem comparação, servindo de referência para outros nomes que surgiriam posteriormente.


Amy Winehouse se foi jovem e deixa uma legião de fãs, não pelas suas atitudes, mas pelo seu gosto por uma boa música.


Se está descansando em paz, não nos cabe julgar.


É isso.
Clique para ouvir


quarta-feira, 20 de julho de 2011

O lado nada pretensioso do Kings of Convenience


Olá, pessoas!

A uma primeira audição, o som desses caras pode parecer algo já conhecido de muitos, como por exemplo Peter Paul and Mary, Simon e Garfunkel e Belle and Sebastian.
Mas de quem queremos falar se não destes ícones do folk?
Da dupla  Erlend e Eirick, ou simplesmente, do Kings of Convenience. 
As vozes, colocadas de forma delicada, trazem os traços de simplicidade das canções e da despretensão destes noruegueses que já foram uma banda antes de se transformarem em duo. 
Lá pelos idos de 1999, eles se apresentavam em festivais europeus antes do lançamento do projeto embrionário chamado Quiet is The New Loud. Apesar da repercussão positiva, eles fizeram um período sabático onde Erling se aventurou por Berlim para gravar um projeto solo, enquando Eirik formava sua própria banda.
Terminada essa fase de experimentos, voltaram a se juntar e produziram Riot On A Empty Street, que chegou ao topo das paradas européias.

O Kings of Convenience nunca se importou com os críticos que os rotulam de pop underground e continuam fazendo o seu folk, embora para poucos ouvidos, da mesma maneira que começaram: sem pretensão.

É isso.
Audiocast? Clique aqui